quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Ultima pescaria de 2014.

Realmente no final do ano com todas as festas e confraternizações não é uma boa temporada para pescarias. Fui salvo no ultimo dia do ano por uma chuva torrencial que ocorreu nos últimos dias. Este fato afastou um pouco os banhistas e deixou o mar um pouco bravo, o que me proporcionou uma ótima oportunidade para a ultima pescaria de 2014.


Foi uma pescaria oportunista, do tipo, surgiu a chance e não custa nada tentar. Peguei meu material para pesca a curta distância para facilitar o manuseio pretendia pescar com ela em punho, não possuía iscas como camarão fresco, fui na coleta de iscas na areia.

Ao chegar comecei a coletar alguns mariscos da areia e algumas tatuíras de tamanho menores para facilitar isca-las no anzol. Coloquei anzóis menores para aumentar a chance de capturas e misturei as iscas, alguns arremessos com marisco - tatuíra - marisco, outros momentos com tatuira - marisco - tatuira. Não demorou muito para então sentir a primeira beliscada, me concentrei e fisguei o primeiro.

Um bagres que até deu alguma briga nas ondas, fiquei esperançoso, bagre não é um peixe muito esportivo mas dizia que os peixes estavam na área.
Aguardei por mais algum tempo e novamente uma boa fisgada, aguardei um pouco para recolher e senti que tinha mais peixe na área, fisguei e senti o peso na linha. Se era Bagre ou não, dessa vez eram mais do que um.
Tirei um  dublês de dois lindos "Escrivões", deu até uma emoção ao tira-los para fora da água. Pensei 2014 até que acabou bem.

Continuei minha pescaria e logo no arremesso seguinte senti peixe na linha, fisguei, senti que era pequeno e aguardei, mais uma vez dei nova fisgada, senti que o peso tinha aumentado e fui rebocando meu novo dublê para fora.
Para minha surpresa desta vez era um trio, consegui tirar três peixes de uma vez, pequenos bagres, todos do mesmo tamanho.

Vale lembrar para quem não pesca muito, se o peixe não for muito grande, é interessante ariscar um pouco e deixar para tirar aguardando próximas fisgadas. Isto por que os peixes geralmente nadam em cardumes, onde está um pode existir mais.


Sei que muitas das vezes é difícil ter esta frieza, mas isto se adquire com o tempo.

Mais alguns minutos de pescarias e mais alguns peixinhos, um "pampinho" amarelo, e outros bagres menores.


Grande pescaria, grande 2014.

domingo, 30 de novembro de 2014

"Duble" de Pampos Amarelos

Ultimamente não estou levando muita sorte e os compromissos estão consumindo um tempo valioso, pois destinava para meu hobby preferido a pescaria.

Neste final de semana, não tínhamos muita disponibilidade, mas mesmo com o sábado comprometido, saímos e fomos para nossa casa de praia.

Com a pressa, percebi que não providenciei iscas  para a pescaria.
Passou-se o dia todo e não consegui passar em uma peixaria e pegar um pouco de camarão.
"Não acredito que passará em branco", decidi com minha esposa que voltaríamos mais tarde para casa, assim aproveitaria o final do domingo para dar uma pescadinha utilizando o que encontra-se na praia como isca.

Ao chegar ma praia, consegui pegar alguns mariscos da areia e algumas tatuíras, tamanho médio o que torna mais fácil coloca-las no anzol.
Iniciei minha pescaria a curta distância, e logo nos primeiros minutos de pescaria, obtive alguns puxões na linha.

Troquei a isca, sempre colocando intercalado um a tatuíra, ficando uma sequência de anzóis, marisco+tatuíra+marisco.
Arremessei tentando posicionar a tralha na mesma posição.

O processo dei resultado, senti o peixe e fisguei, o garoto respondeu com um bom puxão.
Fui recolhendo com certo peso na linha, dado momento senti novo puxão, fisguei novamente e o peso na linha duplicou. Pensei ou o bicho e grande ou peguei mais um.

Dito e feito, tirei um belo dublê de Pampos amarelos. Que maravilha rebocar aqueles bichos valentes pelas ondas.
Parada para a foto, tirei os peixes e dei um para cada menina soltar.
Saíram feito raio para dentro das ondas.

A pescaria continuou por mais alguns minutos, tirei outro Pampinho de tamanho pequeno.
Até que comecei a me incomodar com um grupo de crianças, com brincadeiras um tanto quanto violentas, ora correndo um atrás do outro com pedaços de mareira, ora se jogando dentro das ondas e quase se afogando. Todas as vezes indo em direção a minha vara e a linha o que me forçava recolher a tralha, isto por que a praia estava vazia, a gurizada sismaram em ter que brincar alí.

Então recolhi a tralha e voltamos para casa.
Mas valeu sem sombra de dúvida.


 Belo troféu de Pampos

sábado, 8 de novembro de 2014

Pegando tilápias manhosas

Neste final de semana realizamos uma pescaria em família.
Peguei meu Pai e minhas pequenas e fomos pescar em um pesque e pague.
Meu Pai a algum tempo estava dizendo que tinha vontade de pegar algumas tilápias.

Após discutir as várias opções, demos preferência a um pesque e pague chamado de Diamante.
Está localizado no bairro Diamante da cidade de Indaial-SC.
O lugar não possui muita estrutura mas tem uma lagoa com tilápias muito grandes.

Antes de iniciar a pescaria demos uma passada em um alambique artesanal próximo para comprar algumas cachaças. O lugar mudou desde a ultima vez que estive por lá, possui uma nova estrutura, banheiros, tudo calçado, digo que perdeu até o jeitão artesanal, mas a cachaça continua ótima, envelhecidas em barricas de carvalho.

No Diamante iniciamos com as tilápias muito tímidas, vez o outra batia uma pequena.
Até que por volta das 10:00 horas começou a aparecer as maiores.
Deu para cada uma de minhas pequenas pegar 3 tilápias e pegar uma maior de 2 kilos.
Meu velho mandou brasa e em torno de 1 hora e meia de pescaria acumulamos 20 kilos.

Deu para dar boas fisgadas e lutas que pareciam o maior peixe do mundo do outro lado.
Nestes casos prefiro pescar com um material ultra-lighit, apenas colocando um empate flexível com garateia bem pequena. É uma pescaria muito técnica e dá muita chance ao peixe, no momento da fisgada com um material tão pequeno é uma luta de igual para igual.
Valeu a pena a brincadeira.






sábado, 25 de outubro de 2014

Bagres em dia de água claras a Curta Distância.

Após uma longa temporada de chuva, doença, provas de concurso, trabalho, finalmente, digo, finalmente pude tirar um tempo para dar uma pescadinha.

Como foi praticamente um bate e volta devido as eleições.
Comprei um camarão fresco em uma peixaria na cidade de Penha ao lado e consegui "salgar a isca".

O dia estava lindo com ondas padrão, nem grandes, nem fracas, nem forte, água clara, céu azul.
Estava na expectativa de pegar uns pampinhos ou até um belo parati barbado.
Não demorou muito tempo para sentir peixe na linha, isto é, na ponta da linha.
Lá veio o pampinho, pensei esperançoso.
Mas o bicho só fez peso e nada mais. Para completar o molinete necessitava de manutenção e estava meio duro. O Bicho parecia ter quase uma tonelada.



Era um Bagre cinza, ou branco como preferir. Veio com fome no camarão. O mais interessante é que foi no anzol que estava mais acima das três pernadas, ou seja, o que estava mais longe da chumbada.
Seção se fotos, minha pequena quase se enroscou no anzol, afoita para soltar o peixe. Expliquei que este não dava para ela soltar, pois possui esporões. Voltou para o marzão bem devagar.



Isquei novamente todos os anzóis e arremessei a curta distância, entre a segunda e terceira onda.
Novamente novo peixe, desta vez senti o peso, levando a linha de um lado para outro.
Pensei, agora veio um pampo grande. Mas novamente ficou somente no peso, sem aquela tradicional briga de um Pampo.
Um Bagre agora de tamanho maior, até valeu a briga.
Mais fotos e volta para o mar.

A pescaria resumiu-se em Bagres e Bagrinhos, pesquei até acabar a isca, que não era muita.
Perdi a conta por que não bati foto de tudo, mas acho que foi uns seis ao todo.
Vamos ver se na próxima semana sai alguns Pampos.




domingo, 27 de julho de 2014

Pampinhos de Inverno


Neste final de semana, comecei bem com uma cavala assada no sábado a noite na casa de meu pai.
Ele gosta muito de peixe e para comemorar o dia dos Avós, comprei 2 kilos de marisco e um cavala de 3 kilos para fazer assada na brasa.

O processo é bem simples, limpar o bicho, não tirar a escama, abrir ao meio, colocar na sequencia, limão, sal e pimenta do reino, por fim cortar cebolinha verde e salsa de deixar por cima.
Não mexer em nada até que esteja bem seco, o segredo é  não deixar pegar fogo alto e manter a brasa bem quente.

Aproveitei para pegar um camarão bem fresco para o próximo dia.

No domingo após acordar com muita preguiça fui procurar águas mais limpas.
Voltei em direção ao centro de piçarras e parei alguns metros depois do ultimo quebra mar (ou trapiche de pedra como preferir). A água estava muito limpa com ondas calmas, estava bem de frente para a famosa ilha feia.

Marzão esperando por pescaria

Com minha tralha tradicional, uma vara para arremesso longo e uma para pescar a curta distância armei o chicote com três pernadas utilizando chumbo leve de 100g.

Não demorou muito para o primeiro Pampinho passar o tradicional telegrama de ponta de vara. Fisguei e trouxe ele para fora bater uma foto. Era um Pampo malhado de tamanho pequeno, foi bem fisgado e estava bem saiu. Soltei o garoto que saio a toda velocidade de volta para o mar.

Na sequencia foi a vez da vara que estava posicionada na terceira bateria de ondas, bem ao fundo, fisguei mas não senti muita presença do peixe, parecia pequeno. Uma pequena betara iscada na ultima pernada de anzol.

A maré começou a subir e as onda começaram a ficar um pouco mais fortes.
Tirei mais um Pampo, este brigou bonito surfando de um lado para o outro nas marolas. Só podia ser um Pampo Galhado, notei que esta espécie é mais brigona que as demais, talvez devido ao formato do corpo e as longas barbatanas.

Pampo Malhado

Tirei mais três malhados todos de tamanho menores a curta distância.
Isto me faz lembrar minha estratégia de sempre pescar pelo menos em duas posições de ondas, a curta distância entre a terceira bateria e a segunda, e a longa distância atrás da terceira bateria. Esta simples estratégia permite muito mais capturas que em uma única posição.



Desta vez fiz a festa na curta distância com capturas de Pampos, já a longa distância as capturas foram de peixes maiores mas muito poucas.

No final, quando acabou a isca, peguei um siri e utilizei como isca, porem não obtive muito resultado.

Resultado do dia: 6 pampos, 1 Betara e 1 Siri.




Pampo Galhado

domingo, 20 de julho de 2014

Rei do Bagre e do Siri

Inesperadamente fomos para praia no sábado a tarde devido a outros compromissos.

Céu Azul de Inverso.

Para minha felicidade seria ótima chance de dar uma pescadinha.
Acordei  cheio de preguiça,  fomos levar minha final o noivo e o irmão dele no Beto Carreiro Wold, para comemorar o aniversário dele.

Minha esposa e as meninas no retorno demos uma voltinha na praia. Dia maravilhoso de inverno, ondas clamas e claras, sem vento, céu extremamente azul, cara de muito pampo e peixe de praia.

O sol estava forte, tirando qualquer mofo e caruncho que tivesse, queimando mesmo. Arrumei minha tralha com tranquilidade quando fiz o primeiro arremesso. Não demorou muito para tirar um Bagre branco de tamanho bom, dessa vez do contrário que todo bagre costuma fazer, este vez peso na fava e mostrou presença.

Na sequencia para minha surpresa tirei um siri de tamanho grande, o mar estava tão calmo que a "sirizada" estava fazendo a festa nas pernadas que estavam mais próximo da chumbada.

Troquei as iscas e fui dar uma olhada na outra vara, mais um siri, maior que o primeiro. Deu até vontade de fazer uma sopa de Siri. Soltei o bicho e fui para próxima vara, minha super cast Marines de 3,80m, estava com tremedeira na ponta da vara.

Novamente mais uma bagre Branco. Não tenho nada contra este peixe, nem com Siri, mas do jeito que estava a água, esperava alguns Pampos e Paratis.
A pescaria ficou nisto, somente Siri e Bagres.

Finalizei com Quadro Bagres e três Siris.

domingo, 6 de julho de 2014

Pampos em Itajuba

Neste final de semana, mesmo com tempo com cara de poucos amigos, fiz nova tentativa.
Providenciei no sábado uma boa isca de camarão fresco que tive a felicidade de comprar assim que chegou na peixara. O Barco tinha acabado de atracar e o camarão tinha chegado para venda.

Tamanho bom, super fresco.
Ao chegar em casa, limei as iscas, tirei o excesso de água e salguei deixando na parte de baixo da geladeira, evitando com isto que congela-se.

No domingo logo sedo já estava na beira da praia.

Praia de Itajuba
Desta vez fui até a praia de itajuba em Barra Velha.

Estava com cara de praia de inverso, galhos de arvore na orla mais longe, conchas na areia e ondas bem limpas.
Estava muito ansioso, as ondas estavam perfeitas para pegar Pampos.

Armei milha tralha, uma vara para longa distância, sendo arremessada na terceira bateria de ondas, e uma menor para pescar a curta distância.
Logo de inicio, senti pequenas beliscadas de ponta de vara em minha vara maior. Fisguei mas não senti sinal considerável de peixe. Dentro d´água tinha muito material orgânico, folhas e galhos o que vez ou outra enroscavam na linha dificultando a identificação de peixe.

5 Pampinhos Amarelos
Trouxe para fora e pude ver o primeiro Pampinho Amarelo. Estava cansado por estar a algum tempo fisgado, tentei recupera-lo na onda, mas não sei se resistiu, soltei o bicho que saiu nadando com dificuldade.
Tirei mais um garoto que foi da mesma forma, sem observar com nitidez a fisgada.

Minha vara curta se enroscou em um enrosco e tive que cortar o arranque, até arrumar arranque novo, anzol e chumbada, lá se foi meia hora de pescaria.

Novamente após alguns minutos tirei mais um Pampinho Amarelo quase do mesmo tamanho do primeiro.

Pampos pequenos e sem muita briga.
Como adoro este peixe, fiquei na esperança de tirar um maior.

Mas ficou só nisto, já estava na hora de voltar.
Resultado: 5 Pampinhos Amarelos.


domingo, 22 de junho de 2014

Assistindo a Festas dos Peixes Espadas

Pensaram que tinha desistido?
Não, nada isto, falta de oportunidade, o mal tempo me deixou meio de molho, com muita ansiedade e vontade de praticar este esporte maravilhoso.

Neste domingo mesmo com mal tempo, temperaturas mais baixas, frio, chuvisco e muita preguiça, não teve jeito, peguei milha tralha e fui para praia.

Acordei sedo, fiz o café e já as 8:00 horas estava armando meus equipamentos na beira da praia.
O tempo não estava com cara de bons amigos, quando não chovia mesmo, estava caindo uma garoa fina de congelar qualquer urso polar. Na praia por incrível que pareça não tinha muito vento, estava com cara daquelas praias polares em dia de verão, quando ocorre o degelo mas continua frio.

Praia com cara de inverno


Costumo dizer que no inverso a praia fica com um aspecto natural, muita madeira na areia, muitas conchas na areia, ondas mais lentas. Claro que devido as fortes chuvas que ocorreram nos últimos tempos, causando até cheias em algumas cidades no sul, não era para esperar a praia limpa.

No dia anterior, passei em uma loja de material de pesca e encontrei ainda alguns pacotes de minhoca da areia congelada, uma verdadeira raridade, porem o preço também estava tão salgada quanto a água do mar.

Peguei só um pacote e fiquei na expectativa para o dia seguinte, deixei descongelar naturalmente, pois logo sedo estaria pescando.

Já de inicio no primeiro arremesso fui surpreendido por uma bela puxada, fisguei e reboquei um pelo Pampo Galhado, que veio levando a linha de um lado para o outro na onda.

Coisa linda mesmo. Bati a foto e tentei tira-lo do anzol, o danado veio com tanta força na isca que engoliu o anzol, não tinha jeito, como estava com anzol especial e auto-degradável, cortei a linha e soltei o bicho.

Comecei a observar nas ondas enquanto arrumava o equipamento o festival de espadas saltando nas ondas atras de prezas. Há meu equipamento de espada - mas quem é que vai adivinhar uma coisas dessas. Terei alguns concorrentes hoje.

Arrumei a isca e mandei para o marzão. Verifiquei como estava minha vara maior (supercast de 3,80), continuei observado a festa dos espadas e novamente em minha vara para pesca a curta distância deu um vigoroso puxão, "parecia que estava tentando arrancar a ponta da vara".
Novamente um outro Pampo Galhado de tamanho um pouco menor.
Mesmo ritual, tirei a foto, soltei o bicho e pude ver de perto na onda uma espada surfando feito louca. Que visão mais linda - Há meu equipamento.

Depois de algum tempo, senti nova fisgada, trouxe um pequeno bagre. Dei um tempo e nova visgada, parecia muito pequeno, não dei muita importância, não demorou muito nova fisgada. Pensei neste momento que iria tirar um trio de bagrinhos, mas não demorou muito e uma enorme fisgada é dada, quase arrancando a vara do suporte.

Meu coração foi a mil, figuei com força e senti o peso por alguns segundos, fui recolhendo linha, mas percebi que já tinha perdido o troféu. Retirei da água, para minha surpresa, um pequeno bagre e a cabeça de outro, parecia que foi utilizado como isca. Este não teve sorte, virou comida de peixe Espada.

Bagre virou isca de espada
Começou a cair uma chuva mais forte, comecei a ficar com muito frio, estava sem uma roupa impremiável, olhei para o relógio e já estava na hora de voltar, 11:00 horas.
Cheguei em casa com muita história para contar.

domingo, 4 de maio de 2014

Pampinho finalmente

No Domingo o dia estava mantendo o padrão de tranquilidade e beleza. Sem nuvens, água muito clara, poucas ondas.
Novamente tentei repetir a pescaria inusitada do feriado e levei minha vara para pescaria a Curta Distância.
Desta vez levei minha tralha tradicional para trocar  anzóis e chumbo se necessário.

Voltei a repetir a iscas com minhocas da areia.
Desta vez nos primeiros minutos não foram iguais, 15 minutos se passaram e não tinha recebido nenhum sinal de peixe. No feriado já tinha feito capturas até de Siri.

Fiquei nesta rotina, trocando de lugar e mudando a isca por mais uns 10 minutos quando finalmente recebi o primeiro sinal de peixe. Fisguei e fui recolhendo com firmeza, pude ser o bicho surfando nas ondas, conheço muito bem este estilo, eram um Pampo Amarelo.
Nem vou voltar a repetir que adoro pegar este peixe, ele é muito esportivo. (Desculpa repeti)
Retirei o garoto do anzol e pude perceber que ele tinha algumas marcas de ataques, porem demonstrava muita vitalidade, soltei o garoto que voltou calmo para dentro do mar.

Troquei a isca e volte a fazer um novo arremesso, dessa vez arremessei atrás da segunda arrebentação. Com o equipamento que tinha, o mais longe que pude.
Aguardei por mais alguns minutos e novamente mais um Pampo Amarelo, praticamente do mesmo tamanho, só não era o mesmo por que não tinha as marcas de ataque.

Ficou por isto mesmo, já estava na hora de voltar para casa e iniciar o ritual do churrasco.
Desta vez a pescaria não foi com muita ação, mas deu para matar a Saudade desses peixes brigadores.

Pampo Amarelo

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Grande Paratis em um belo dia de inverso

Aproveitando a folga de ter emendado o feriado de 01 de maio.
Com muita preguiça fui para praia com a família.
Nos arrumamos mais para dar uma volta, andar na areia e ficar um pouco apreciando o mar.
Peguei minha vara de 2,4m com Molinete Beta II 400 da Marines, um saquinho de minhoca da areia, deixei armado um chumbo com dois anzóis numero 9, e displicente sem muita pretensão de fazer grande pescaria fomos para praia.

Ao chegar na praia me deparei com um lindo dia de inverno, sabe aqueles de águas bem claras quase sem ondas? Pois bem as meninas ficaram loucas e queriam pular na água, mas como não estava muito quente e a água fria não deixamos.

Isquei minha tralha e não caprichei muito no arremesso.
Tão logo caiu dentro da água, foi o imediato puxão. Minha nossa, o que estava acontecendo. Pensei já todo entusiasmado. Recolhi mas senti que não tinha pegado nada, claro, não estava preparado para isto.

O anzol mais acima tinha sido levado toda a isca.
Arrumei tudo novamente e voltei a arremessar próximo do mesmo local.
Não demorou 5 minutos e lá veio o puxão. Dei uma fisgada e dessa vez não fiquei para trás, fui rebocando o bicho pela água a fora.

Um Paratí, não muito grande de tamanho padrão.
Me animei, só lamentei que a preguiça era tanta que não trouxe nem celular, nem máquina fotográfica.
Soltei o garoto, arrumei a isca novamente e posicionei o arremesso um pouco mais para a esquerda de onde peguei o meu amigo anterior.
Aconteceu a mesma coisa, parece que nem tocou no fundo e lá veio o puxão. Fisguei com vontade e fui rebocando o bicho, parecia até um enrosco, pesado e sem muita luta, mas de repente perdi o bicho. Não é possível, levou a isca com tudo, revisei o anzol para ver se estava com algum problema, mas não observei nenhuma falha.

Voltei a iscar e a posicionar no mesmo local. Da mesma forma veio o puxão, fisguei e fui recolhendo com velocidade e continuidade. O mesmo peso senti, fazendo resistência nas ondas e no fundo vez ou outra ficando preso. Por este estilo percebi que enrosco não poderia ser. Continuei recolhendo e então ví o danado, um baita Siri, do tamanho da mão de um homem adulto.

Confesso que não foi a primeira vez que peguei um no anzol, mas o mostro tava ferrado pela boca. Foi difícil tira-lo, as pisas do bicho não é brincadeira. Mas devolvi ele para o marzão, necessitaria mais uns 4 deste tamanho para fazer um caldo e acho que não seria tão sortudo assim.

Euforia aliviada, todo mundo calmo, arrumei tudo para um novo arremesso. A pescaria estava tão boa que toda a família estava prestando atenção. Em 15 minutos de pesca muita ação e briga como estas fazia tempo.

Voltei a arremessar no mesmo local, aguardei por volta de 3 minutos (foi muito rápido) e alguém pegou com vontade a isca, fisguei e senti o brigão. Pelo tipo de puxada e levada de linha de um lado para outro, já sabia que era um Paratí e dos grandes. Dito e Feito, pude velo fazendo surf nas marolas, tentando levar a linha até o ultimo instante.

Um exemplar muito bonito, é o maior exemplar que já peguei, deveria ter quase uns 2 kilos.
Este minha esposa não deixou soltar, pediu para levar para casa para fazermos um frito.
Sabe, na verdade acho que isto dá azar, parece que quando a gente leva o recorde para casa não pega mais um exemplar destes. Mas deixei minha superstição de pescador de lado e fiz a vontade dela.
Deu para tirar uma foto quando cheguei em casa para mostrar para os amigos.


Meu record do Paratí

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Pascoa com Pescaria de Dourados em Alto-Mar

Fui convidado inesperadamente na quinta a noite para na sexta realizar uma pescaria em Alto-Mar com meu Cunhado e o Amigo Aurélio, dono de uma lancha 17 pés - Fly Fish 170 Full. Boa lancha, ótimo custo benefício, pois é um modelo de muita estabilidade e espaço, permitindo muita segurança e liberdade de movimentação.


Saímos da marina de Penha por volta das 08:00 horas, rumo oeste contra o vento.
Navegamos até encontrar a divisa do mar azul e costeiro a uns 30 quilômetros da  costa, a uma profundidade de 40 metros.

Já de inicio me recordei o por que deixei deste tipo de pescaria, minha coluna, como as lanchas são rápidas é costumeiro a batida do casco quando cortam as ondas, isto provoca alguns impactos aos  tripulantes, principalmente os sentados. É como se estive-se passando por buracos enormes o tempo todo, sentado em uma banco de madeira.
Fico imaginando como seria se não estive-se em uma lancha confortável e segura como era.

Mas deixando as deixas ("Parece velho"). Iniciamos a pescaria colocando como isca um misto entre charutos e lulas. O Aurélio está bem equipado com 6 varas com carretilha potentes, deixou meu Molinete XT 6000 quietinho no canto.

Não demorou muito para o Aurélio tirar o primeiro Dourado, não era muito grande, deveria ter em torno de 2 kilos. Foi fisgado na superfície com boia na Lula, o danado nem reagiu, geralmente saltam fora da água, parecia até outro peixe.

Mais algum tempo depois e lá veio outro, do mesmo tamanho, desta vez marcando presença com lindos saltos ornamentais, também fisgado na superfície com Lula. Eu e meu Cunhado então mudamos a isca para Lula, embora estar com o equipamento preparado para pesca no fundo.

Novamente outra vara dá sinal, desta vez no fundo, meu Cunhado tirou desta vez, um exemplar um pouco maior de 4 kilos.
Só faltava eu tirar um danado destes.
Aurélio teve que tirar mais um até que finalmente uma puxada na minha vara. (Também 6 varas contra 1)
O bicho brigou sando saltos e marcando presença, eta bicho bom de briga, um Dourado também de uns 4 kilos. Já deu uma festa para este pescador.

Isto tudo ocorreu em torno de 1 hora de pescaria e de repente parou.
Aurélio entrou em contato com outros pescadores via rádio, estavam pior do que nós, não tinham pego nada. então dissidimos entrar mais a dentro em águas mais limpas e profundas.
Pescamos por mais 2 horas e nenhum  sinal de peixe.
Meu Cunhado começou a ficar amarelo, após conferir como estava o desempenho dos demais pescadores decidimos retornar. Até o momento apenas nossa embarcação tinha pegado alguma coisa.

Por volta das 14:30 horas já estávamos com os peixes limpos em filé, fizemos um shshimi com molho joio, mimenta e limão, ficou uma delícia degustado com cerveja.
Espero a próxima.

Meu Dourado de 4 Kilos

domingo, 30 de março de 2014

Pescaria para Abrir o Outono

Neste final de semana acordei mais sedo e decidi começar bem o outono com uma pescaria típica de praia.
Levei minha vara Super Cast de 4m e outra menor de 2,4m, ambas com Molinete XT4000 da Marines.


O objetivo era pescar durante a manhã e realizar boas capturas.
Já de inicio tive problemas com minha vara para curta Distância, sabe como é, "falta de manutenção no molinete causa  frustração e raiva". A algum tempo este molinete caiu na água e não tive tempo de desmonta-lo e realizar a manutenção, dito e feito, travou de um jeito que tive que recolher a linha no braço mesmo.

Lamentações a parte, caprichei em minha Super Cast de 4m, estava com um chicote de três pernadas com anzol um pouco maior (nr.9) iscado com minhocas.
Não demorou muito para os primeiros beliscões. Embora a vontade ser muita, o mar não estava com água ideal, devido a mudanças climáticas e chuva estava muito "mexido", ondas fortes que levantam a areia produzindo água turva, não de sujeira, mas de areia. Este fato limita um pouco as espécies, pois peixes como Pampos e Paratis preferem águas mais claras.

Iniciei trazendo para a foto um pequeno Roncador, que veio sem muita resistência. Como estava com apenas uma vara trabalhei com ela em punho o que me aumentou a sensibilidade. Logo consegui tirar um outro exemplar um pouco maior e até deu alguma graça ao tira-lo na onda.

Realmente não estava muito bom, uma parada grande sem beliscões, deu apenas para apreciar os raios de sol que vez ou outra apareciam por entre as nuvens.

Decidi mudar um pouco a estratégia, recolhi alguns mariscos da areia e coloquei como isca entre os anzóis de minhocas. Não demorou muito para tirar um pequeno Bagre.
Não sei se atraído pelo marisco, mas fisgado no anzol com minhoca.
Retirei meu amigo com cuidado e devolvi para o marzão.



Mais algum tempo e retirei outro, agora fisgado no marisco. Não era bem o peixe que se quer, não sei por que mas a maioria dos pescadores de praia não gostam muito de pegar Bagres, mas vale a pena a briga.

Logo minha esposa veio me buscar na praia.
Pescaria de hoje: Dois Roncador, três Bagres.

domingo, 23 de março de 2014

Tentando pescar Farnangaio

Queria realizar uma pescaria nova este final de semana.
Peguei minha vara de 2.80m, com molinete XT4000 da Marines e fui para Praia tentar pegar alguns Farnangaios.

O mar estava colaborativo para este tipo de pescaria, água clara e com muito poucas ondas, dando para ver os pequenos Pampos e Caracus nas ondas.
Ao chegar na praia não vi muito sinal de Farnangaios, geralmente andam em cardumes que é possível de serem avistados nas ondas.

A pescaria de Farnangaios é muito nova para mim, na verdade nunca pratiquei mas já li muito a respeito.
Consiste em utilizar o mesmo material para pesca a curta distância porem ao invés de utilizar na ponta uma chumbada, utiliza-se uma boia de arremesso.
Peguei uma de minhas bóias de arremesso que utilizo para Fly-Caipira e coloquei na ponta do chicote com dois anzois pequenos 5 empatados com 45cm de linha 30mm.

Já de inicio pude ver que a boia para este material estava muito leve, estava utilizando uma boia Deconto número 1, para este caso poderia utilizar uma boia 3. Outro ponto que observei, minha vara estava um pouco rápida (ou dura) demais, talvez uma vara de ação mais lenta permitiria um melhor arremesso.
Mas aos poucos fui adaptando a técnica e ao favor do vento conseguia arremessar em boa distância.

É uma pescaria com ação, pois não ficamos no aguardo como de costume na pesca de praia, arremessa-se e já na sequencia inicia-se o recolhimento. Pode-se variar o recolhimento deixando parado por alguns minutos.

Não obtive nenhuma captura, mas pude ver alguns Pampinhos perseguirem a isca. Coisa que pode-se deduzir que podemos capturar alguns espécimes diferentes dos Fanangaios.
Não pesquei durante muito tempo, em torno de  1 hora, mas não posso deixar de tentar novamente arrumando os detalhes e com mais tempo.

Mesmo material utilizado na Pesca a Curta Distância porem com Boia de Arremesso

domingo, 16 de março de 2014

Pescaria em Família - Pesque e Pague Schmitt - DAS BEER

Tilápias de 1,5kg

Final de semana agitado, trabalhei no Sábado, cansado e stressado queria descanso, nada melhor do que uma pescaria para relaxar. Minha esposa acordou hoje cede e me intimou a conseguir alguns filés de Tilápia para fazer de almoço, prontamente peguei a galera (família) e saímos para rumo ao Pesque e Pague Schmitt, queria um lugar que as meninas pudessem pescar também e que as tilápias seriam garantidas.
O Pesque e Pague Schmitt (já comentado em outros Post) tem ótima estrutura, com Play Ground, anexo a cervejaria Das Beer, sempre rola um chopinho no meio da pescaria.

Lagoa Principal - Pesque e Pague Schimitz

Chegamos por volta das 10:00h, alugamos algumas varas e buscamos um local com sombra, estava muito quente 36 Co. Nesses casos para obter maior ação e esportividade, prefiro pescar com minha vara de 1,2m muito lenta e fina, micromolinete, linha 20mm, sem chumbo, apenas coloco um empate de aço flexível e uma garatéia número 4. Prefiro as garatéias de cor vermelha, não sei explicar mas possui melhor produtividade.
A técnica que chamo de piramides, consiste em cobrir a garateia de maneira a formar uma piramide, desta forma quando cair no fundo da lagoa sempre uma ponta ficará para cima. Deve-se ter muita sensibilidade, pois assim que sentir que o peixe tocou na isca deve-se puxar para fisga-lo.

Esta operação torna-se muito mais difícil, pois como não utilizo boia, a sensibilidade está toda no pescador. Pescaria que proporciona muita ação, emoção e técnica, pois diferente da pescaria com vara, boia, chumbo e anzol que praticamente o peixe se pega sozinho, desta forma a chance do peixe é ampliada o que iguala a chance do peixe contra o pescador.
Alem do material ser muito leve, o que garante muita emoção no momento da luta com o peixe, uma tilápia de poucas gramas pode parecer um monstro.

Bem iniciei a pescaria pegando a primeira tilápia para animar o pessoal, já era grande com 1kg mais ou menos. Depois disto ajudei um pouco minha esposa
com as meninas para que elas capturassem cada uma o seu, tarefa que não foi tão difícil, o local está com muito peixe. Logo cada uma vez a festa e tivemos que ajuda-las para que não fossem arrastadas para dentro da lagoa.

Voltei a minha técnica e peguei mais algumas, entre muitos e muitos puxões sem conseguir tirar nada. Foi muito divertido, pois desta forma temos que ficar 100% alerta e focado na pescaria.

Até que tiro uma que realmente valeu a mena, 1,550 kg (pesamos no final em separado), deu trabalho para tirar o bicho da água, claro que aproveitei a briga deixando o peixe levar linha e brigar, afinal neste caso ele lutava pela vida.

Enceramos a pescaria com uma rodada de Chopp, 8 kg de tilápia já era mais que o suficiente.
Voltamos para casa felizes e preparamos um caldo de peixe com pirão branco e filé de tilápia frita.

O Pesque e Pague Schmitt, possui serviço completo de Bar e Cozinha, limpeza de peixe em filé sem espinha, alem de poder tomar Chopp da Das Beer. Vale a pena realmente.




Minha Casula

Minha Esposa

Namorado de minha filha mais velha
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sábado, 8 de março de 2014

Pescaria de Marimbaus na Praia Grande

Semana muito difícil, depois de ter passado a noite no Hospital com meu Pai, fui obrigado a ir sábado para praia, pois já tinha um compromisso agendado a muito tempo.
Sobrando um tempo, fui pescar em uma praia que não pescava a um bom tempo, a Praia Grande em Penha - SC.

Fiquei encantado com a praia, realmente estava um paraíso da natureza, nunca vi neste local água tão limpa e calma. As meninas adoraram, mal chegamos e elas já pediram para ir para água.
Arrumei minha tralha e desta vez possuía um camarão especial, bem fresco de ótima qualidade que geralmente compro próximo ao trapiche de penha.
Este camarão considero como infalível.

Arrumei minha vara menor com um chicote de dois anzóis com chumbo 50g, a outra de 3,8metros coloquei um chicote com três anzóis com chumbo 100g. Estava sem ondas não necessitando chumbos muito pesados, poderia apenas considerar peso para o arremesso.

No primeiros minutos senti umas fisgadas, retirei minha vara menor e estava com um anzol cortado, Baiacú.
Troquei o anzol e reposicionei o equipamento. Novamente alguns sinais sutis, fisguei e nada, deixei mais um tempo pois como estava sem ondas não poderia ter tirado a isca.
Aguardei por mais alguns minutes e retirei minha vara maior, os três anzóis foram cortados, tinha um baiacu navalhando meus anzóis, como não possuía na caixa anzóis empatados com cabo de aço, só o que tinha a fazer era torca-los. Retirei minha outra vara e o mesmo tinha ocorrido, é nesta foi 6 a zero para o Baiacú.

Marimbau - Geralmente ocorre próximo a pedras
Então posicionei os equipamentos mais afastado que podia deste local, pois tinha que considerar o movimento dos banhistas também.
Desta vez deu certo, movimento de peixe, fisguei e veio surfando pela água, pensei que era um Pampo mas ao se aproximar pude observar que se tratava de um Marimbau.
Belo garoto, este peixe dá uma briga boa pois briga na água, não é como um Pampo, mas faz peso ao ser puxado. Retirei com cuidado do anzol e fui para foto.

Minhas meninas estavam se divertindo, vez ou outra um Cangulo se perdia com as ondas pequenas e acabava ficando encalhado na areia, elas pegavam e o levavam para água. Observei que em uma bandeira de Bombeiro que estava fincada dentro de uma espécie de piscina natural que se formou o Cangulo tinha companhia de vários peixes menores, acredito que na verdade ela estava protegendo suas crias.
Também tinham alguns cardumes de pequenos Carapicús.

Minha vara maior novamente dá sinal vigoroso de ponta de vara, fisguei e trouxe mais um Marimbau, dessa vez um pouco menor. Logo minha filha casula correu para pega-lo dizendo que queria soltar desta vez. Expliquei para ela como pegar o peixe e não se machucar e lá foi ela faceira soltar o bicho.

Consciência ecológica
A pescaria teve que ficar por aqui, já estava na hora de voltarmos para casa.
Pois neste final de semana não estava com muito tempo, queria voltar cedo para casa para visitar meu Pai no Hospital novamente.

Resultado foi, dois Marimbaus, um Cangulo salvo, e uma navalhada de seis anzóis de um Baiacu.