sábado, 27 de outubro de 2012

Salvos pela poluição

Voltando de um curso sábado, muito cansado mentalmente, pensei em repetir o dia anterior.
Lavei o carro ajudei um pouco a patroa e sai em minha expedições.

A muito tempo passava em uma ponte sobre o ribeirão da velha e observava o rio. Não podia acreditar que um rio tão bonito poderia estar morto. Para acabar com minha curiosidade deixei o carro em uma rua sem saída e fui explorar a saída do ribeirão que vem do bairro velha grande, neste local existe uma pequena represa para algum tipo de controle de bombas. Passei por um terreno que dava acesso ao rio e sem ser visto cheguei ao local.

Observe ao centro uma caixa boiando.

Para minha surpresa o que vi me deixou surpreso, ao mesmo tempo que me entristeci vendo a degradação, a água turva, lixo boiando ali e acolá. Também observei muitos peixes, Lambaris, Tilápias, mas muitos, não eram poucos não. Dado ao tempo e lua estavam pastando no fundo lodoso onde se observava muitos movimentos na flor da água.

Literalmente essas criaturas vivem no limite em serem destruídas pela poluição e não serem depredadas por pescadores devido a não poderem ser consumidas.

Água truva, cheiro de esgoto, Natureza agonizando

Tentei com todas minhas iscas de Fly-Caipira, mas os peixes pareciam não estar com fome. Como mencionei  acredito que a pressão atmosférica e a lua não estavam contribuindo.
Mas pude sentir alguns ataques, pensei comigo, isto em tempo bom deve ser uma loucura.
Me arrependi não ter trazido minha outra vara e testar pegar jundiás com sabão, da próxima vez não vou perder a chance.

Desta vez mais experiente, passei muito repelente contra mosquitos.

Não peguei nada, mas para completar minha aventura, pude observar uma enorme tilápia passeando, veio próximo a mim e ao me ver saiu nadando.
Vou esperar o tempo ficar mais estável e voltar no local, pois com tanto peixe, até dá para aquentar um pouco o cheiro do rio.

Pequena represa, muita degradação

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