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domingo, 13 de março de 2016

A procura de Paratis

Como nos últimos dias ocorreu um ciclone em alto-mar no atlântico, mudou as mares no sul do Brasil. Ocorreu forte ressaca durante a semana, e o mar ainda estava se recuperando, embora tenha uma maré mais baixa, também devido as fortes chuvas no continente a água das praias estava meio turva. Lembrando uma calda de chocolate e em alguns momentos uma calda de cana.



As 7:00 horas já estava com minha tralha montada, assistindo o espetáculo do nascer do sol, que aparece na praia de Piçarras bem ao centro nesta época do ano. Desta vez estava com boa isca, camarão fresco comprado no dia anterior e que passou apenas por resfriamento.

Também trouxe comigo um grande camarão rosa para fazer uns testes, três desces já dariam a pescaria do período. Já ouvi falar bem deste tipo de isca e só de manusear percebi o forte cheiro de camarão que isala, é um ótimo sinal.

Fui assistindo a maré mudar de cor, estava bem calmo quando cheguei e assim que a maré mudou de vazante para cheia a água ficou ainda mais turva. Tinha esperança de pegar uns bons Paratis, mas pela cor da água, acho que seria um festival de Bagres.
E assim foi, saio o primeiro sem muita reação e disputa, tinha um tamanho padrão, nem grande nem pequeno. Depois tirei mais dois muito pequenos, dava para confundir se eram a isca ou o peixe.


Mudei minha isca para o Camarão rosa, cortei uns bons filés, dei uma espremida para soltar ainda mais o odor e mandei no primeiro canal, logo atrás da segunda arrebentação, quase na espuma da beirada. Logo senti as cabeçadas de ponta de vara, fisguei e o negócio ficou bom, ora afrouxava a linha, ora dava um arranque, estava muito louco o negócio. Uma tira de linha lateral quando estava próximo na marguem e pude ver o que estava acontecendo. Um Duble de Bagres brigando contra a linha, que maravilha, tive que trabalhar mais um pouco para aproveitar as condas para tira-los.

Soltei os garotos, um dele tive que cortar a linha pois tinha engolido o anzol. Nestes casos é só cortar a linha e soltar o bicho, logo o anzol se solta naturalmente em poucos dias.
Não demorou muito para minha vara que estava a curta distância dar um vigoroso sinal, este deu uma emoção, parecia um peixe grande. Trabalhei bem com ele, tentei cansar o bicho, mas assim que chegava próximo da margem voltava a tomar linha. 

Isto é pescaria, esta dúvida que o peixe vai se soltar, esta briga que sua mente tem que administrar a ansiedade, a satisfação de trazer o peixe para fora. Sabe as vezes depois de uma boa briga, dá vontade de parabenizar o peixe.

Um Bagre de tamanho bom, brigou até na areia e quando pensei que iria pega-lo voltou para a água aproveitando uma onda. É assim que eu gosto, "guris de raça". Filmei a soltura do bicho e assisti ele voltar nadando tranquilo para o marzão.

O camarão rosa é uma boa opção, pelo menos nesta primeira impressão. Aumentando muito a ação e captura. A Água foi clareando e mudando para um suco de couve verde clarinho, agora com o forte sol de outono dava para ver os peixes.
Capturei mais um bagre e a isca estava no fim, completando a pescaria tirei um pampinho brigador.

Pena, agora com a água mais clara a variação de peixes iria melhorar, mas já estava na hora de voltar para casa, uma por que a isca acabou, outra por que estava na hora de colocar uma carne na brasa.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Por do sol com peixes.

Nascer do sol
Neste final de semana queria voltar a meu ritmo normal de pesca, acordei as 6:00h de sábado, peguei minha tralha que já tinha deixado preparada na sexta a noite e me mandei para a praia. Sabia que poderia até ter o privilégio de assistir o nascer do sol e observar o dia acordar devagarzinho a beira mar. Pouquíssimas pessoas, somente alguns pescadores foram chegando logo após eu fixar minhas secretárias e um ou outro caminhante de praia.

A maré estava completando o ciclo de alagamento e iniciando o ciclo de vazante, mas pescador que sou "mais vale um dia de pesca com chuva do que um dia de sol no trabalho", vamos lá, pensei em compensar com uma boa isca, varas em várias posições e muita vontade de capturar peixes.

Ao meu lado mais adiante, estava um casal novo, um  rapaz com uma vara menor, via que não estava preparado a pesca de praia com uma vara para pesca no máximo a curta distância. Tentando pegar alguma coisa e ensinando sua esposa ou namorada a tentar arremessar e aprender a pescar. Boa técnica, se o casal cria gosto pelo hobby, um será o companheiro de pesca do outro, o que pode lhe render ótimos momentos juntos e estreitar ainda mais a relação do casal.

Arremessei minha vara longa (Versus 3900T) com duas pernadas e fui iscar minha vara menor para pesca a curta distância. Logo que coloquei a linha no primeiro canal o rapaz me interrompeu todo sem graça, "Bom dia, o senhor sabe se tem uma loja de material de pesca aqui por perto", perguntei a ele o que ouve, tinha perdido a chumbada. Até sei por que, mas isto vou deixar para falar em outro post. Orientei a ele onde tinha uma loja e ofereci a emprestar uma chumbada para ele. O Garoto saiu faceiro continuar sua pesca e disse que devolveria quando fosse embora.

Olhei minha vara maior e notei batidas de ponta de vara. Fisguei para confirmar e senti o peso, comecei a recolher a sobra da linha que era formada por levantar a vara e a puxada ficou estranha, parecia um zig e zag meio sem forma, pesado e atrapalhado. "Acho que é um duble", mas não pareciam peixes muito grandes. Dito e feito um duble de pequenos bagres, "Hia-Hia estava me presenteando".

Bati a foto rápido pois minha vara a curta distância estava dando sinal, fisguei mas não veio nada, o camarão estava todo mordiscado, sinal de pequenos peixes ou siri. Isquei as varas e coloquei na mesma distância só que em posições diferentes.

Quase após o arremesso da vara maior, uma fisgada, fui recolhendo e de repente o peso aumentou e ficou ainda mais louco, fui recolhendo e pude ver mais um duble, dois bagres que tamanho bom.  Bati a foto rapidamente, soltei os garotos e fui ajudar a outra vara que estava louca pulando na secretária. Fisguei e fui recolhendo, pelo tipo de briga de puxar e se fixar era outro bagre. Dito e feito, um outro bagre com inveja da dupla, veio bater foto.

Maravilha pura, em menos de 15 minutos de pesca efetiva, muita ação e 5 peixes. Depois disto, iniciou-se um ritual infinito de trocar a isca, bateu a sirizada que não deu trégua, mudei a vara para todas as posições, a maré está em seu estado mais vazante e pelo sinal de siris não tinha peixe no local.


O jeito foi aguardar o ciclo retornar e ver se pegava mais alguma coisa, observando o nascer do sol magnífico a minha frente e a quantidade de caminhantes que foi aparecendo. Na areia ocorre também um ciclo humano, inicia pelos pescadores, depois pelos caminhantes, depois aparece os bombeiros colocando bandeiras e logo após os banhistas. Quando chega o ultimo ciclo é hora de começar a pensar em ir embora, por que mesmo a praia toda deserta os banhistas sempre insistem em se banhar próxima as varas o que é um risco enorme para o pescador.

Antes de ir embora o rapaz veio até mim e me devolveu a chumbada, sintático perguntou, "pegou alguma coisa ?", mostrei a ele as fotos, ficou admirado pois tinha pegado apenas um pequeno bagrinho. Mas é assim "de bagrinho em bagrinho é que se pega um Pampão".

Hora de voltar, 9:30h fui recolhendo meu material e para terminar bem, um pampinho veio na vara a curta distância, nem quis bater foto, se soltou do anzol quando fui pega-lo e voltou para o marzão rebolando a toda.

Maravilha de pescaria, agora é voltar para casa e domar um segundo café.


Esta  foto bati sem querer mas ficou linda

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Pescaria de final de tarde produtiva.

Nesta Sexta devido a alguns trabalhos próximo do litoral, as 17:00 horas já estava pronto e disponível para dar uma pescadinha. O pessoal ficou de  férias na praia e a "galinha dos ovos de ouro" (eu)  já estava de volta trabalhando.

Costumeiramente saímos de casa na sexta no final da tarde e vamos para a praia, no sábado pela manhã já estamos por lá, com as férias de minhas meninas e minha esposa ficaram na praia, o tempo de ir até em casa e voltar ganhei de pescaria.

Desta vez, iria pescar com duas varas, uma a longa distância para a terceira onda, utilizando minha Sport Marines Versus 3900T e outro equipamento a curta distância na primeira onda, com uma vara curta Sport Marines SuperCast  com Molinete XT2000.

O mar estava com a água clara, ondas com boa formação com a maré iniciando a fase de alagamento, ótimo momento para produzir muita ação a curta distância, pois os peixes menores procuram a maré cheia como oportunidade de colher animais da areia.

Após alguns ajustes e uma sobre posição de linhas (Acabei arremessando a linha da vara a curta distância sobre a linha da outra vara). Ocorre uma navalhada na vara a curta distância, um Baiacu passou legando tudo e não teve o azar (ou a sorte para mim) de ficar preso em um dos anzóis. Sabendo disto a pescaria muda, pois terei que possuir muita sensibilidade para fisgar o danado. Troquei os empates navalhados, isquei, posicionei a linha no mesmo local, e fiquei com a vara em punho.

Não demorou muito para um beliscão, uma fisgada vigorosa com a resposta de um puxão do outro lado, peguei o danado. Fui recolhendo e sentindo o tradicional peso de linha, o baiacu quando percebe sua captura se infla virando um peso morto.

Isto me faz lembrar o motivo que os pescadores esportivos odeiam este peixe, não possui muita briga, pelo menos os menores, alem de necessitar muita técnica para fisga-lo sem empate de aço. Eu já gosto, é um desafio tirar um desses do mar. O garoto era pequeno, tirei com cuidado o anzol que estava no canto da boca, vale lembrar que um descuido com este peixe e você leva para casa somente a metade do dedo. Tirei a foto e deixei que ele se recupera-se na água até voltar a nadar e parar com o disfarce de quase morto.

Muito bem, arruma-se novamente todas as varas, troca-se as iscas, arremessa, muda de posição e direção e finalmente uma fisgada em minha vara maior. Senti que era um peixe pequeno, recolhi e um pequeno bagre veio tirar uma foto na areia. Beleza, tá valendo, voltamos para o arremesso.
Mais uns beliscões na vara a curta distância e um telegrama foi passado, a ponta de vara treme feito louca, este não era um bagre. Fisguei e comecei a recolher, senti o "zigue e zague" na onda, lá vem um surfistinha, um pampinho a curta distância. Este bicho é realmente brigador e sabe fazer uma boa apresentação de entrada. Tirei o anzol e minhas meninas correram me pedindo para soltar, deixei minha filha mais nova soltar o pequeno que saiu igual um torpedo para dentro da água, minha pequena comentou "peixe foguete pai".

Ótimo, o que importa é a ação. Então chegou a vez de minha Versus 3900T, um pelo telegrama de ponta de vara, gosto de uma fisgada assim onde a ponta da vara aponta para o local onde está o peixe. Fisguei apenas para confirmar, pois com a festa da ponta da vara não precisava mais nada. Logo pude ver na onda o "Surfista" levando a linha de um lado para outro, um Pampo já com um tamanho um pouco maior. "Etá guri valente!!!", brigou até chegar na areia, fazendo um trepidar como se estivesse encima de uma frigideira com  óleo fervendo.
Tirei o garoto e devido ao tamanho maior, soltei eu mesmo. Coisa linda ver o "Peixe Foguete" sair a toda para dentro do marzão.



Para completar mais dois bagres pequenos saíram até o final da pescaria. As meninas já estavam pedindo para voltar para casa. Maravilha de pescaria, com bastante ação e variedade de peixes, tradicional na pesca de praia.


O tempo está começando a melhorar para a pesca de praia, alem de estarmos chegando a calmaria depois do fim de ano, com as previsões dos jornais que vai chover em pancadas durante o dia, muita gente fica em casa o que diminui a quantidade de gente na praia liberando para pesca. Eu já sou o contrário se vai chover uma chuva amena e espaçadas é ótimo motivo para pegar uns Paratis que gostam desta condição de tempo, alem de não ter ninguém na praia, só pescadores como eu.


sábado, 16 de janeiro de 2016

Pampo na praia do Quilombo


Neste sábado, para tirar "ir as forras" da decepção do dia anterior, fui dar uma pescada na praia do Quilombo em Penha-SC.Boas recordações tenho desta praia, é uma praia de tombo com areia grossa que possibilita a captura de Pampos Galhados, Pampos Amarelos com muita produção.
Claro que a água deve estar clara e propícia para tal.

Lamentavelmente esta praia possui problema de saneamento básico, existem ligações clandestinas de esgoto na rede fluvial que despeja diretamente na praia, lamentável.
Meu pai possui uma casa próxima, fomos visita-lo, a intenção era o pessoal ir se banhar e eu e meu velho irmos pescar. Meu velho não é um pescador de praia, é um 'pescador de barranco", gosta mesmo é de pescar no rio com vara caipira de bambu. Mas topou ir junto e ficar só olhando em uma cadeira de praia.

Chegamos no local e preparei a tralha, três varas, uma a curta distância (antes da primeira arrebentação na areia), minha Versus mais mole atrás da segunda arrebentação, e minha SuperCast arremessada mais ao fundo, logo no canal na terceira arrebentação.

Tudo certo, tudo preparado, as varas em seus suportes e ficamos no aguardo.
Cheguei as 16:30h e até as 17:30 (mais o menos) nem sinal de peixe. Novamente a água estava muito quente, e sentia que isto poderia influenciar.Um ou outro beliscão sutil na vara a curta distância, sinal de peixes pequenos, mas nada mais.Decepcionante, não é possível que um marzão desses, em um dia tão lindo não iria pegar nenhum peixe. Aguardei por mais um pouco, troquei a isca, reposicionei as varas, muda a direção e os locais, mas nada, nenhuma ação.

Meu velho me convidou para irmos buscar uns mariscos em uma fazenda marinha próxima e tomarmos uma cerveja. Comecei a recolher as varas, já estava ficando com a temperatura mais amena divido a descida do sol.
Recolhi a vara de pesca a curta distância, depois a SuperCast de 4m, tudo muito demorado, até que na Versus um sinal vigoroso de peixe, a ponta deu a magnífica apontada para baixo.
Peguei a vara, fisguei e confirmei, e como resposta recebi um puxão e uma levada de linha. Comecei a recolher rapidamente para não afrouxar a linha, o peixe se meteu em uma bela onda e aproveitou o arranque.
Logo vi o garoto surfando na onda de água clara.

Continuei recolhendo e sentindo os puxões provocado pela mudança de direção do danado dentro da onda. Não tinha dúvida, era um Pampo e de bom tamanho, melhor se for um Galhado. Fui recolhendo com cuidado e próximo da espuma pude ver o bicho, um belo Pampo amarelo. Meu velho logo foi dizendo: "Vamos levar, já dá um frito". Mas depois convenci ele que era apenas um e não adiantaria mesmo sendo Bonito.


Notei que muita gente me observava, de olho cumprido em cima do peixe - "Será que ele vai soltar? - Não, dá para mim!!!". Tirei ele do anzol, levei ele até a água e deixei que se recupera-se, então vi mais uma vez a imagem que mais gosto, o Pampo voltar para o Marzão a toda velocidade, como se estivesse feliz da vida por ser solto (", e quem não ficaria em tal situação?!").

Uma pescaria de um peixe só, mas valeu. Valeu para me recordas das capturas de Pampos que já fiz, desta linda imagem de retorna-los para o mar, das brigas deste animal magnífico que já me deu tantas alegrias e emoção.

Fui, mas logo volto, quero pegar uns Pampos Galhados.

sábado, 9 de janeiro de 2016

Começando bem o ano.

Após um longo repouso devido a um problema de saúde (fiquei "descadeirado" como já ouvi falar).
Finalmente me senti apto a dar uma pescadinha para começar bem o ano.

O mar após um longo período de águas turvas e turbulentas finalmente se acalmou.
A água estava limpa na cor verde claro costumeira.
A lua no período está influenciando, gerando mares muito altas e baixas, um aspecto favorável para os que pretendem uma boa produtividade.

Iniciei arremessando na segunda arrebentação, quando cheguei na praia a maré estava muito alta, na praia de Piçarras que costumeiramente possui uma área grande de areia, estava quase só na vegetação de proteção ambiental. Este fato facilitou minha pescaria, pois nesta época do ano a disputa por um lugar na areia pelos banhistas, faz com que quase seja impossível pescar na praia. Com este fato da natureza, a praia ficou liberada com poucas pessoas na praia, os que se aventuravam na água eram retirados por prevenção dos salva vidas.

Não demorou muito para um primeiro puxão, o tradicional telegrama com as três batidas foi dado e a linha foi levada. Ao iniciar o recolhimento a linha começou a dançar de uma lado para outro, era um bom peixe, dando cabeçadas até aparecer na onda. Era um parati barbado de tamanho bom para iniciar muito bem a temporada.

O bicho era bonito, chamou a atenção dos que passavam na praia.
Demorei muito a pegar o celular para a foto, ele começou a se debater e acabou se soltando do anzol. Me atrapalhei um pouco, mesmo agindo rápido, tirando a foto, sua recuperação não foi possível.
Após deixa-lo por um  bom tempo na água se recuperando, notei que não voltaria mais a se recuperar. Fiquei com medo de desperdiçar um belo exemplar como este e em respeito a criatura, decidi leva-lo para casa. Coloquei ele em uma sacola, minha suspeita foi confirmada, ele nem reagiu mais.

O Parati é um peixe muito forte, tem a característica de  brigar muito e dar tudo de sí, quando é retirado da água geralmente não possui mais forças para se recuperar. Vai aqui minha dica, quando pegar um destes, seja rápido, tire a foto do troféu e deixe recuperar um pouco antes de solta-lo.

A pescaria valeu, a maré baixou muito as ondas mudaram a formação e mais dois pampos vieram a praia. Alguns pescadores começaram a aparecer, já eram 19:00h, notei que não estavam muitos produtivos e quando recolhia os Pampos, principalmente quando os soltavam todos olhavam para mim.

Começou a formar algumas nuvens pesadas, comecei a recolher a tralha para retornar para casa antes da chuva.

Ótima pescaria, como é maravilhoso esta sensação de liberdade, de harmonia com a natureza.
Estero que este ano seja muito bom para pesca, muitas capturas e muita aventura.


sábado, 11 de julho de 2015

De Grandes Bagres a um considerável Pampo

Neste final de semana, para me vingar dos últimos dois finais de semana mal sucedidos, pensei em dar uma tentada em praias diferentes.
Minhas esposa queria visitar sua irmão que mora em uma outra praia próxima, então não poderia perder a oportunidade de ficar no caminho em uma praia que desce melhores resultados.
Passei nos maricultores em Penha-SC e peguei camarão fresco, ela me deixou por volta das 15:00 horas na Praia Grande do município de Penha - SC, bem próximo ao Beto Carreiro - Parque temático da região.

A praia é não é muito grande, embora o nome, mas possui várias sequencias de ondas formando um local muito bom para todos os tipos de pesca, possui dois costões de pedras altar e boa arrebentação, ondas para pescar na espuma, a curta distância e para arremessos longos.

Levei dois equipamentos, um para longa com uma vara Versus da Marines Sport, e outra para curta distância que pretendia pegar os pampinhos que por ali habitam. Os últimos dias na região foi muito chuvoso e com mudanças climáticas devido a várias frentes frias, ciclones em alto mar, tempo úmido seguido por seca em poucos dias.
Estes fatores todos alteram a vida marinha e a constância das praias, fora a pesca excessiva com redes a fim de pegar as cobiçadas tainhas da época.

A água embora tudo isto, estava limpa, bem clarinha, ondas fortes mas com muitas sequencias de arrebentação propícia para betaras e outros peixes de fundo.

Arrumei toda a tralha e na primeira hora nem sinal de peixe, apenas uma fisgada que acabei perdendo por não fixar direito a linha no prendedor de engate rápido.
Minha mulher e meninas tinham voltado, minha cunhada não estava em casa.
Finalmente um sinal de peixe, uma fisgada forte, uma corrida forte, ao fisgar, a típica enterrada de areia, "putz! um bagre", Melhor do que nada, não tenho nada contra este peixe, mas realmente sua captura quando de tamanho pequeno é "igual dançar com a irmã, não tem graça nenhuma".

Troquei a isca, coloquei bom pedaços de camarão e arremessei em outra direção mais ao fundo no ultimo canal.
Não demorou muito para mais uma fisgada, dessa vez com presença, estava com chumbo 150g e o peixe levava de um lado para outro com facilidade. Se for um Bagre de novo seria dos grandes.
Dito e feito, um belo bagre que por diversas vezes arcou a vara dando um bom trabalho para tirar, ao final com direito a corrida de volta para a onda e tudo.

Maravilha! Era disto que estava falando, sentir a adrenalina de uma boa briga.
Minha esposa tirou foto de nosso amigo, levei ele para água, deixei recuperar bem para enfrentar as ondas e lá foi o garoto de volta para o marzão.


Arruma a tralha! Já estava começando a escurecer, minha esposa concordou em mais uma tentativa.
Deixei um pouco as varas na água e revolvi desmontar a vara menor, estava recolhendo a linha após tirar os anzóis e chumbada quando minha vara maior quase é levada para dentro do mar com suporte e tudo.
Uma boa arcada de vara seguida por vários puxões malucos.
Caramba !!! É o maior peixe do mundo!!! Bom isto todo pescador pensa.
Corri para fisgar, fisguei para confirmar por que a essas alturas o bicho possuía um enorme pierci na boca. Senti o peso do garoto, pelo tipo de força e briga era um Pampo e não poderia ser muito pequeno. Começou a levar a linha de um lado para outro da onda, retornando para o fundo algumas vezes, com minha vara Versus com carbono muito lenta a sensação realmente era que estava rebocando um submarino.


Após algumas corridas de linha, comecei a vencer a fera e pude ver a surfada na onda, realmente era um Pampo, e não era muito pequeno não. Sei que Pampos podem ficar muito grandes, mas para a região posso dizer que era um bom exemplara.
Tirei o garoto na briga, e foi difícil fazer a pose para foto, "Bicho Bravo!!", após algumas fotos, uma vibração levei o touro para se recuperar na água. Deixei até que ele decidisse ir embora, saio dando coise a toda para dentro do mar fazendo um carreiro na água.
Não sei se curto mais isto do que a própria captura, adoro ver um bicho lindo desses, valente voltar para o marzão com toda sua vitalidade.



Feliz por quebrar o período de má sorte, e faceiro feito "cachorro amarrado com linguiça", cheio de história para contar.
Valeu mesmo, e se valeu.


sábado, 30 de maio de 2015

Pescaria de inverno no outono

Após vários finais de semana sem poder pescar devido a felizes compromissos, tais como, casamento de minha filha mais velha. Pude este final de semana voltar ao meu hobby predileto.


Praia vazia

A pescaria começou a trás da isca, pois o camarão está em tempo de defesa ambiental para pesca. Procurei em várias peixarias e foi óbvio que não encontrei, o que encontrei estava congelado e velho. Fui até os maricultores que possuem camarão de cativeiro e comprei iscas frescas.

Na parte da tarde sem pensar muito fui para a praia de Piçarras.
Ondas calmas, água relativamente limpa, ninguém na praia e comecei a preparar a tralha. Somente nesta hora que constatei que tenho que atualizar meus materiais, está faltando chumbo, tenho que empatar mais anzóis, mas deu para dar um jeito.

Pretendia pescar a longa distância com vara longa e também a curta distância, nas ondinhas. Nesta época que rende boas fisgadas com os Pampinhos.

Após algum tempo, até me desaminei, passou quase uma hora sem sinal de peixe, tão calmo assim também é ruim. Até que de repente um vigoroso sinal em minha vara maior de 4m, tentei fisgar mas não deu tempo, se soltou. Recolhi a linha e constatei que fui visitado por um Baiacu cruel que laminou minha linha.


Isquei tudo novamente, dessa vez descasquei o camarão que tinha colocado sem retirar a casca devido ao pequeno tamanho e joguei na terceira arrebentação. 
Logo após minha vara menor deu sinal de peixe, fisguei e senti a briga do danado.

Um pequeno Pampo veio me fazer companhia neste dia de 18 Co com sensação térmica de 13Co.
Tirei fotos, arrumei tudo e coloquei na água. Imediatamente minha vara maior deu sinal de peixe, fisguei, deu até uma briga mas novamente se soltou. Recolhi e nova navalhada de Baiacú, dessa vez até fiquei irritado, lembra que comentei que necessitava empatar mais anzol, pois é.

Arrumei tudo e joguei novamente na terceira onda.
Novo sinal na vara a curta distância, um outro Pampinho maior, deu até uma boa briga.
Mais alguns minutos e novo sinal na mesma vara, os peixes hoje estavam tudo na beirada, recolhi e a briga foi boa, me pareceu até que tinha enroscado.




Dessa vez o Baicau se deu mal, consegui fisgar no momento certo, como trouxe com a linha bem esticada não tive problemas de navalhadas.

Minhas meninas então vieram me buscar, já eram 17:30h e o ventinho do mar estava cortando minhas pernas. O "homem tocha" pensou que aguentaria somente de bermuda e camiseta, voltei tremendo para casa, 




Grande pescaria.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Pescaria rápida de final de Sexta.

Nesta sexta, ainda deu tempo para no final do dia tentar fisgar alguns amigos.

As 18:30 horas já estava com o pé na areia com minha Marine Versus TS4 armada esperando muito peixe. O mar estava bem mexido dado as fortes chuvas do dia, no interior em alto mar foram fortes tempestades em quase todo o litoral sul, o que deixou a água bem mexida e as ondas com certa força.
Para mim é um ótimo dia para pegar alguns Paratis Barbados, estava sem sol, tudo nublado, mar mexido, ideal para este peixe. Levei a isca preferida desta espécie, minhoca da areia.

Logo de inicio peguei um roncador que parecia um lambari na minha vara, gosto de pescar com a Versus dado ao efeito do peixe, é uma vara de carbono de ação lenta o que valoriza a força do peixe e a brincadeira.


Depois de mais alguns puxões, senti um peso sutil no anzol, como se estivessem mastigando a isca, geralmente isto é sinal de caranguejos, hora de mudar o local, dei um puxão para garantir e senti que a resposta foi uma tremedeira, tinha fisgado um peixe.

Recolhi e tirei da água um Baiacu Arara, tamanho pequeno, tive sorte, pois o fisguei muito bem sem chance dele pegar a linha. Se este peixe ficar perto da linha, não temos nem chance, é um verdadeiro alicate, os grandes são difíceis de tirar até com empate de aço. Mas uma característica sempre é este estilo de primeiro beliscar a isca para depois engolir. Se você conseguir fisga-lo antes que dele engolir a isca, até pode ter alguma chance.

Então um senhor que catava latas e garrafas pet´s, veio conversar comigo, disse ele que gosta de pescar com linha de mão na flor da água e é ali que os Paratis gosta de ficar. Me lembrei deste detalhe, realmente ele tinha razão, os Paratis quando aparecem na praia gosta de ficar já no primeiro tombo, não ficam muito ao fundo e gostam de praias largas com muita extensão de areia.

Corrigi meu arremesso e deixei a chumbada posicionada atrás do primeiro tombo, no primeiro canal, depois de algum tempo a resposta foi dada. A cena que mais gosto de ver, minha vara se envergou toda, depois a linha foi de um lado para outro respondendo e confirmando que era um peixe de presença.

Fisguei para confirmar, já que pelo movimento não tinha dúvida que estava fisgado e fui recolhendo a linha. O bicho veio pela onda brigando e aproveitando para dar uma surfada, não tinha dúvida, ou era um Parati ou um Pampo.

Pampo é sempre Pampo
Logo pude ter a certeza em ver o Pampo Amarelo pular pela onda, um pobre roncador veio de carona praticamente arrastado pela briga do colega.  O bicho não era tão grande mas com a Versus a briga foi potencializada e a adrenalina foi para o alto.

Depois dos festejos, ambos voltaram para o mar após ter certeza que estavam recuperados.

Pampo é sempre um Pampo.


De brinde um roncador

sábado, 17 de janeiro de 2015

Pescaria com Minhoca da Praia

Neste sábado acordei bem cedo para testar por mais uma vez a eficiência das minhocas da areia. O mar estava quase sem ondas com água muito quente, água clara e um sol no horizonte que dava inveja a qualquer cartão postal.

Quase não tinha nenhuma pessoa na praia, o marzão me esperando para tirar peixes da água. 


A algum tempo tive a infelicidade de minha vara Versus quebrar a ponteira. É uma ótima vara, muito leve de ação lenta, mas que lhe fornece muita emoção e competitividade nas pescarias. No final de semana anterior tive a felicidade de encontrar a ponteira em uma loja da região. Consegui concertar minha vara com facilidade e estava doido para testa-la em ação novamente.

A estréia foi muito boa, coloquei minhas minhocas da areia com anzóis menores, utilizei chumbo 50g pois não tínhamos poucas ondas. Tudo preparado para possuir muita ação.

Logo de inicio retirei o primeiro peixe, com uma briga muito boa com minha vara de pesca a curta distância, um Carapicú, até que deu uma briga até tira-lo, gosto deste peixe, se for grande é muito boa a briga. Este era meio pequeno, mas valeu a retirada. É interessante como esta espécie aprecia as minhocas da areia, praticamente é infalível, depois de iscado logo o primeiro aparece.

Tirei a foto, deixei o garoto se recuperar e soltei ele na onda. Estava ansioso para ver se pegava algum peixe com a Versus, recém recuperada.
Mas a pescaria estava boa a curta distância, retirei um bagre de tamanho maior do que os pequenos do dia a dia e na sequencia um belo pampo amarelo, boa briga, pois o danado veio surfando na onda o que rendeu uma ótima briga.

Mais alguns bagrinhos e finalmente a Versus decidiu fazer seu trabalho, senti peixe na linha através da vibração natural de sua ponta, fisguei e fui recolhendo devagar, senti novamente beliscar e dei nova fisgada, a vara ficou mais pesada.
Já na onda pude notar que os dois anzóis do chicote estavam com peixe, um bagre e um escrivão. Boa inauguração para a nova ponteira, o interessante desta vara é a sensação que dá a briga do peixe, por ser muito leve de ação lenta, qualquer movimento rende boa briga.

Hora de recolher a tralha e voltar para casa para pegar o café da manhã, ou segundo café, já eram 9:00h e o sol estava ficando forte para quem estava só no couro.


Duble para estrear a nova ponteira

domingo, 30 de novembro de 2014

"Duble" de Pampos Amarelos

Ultimamente não estou levando muita sorte e os compromissos estão consumindo um tempo valioso, pois destinava para meu hobby preferido a pescaria.

Neste final de semana, não tínhamos muita disponibilidade, mas mesmo com o sábado comprometido, saímos e fomos para nossa casa de praia.

Com a pressa, percebi que não providenciei iscas  para a pescaria.
Passou-se o dia todo e não consegui passar em uma peixaria e pegar um pouco de camarão.
"Não acredito que passará em branco", decidi com minha esposa que voltaríamos mais tarde para casa, assim aproveitaria o final do domingo para dar uma pescadinha utilizando o que encontra-se na praia como isca.

Ao chegar ma praia, consegui pegar alguns mariscos da areia e algumas tatuíras, tamanho médio o que torna mais fácil coloca-las no anzol.
Iniciei minha pescaria a curta distância, e logo nos primeiros minutos de pescaria, obtive alguns puxões na linha.

Troquei a isca, sempre colocando intercalado um a tatuíra, ficando uma sequência de anzóis, marisco+tatuíra+marisco.
Arremessei tentando posicionar a tralha na mesma posição.

O processo dei resultado, senti o peixe e fisguei, o garoto respondeu com um bom puxão.
Fui recolhendo com certo peso na linha, dado momento senti novo puxão, fisguei novamente e o peso na linha duplicou. Pensei ou o bicho e grande ou peguei mais um.

Dito e feito, tirei um belo dublê de Pampos amarelos. Que maravilha rebocar aqueles bichos valentes pelas ondas.
Parada para a foto, tirei os peixes e dei um para cada menina soltar.
Saíram feito raio para dentro das ondas.

A pescaria continuou por mais alguns minutos, tirei outro Pampinho de tamanho pequeno.
Até que comecei a me incomodar com um grupo de crianças, com brincadeiras um tanto quanto violentas, ora correndo um atrás do outro com pedaços de mareira, ora se jogando dentro das ondas e quase se afogando. Todas as vezes indo em direção a minha vara e a linha o que me forçava recolher a tralha, isto por que a praia estava vazia, a gurizada sismaram em ter que brincar alí.

Então recolhi a tralha e voltamos para casa.
Mas valeu sem sombra de dúvida.


 Belo troféu de Pampos

domingo, 27 de julho de 2014

Pampinhos de Inverno


Neste final de semana, comecei bem com uma cavala assada no sábado a noite na casa de meu pai.
Ele gosta muito de peixe e para comemorar o dia dos Avós, comprei 2 kilos de marisco e um cavala de 3 kilos para fazer assada na brasa.

O processo é bem simples, limpar o bicho, não tirar a escama, abrir ao meio, colocar na sequencia, limão, sal e pimenta do reino, por fim cortar cebolinha verde e salsa de deixar por cima.
Não mexer em nada até que esteja bem seco, o segredo é  não deixar pegar fogo alto e manter a brasa bem quente.

Aproveitei para pegar um camarão bem fresco para o próximo dia.

No domingo após acordar com muita preguiça fui procurar águas mais limpas.
Voltei em direção ao centro de piçarras e parei alguns metros depois do ultimo quebra mar (ou trapiche de pedra como preferir). A água estava muito limpa com ondas calmas, estava bem de frente para a famosa ilha feia.

Marzão esperando por pescaria

Com minha tralha tradicional, uma vara para arremesso longo e uma para pescar a curta distância armei o chicote com três pernadas utilizando chumbo leve de 100g.

Não demorou muito para o primeiro Pampinho passar o tradicional telegrama de ponta de vara. Fisguei e trouxe ele para fora bater uma foto. Era um Pampo malhado de tamanho pequeno, foi bem fisgado e estava bem saiu. Soltei o garoto que saio a toda velocidade de volta para o mar.

Na sequencia foi a vez da vara que estava posicionada na terceira bateria de ondas, bem ao fundo, fisguei mas não senti muita presença do peixe, parecia pequeno. Uma pequena betara iscada na ultima pernada de anzol.

A maré começou a subir e as onda começaram a ficar um pouco mais fortes.
Tirei mais um Pampo, este brigou bonito surfando de um lado para o outro nas marolas. Só podia ser um Pampo Galhado, notei que esta espécie é mais brigona que as demais, talvez devido ao formato do corpo e as longas barbatanas.

Pampo Malhado

Tirei mais três malhados todos de tamanho menores a curta distância.
Isto me faz lembrar minha estratégia de sempre pescar pelo menos em duas posições de ondas, a curta distância entre a terceira bateria e a segunda, e a longa distância atrás da terceira bateria. Esta simples estratégia permite muito mais capturas que em uma única posição.



Desta vez fiz a festa na curta distância com capturas de Pampos, já a longa distância as capturas foram de peixes maiores mas muito poucas.

No final, quando acabou a isca, peguei um siri e utilizei como isca, porem não obtive muito resultado.

Resultado do dia: 6 pampos, 1 Betara e 1 Siri.




Pampo Galhado

domingo, 6 de julho de 2014

Pampos em Itajuba

Neste final de semana, mesmo com tempo com cara de poucos amigos, fiz nova tentativa.
Providenciei no sábado uma boa isca de camarão fresco que tive a felicidade de comprar assim que chegou na peixara. O Barco tinha acabado de atracar e o camarão tinha chegado para venda.

Tamanho bom, super fresco.
Ao chegar em casa, limei as iscas, tirei o excesso de água e salguei deixando na parte de baixo da geladeira, evitando com isto que congela-se.

No domingo logo sedo já estava na beira da praia.

Praia de Itajuba
Desta vez fui até a praia de itajuba em Barra Velha.

Estava com cara de praia de inverso, galhos de arvore na orla mais longe, conchas na areia e ondas bem limpas.
Estava muito ansioso, as ondas estavam perfeitas para pegar Pampos.

Armei milha tralha, uma vara para longa distância, sendo arremessada na terceira bateria de ondas, e uma menor para pescar a curta distância.
Logo de inicio, senti pequenas beliscadas de ponta de vara em minha vara maior. Fisguei mas não senti sinal considerável de peixe. Dentro d´água tinha muito material orgânico, folhas e galhos o que vez ou outra enroscavam na linha dificultando a identificação de peixe.

5 Pampinhos Amarelos
Trouxe para fora e pude ver o primeiro Pampinho Amarelo. Estava cansado por estar a algum tempo fisgado, tentei recupera-lo na onda, mas não sei se resistiu, soltei o bicho que saiu nadando com dificuldade.
Tirei mais um garoto que foi da mesma forma, sem observar com nitidez a fisgada.

Minha vara curta se enroscou em um enrosco e tive que cortar o arranque, até arrumar arranque novo, anzol e chumbada, lá se foi meia hora de pescaria.

Novamente após alguns minutos tirei mais um Pampinho Amarelo quase do mesmo tamanho do primeiro.

Pampos pequenos e sem muita briga.
Como adoro este peixe, fiquei na esperança de tirar um maior.

Mas ficou só nisto, já estava na hora de voltar.
Resultado: 5 Pampinhos Amarelos.


domingo, 22 de junho de 2014

Assistindo a Festas dos Peixes Espadas

Pensaram que tinha desistido?
Não, nada isto, falta de oportunidade, o mal tempo me deixou meio de molho, com muita ansiedade e vontade de praticar este esporte maravilhoso.

Neste domingo mesmo com mal tempo, temperaturas mais baixas, frio, chuvisco e muita preguiça, não teve jeito, peguei milha tralha e fui para praia.

Acordei sedo, fiz o café e já as 8:00 horas estava armando meus equipamentos na beira da praia.
O tempo não estava com cara de bons amigos, quando não chovia mesmo, estava caindo uma garoa fina de congelar qualquer urso polar. Na praia por incrível que pareça não tinha muito vento, estava com cara daquelas praias polares em dia de verão, quando ocorre o degelo mas continua frio.

Praia com cara de inverno


Costumo dizer que no inverso a praia fica com um aspecto natural, muita madeira na areia, muitas conchas na areia, ondas mais lentas. Claro que devido as fortes chuvas que ocorreram nos últimos tempos, causando até cheias em algumas cidades no sul, não era para esperar a praia limpa.

No dia anterior, passei em uma loja de material de pesca e encontrei ainda alguns pacotes de minhoca da areia congelada, uma verdadeira raridade, porem o preço também estava tão salgada quanto a água do mar.

Peguei só um pacote e fiquei na expectativa para o dia seguinte, deixei descongelar naturalmente, pois logo sedo estaria pescando.

Já de inicio no primeiro arremesso fui surpreendido por uma bela puxada, fisguei e reboquei um pelo Pampo Galhado, que veio levando a linha de um lado para o outro na onda.

Coisa linda mesmo. Bati a foto e tentei tira-lo do anzol, o danado veio com tanta força na isca que engoliu o anzol, não tinha jeito, como estava com anzol especial e auto-degradável, cortei a linha e soltei o bicho.

Comecei a observar nas ondas enquanto arrumava o equipamento o festival de espadas saltando nas ondas atras de prezas. Há meu equipamento de espada - mas quem é que vai adivinhar uma coisas dessas. Terei alguns concorrentes hoje.

Arrumei a isca e mandei para o marzão. Verifiquei como estava minha vara maior (supercast de 3,80), continuei observado a festa dos espadas e novamente em minha vara para pesca a curta distância deu um vigoroso puxão, "parecia que estava tentando arrancar a ponta da vara".
Novamente um outro Pampo Galhado de tamanho um pouco menor.
Mesmo ritual, tirei a foto, soltei o bicho e pude ver de perto na onda uma espada surfando feito louca. Que visão mais linda - Há meu equipamento.

Depois de algum tempo, senti nova fisgada, trouxe um pequeno bagre. Dei um tempo e nova visgada, parecia muito pequeno, não dei muita importância, não demorou muito nova fisgada. Pensei neste momento que iria tirar um trio de bagrinhos, mas não demorou muito e uma enorme fisgada é dada, quase arrancando a vara do suporte.

Meu coração foi a mil, figuei com força e senti o peso por alguns segundos, fui recolhendo linha, mas percebi que já tinha perdido o troféu. Retirei da água, para minha surpresa, um pequeno bagre e a cabeça de outro, parecia que foi utilizado como isca. Este não teve sorte, virou comida de peixe Espada.

Bagre virou isca de espada
Começou a cair uma chuva mais forte, comecei a ficar com muito frio, estava sem uma roupa impremiável, olhei para o relógio e já estava na hora de voltar, 11:00 horas.
Cheguei em casa com muita história para contar.