domingo, 24 de fevereiro de 2013

Caça as Trutas II

Neste final de semana, como trabalhei sábado, decidi por ficar com a família, a proposta foi conhecermos mais alguns pesque e pagues de trutas. A escolha foi o pesque e pague Vale das Trutas em Rodeio-SC.

Placa do Circuito Vale Europeu

O Vale das Trutas foi pioneiro na região, quando ninguém falava em truta na região, já era possível pescar e se deliciar com os pratos servidos no restaurante. Saímos rumo a Rodeio, foi toda a família, a intenção era pescarmos e depois almoçarmos.

Restaurante Rustico Vale das Trutas

Tudo muito lindo mas sem Truta.


Chegamos cedo no Vale das Trutas, muito fácil de achar, bastou entrar na cidade de Rodeio perguntar a alguém que indicou a entrada que era logo em frente as esquerda. Foi só seguir as placas e estávamos na frente da propriedade, trajeto muito  tranquilo, praticamente tudo paralelepípedo, com estrada de chão por apenas alguns quilômetros (Acho que não deu um). Já de chegada uma placa indicava que o local fazia parte do circuíto Vale Europeu, um programa de turismo de Santa Catarina.

Logo descemos do carro e fomos aos tanques de Truta. Para nossa decepção, não tinha Trutas, isto mesmo, somente tinham filhotes. Segundo funcionários devido a um entupimento no fornecimento de água corrente que vem de um riacho próximo, os peixes morreram, uma tragédia. Bem vai ficar para próxima.

Todos desanimados, ficou a pergunta, almoçamos aqui ? Procuramos outro lugar?
A opção para não errar foi irmos para Gastar no Trutas Bertold, sabia que ali não teria erro.
E realmente não teve, o local estava muito lotado, muita gente, que bom assim o local fica de certa forma preservado e lucrativo, afinal ninguém tem o trabalho de criar trutas e pleno 40o C como dá Blumenau sem ter lucratividade.

Almoçamos um espetacular rodízio de Trutas, Truta defumada, truta ao alho e olho, com nozes, com alcaparras  com molho branco, postinhas fritas e para deixar tudo bem claro que o negócio é truta mesmo, patê de Truta defumada. Sabe a gente acaba fazendo pecado, como diria o ditado.

Tanques de truta no Bertoldi

Após o almoço fomos a pescaria, a intenção era pegar 2 trutas. Coloquei apenas uma montana com empate de aço flexível  na ponta e mandei ver. Notei que as trutas estavam meio cansadas, muita gente ao redor o tempo todo. Mas depois de alguns arremessos a primeira truta belisca a isca. Que animal majestoso, mais uma vez me dá pena ter que levar para casa uma criatura dessas, mas essas foram criadas para isto, como diz minha esposa. O peixe é muito forte e com o equipamento ultra-leve que estava, parecia que estava laçando um touro, tive que esperar o bicho cansar para tirar da água.

Troquei a isca para uma Selelepe da Deconto, assim podia arremessar mais longe, e tão logo arremessei, acho que talvez devido a isca trabalhar ao fundo do tanque já peguei outra, muito grande, acho que pelo menos 1 kilo. Mandei para a limpeza e ao voltar minhas meninas pediram que queriam pescar um "Tay-men" como chamam. (Devido ao Tay-Mem que vive na Mongólia, a maior truta do mundo).

Primeiro foi a Gracyanne, que fisgou o monstro de quase um kilo e foi valente o suficiente para pucha-la para fora da água. Ufa!! falou ela muito cansada.
Depois foi a vez da Angeli, minha filha mais velha a Katiane ficou do lado monitorando, tínhamos medo que a truta iria puxar ela para dentro da água. E quase foi, ao fisgar o bicho puxou forte e ela quase caiu dentro do tanque, se não fosse ela escorar os joelhinhos na beirada do tanque iriamos tira-la de dentro da lagoa.

Grande Trutas 2 deu 2,200kg

Primeira Truda da Gracyanne

Primeira Truta da Gigi.

Todos muito felizes, viemos para casa com muitas histórias para contar.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Locais de Pesca - Pesque e Pague Refúgio

O pesque e pague Refugio está situado na divisa entre Blumenau e Gaspar.
A localização é simples, seguir a estrada que leva ao Bairro Garcia,  logo após a empresa ARTEX, pegar a esquerda após o terminal do Garcia, seguir até o final do asfalto andar 2 km pela estrada de chão.

Placa de acesso.

Fácil de encontrar, o Pesque e Pague Refúgio já está na cidade de Gaspar, bairro Gaspar Alto.

Possui três lagoas para pesca, todas com boa estrutura e com causada de pedra losa por toda sua borda. Local bem jardinado, grama sempre cortada, muitos bancos e sombras.
Serviço de bar e cozinha e finais de semana serve buffet a vontade com direito da tilápia frita.

O Lugar promete, foi assumido pelo Alexandre, que pretende disponibilizar uma lagoa apenas para pesca esportiva com dourados e traíras. Vale a pena conferir.

Bem arborizado e limpo

Lagoa do lado do bar.

Visão das lagoas

Placas de indaicação




domingo, 17 de fevereiro de 2013

Nem sempre mar bonito é mar de peixe.

Acho que o título está um pouco injusto.
Acordei hoje pela manhã e o dia estava tão lindo e azul que pegamos a meninas e fomos para Penha - SC.
Depois de uma semana chuvosa não poderíamos perder um dia maravilhoso como este.

Quando chegamos na praia pelas 10:00h não suportamos ver aquela água verdinha, poucas ondas uma calmaria, caímos na água. Existia uma calmaria, na praia do Quilombo formou-se um canal logo na entrada da água, espécie de piscina natural, acabamos ficando por ali, deu para ver cardume de Carapicus do tamanho de Lambaris.

Almoçamos e retornamos para a praia por volta das 16:30h, a coisa já tinha mudado, muito vento e as ondas embora limpas estavam meio turbulentas. No Horizonte formava-se uma tempestade.

Enquanto as meninas se divertiam na água, me preparei para dar uma pescadinha.
Uma pescaria meio desleixada, trouxe apenas minha vara supercast de 3m sem secretário (PVC) e um pouquinho de camarão. Coloquei um chicote com três pernadas com anzol pequeno e mandei ver.

A chuva chegando nem sinal de peixe.

Tentei em todas as posições para ver onde estava o peixe, não tinha pescado muito tempo e começou um vento monstruoso, todos da praia começaram a sair correndo para casa, incluindo minha família.
Pelo meu conhecimento de tempo, achei que não iria chover e disse a minha esposa que iria tentar mais um pouco.

Até chegou a dar umas beliscadas mas o vento começou a bater forte, o horizonte estava ficando de cor azulada, quase cinza e os relâmpagos começaram a bater e roncar.  Eu no meio da praia com uma vara pontuda com todo aquele relâmpago, não é muito prudente.

Comecei a arrumar tudo e voltei para casa, hoje realmente não é dia de peixe.
Tudo bem.

Ondas nervosas com aproximação da chuva.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Peixe Espada Brutal - Pescaria Praia do Trapiche - Penha - SC

Para aproveitar muito bem o feriado, para variar fui pescar. Sr. Nelson estava ficando agoniado para pescar, já fazia quase um mês da ultima vez que foi, combinamos sair as 13:30h para aproveitar e pescar uns peixes de fundo.

As 14:30h já estávamos nos arrumando no barco para irmos para as chamadas "Casinhas dos Marisqueiros", desta vez foi conosco dois novatos Sr. Wilson, Simon e Junior, segundo eles não eram novatos a pesca de peixe espada mas era a primeira vez que estavam nas balsas dos maricultores.

Tralha instalada com corda de segurança para as varas.

Me instalei, arrumei cadeira, vara com toda a tralha para pesca, corda de segurança, isto mesmo, da ultima vez se não tivesse colocado uma corda de segurança teria perdido meu molinete, pois a espada bateu com força e soltou o molinete do assistente.

Com minha vara combate da Mariner Sport com meu molinete XT 4000, fiquei tentando alguma coisa com a isca JUMPING MASTER 32G da Deconto. Para deixa-la mais matadora envenenei com um anzol adicional na parte superior. Durante toda a tarde nenhum sinal de peixe, mas acredito não ser culpa da isca, pois tinha 8 outras varas iscadas com charuto e camarão também ficaram sem nem um beliscão.

Quando começou a escurecer troquei a artificial por um conjunto de pesca de espada (Dicas de um Pescador: Tralha para Pesca de Peixe Espada) e deixei posicionada ao fundo por volta de 7 metros minha outra vara de 1,6 com o XT6000 coloquei boia com chicote de 1m e deixei mais longe da Balsa.

Visão da Balsa para a praia.

Realmente a pesca de espada é uma pesca Bruta, pois mesmo estando bem acomodado sentado e com lanche para a noite, estamos em um local mal cheiroso, cheiro de peixe misturado com "titica" de gaivota que possa no teclado da balsa. Sempre bate vento e a balsa balança muito, alem de você estar preparado para ficar no local durante 12 horas seguidas, afinal não é todo mundo que aceita sair as 13:30 de casa e voltar por volta das 4 da manhã, todo sujo, cheirando mal e se a pescaria for muito boa pegar 8 peixe. Mas vai ver que é nisto que mora toda a emoção, pesca brutal, onde o peixe manda mesmo.

Primeira Espada da Noite

Logo que começou a escurecer minha vara de fundo respondeu com várias "cabeçadas de peixe", como chamam quando o peixe dá várias puxadas. Peguei a vara, botei força e tirei a primeira espada da noite, tamanho média 1,20m, animou o pessoal já que estávamos por volta de 6 horas sem ver peixe algum.
Alguns minutos depois minha boia mais longe respondeu indo para o fundo, nestas horas que me confirma como é bruta a pescaria de espada, tem que botar força para fisgar o bicho mesmo, reboquei o bicho e tirei a segunda espada. Mais alguns minutos e novamente mais uma tirada do fundo, Simon então trocou sua vara para pescar ao fundo também.

Para não deixar o Sr.Nelson tão aborrecido pintou um Bagre cinza que brigou bonito até ser tirado. Já eram 11:00h e até o momento cinco espadas foram tiradas, 3 minhas e 2 do Simon. Sr. Wilson e Junior discidirão ir embora, acho que estavam meio "mariados" e o Zé (Nosso barqueiro) buscou os dois. Começou então a cair uma chuva calma mesmo aparecendo relâmpagos no horizonte, em Blumenau caía muita água.

Como já prevíamos logo após a chuva as espadas bateram, teve momento que estava tirando uma e a outra vará respondia tendo que largar a que estava na mão e fisgar o peixe na outra. Fomos tirando até a 1:00h da manhã, onde eu tinha tirado 8, Simon 12 e Sr. Nelson 5, uma de 2,5kg quase 2m.

Misteriosamente como são os peixes espadas, sumiram e então dissidimos voltar para casa já eram 2:30h da manhã. Par finalizar uma ultima puxada ao qual fui fisgar o peixe e ví outra espada atacar o cordão que arrebentou, por esta não esperava, que bicho mais bravo e imprevisível.

Minha pilha de Espada, tem frito para pai, sogro, irmão...

Cheguei em casa por volta dar 4:30h da manhã, deixei para limpar o peixe após tomar um bom banho e dormir um pouco.
Pescar espada é mesmo radical, já estou contando os dias para a próxima.

Parte ruim, limpar o peixe, mas tudo faz parte da pescaria.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Pescaria em Família - Pesque e Pague Refúgio

Hoje tínhamos de opção três novos lugares para explorar. Saímos já perto das 12:00h a ideia era almoçar e depois dar uma pescadinha. Escolhi a dica de um amigo quanto ao lugar, pesgue e pague Refúgio, a indicação era simples, pegar a esquerda no terminal do Garcia, logo após a ARTEX, seguir até o final do asfalto andar 2 km pela estrada de chão.

Torneiro do Sr. Hinacio no Pesque e Pague Refúgio

Muito fácil de encontrar, o Pesque e Pague Refúgio já está na cidade de Gaspar, bairro Gaspar Alto.
Para a aventura foi toda a família, as meninas, minha esposa e até minha filha mais velha com o namorado.
Ao chegarmos no local estava ocorrendo um Torneio na lagoa maior da Propriedade do Sr. Hinácio, ele é o proprietário de tudo. Almoçamos uma comida caseira com direito a galinha caipira e costela. aipim com bacon e tudo mais, por apenas R$15,00, praticamente de graça. Ver o tumulto de todos para saber de quem era o primeiro premio foi muito legal, o primeiro premio era R$ 2.000,00 e foi pago por uma carpa de 5kg.

Fomos então para as lagoas do pesque e pague, pois a do local é utilizada apenas para torneio. Lugar muito limpo e bem cuidado, as lagoas pareciam piscinas com pedras losa, muitas arvores ao redor, banquinho e serviço completo de bar e cozinha. Iniciei minha brincadeira com Fly-Caipira, coloquei uma spinner Lambari da Deconto de cor verde e já no segundo arremesso trouxe uma pequena tilápia.

Pequena Tilápia no Spinner Lambari.

Pouco depois um alvoroço, minha filha Gracyanne pegou seu primeiro peixe sozinha. Fotos de todo mundo e vamos para a pesca novamente. As lagoas possuem muitos peixes, com grande quantidade de peixes pequenos. Não demorou muito para ela pegar uma carpinha espelho, estava feliz da vida, eufórica gritava - eu senti o peixe e puxei.

Minha esposa ficou com minha filha menor a Gigi que sempre se esforça e demonstra interesse em pescaria, esta menina promete. Ficou olhando para sua boia e ao ver ser levada para baixo puxou e tirou sua carpinha também. De tanto peixes pequenos, já que as carpas ticam com mais de 1kg, as que pegávamos não passavam de 100g, todos pegaram seu peixinho. Estava muito divertido, Katiane pegou seu peixe e tirou uma foto eufórica, pouco depois o Leo seu namorado pegou também.

Estava muito divertido, parei com o Fly Caipira e troquei por uma garateia pequena, isquei ma minha técnica de piramide que no primeiro arremesso veio a primeira carpinha. Então as meninas pediram para que eu pega-se um peixe para elas puxar no molinete, peguei um para a Gigi e quando fui pegar um para a Gracyanne senti que era grande, reboquei o peixe, uma linda tilápia que veio para a margem brigando muito.

E assim foi a brincadeira até todos acharem que estava na hora de ir para casa, o tempo estava virando e parecia que ia cair muita água. A Gigi então deu mais uma tentadinha, puxou com força e todos gritavam - puxa, puxa força. Mas o peixe não aparecia e estava puxando ela para dentro da lagoa, epa o bicho não era pequeno. Ajudaram ela com a vara e puxaram o bicho para fora, uma tilápia maior que a minha, tinha 1kg, bem grandinha, esta menina leva jeito para coisa.

O Pesque e pague agora está sendo assumido pelo Alexandre, conversei com ele, que confidenciou que estará preparando para os próximos meses uma lagoa apenas para pesca esportiva, onde colocará traíras e dourados, vai cobrar uma taxa de pescaria e o pessoal não precisa levar o peixe para casa. Vamos aguardar a novidade.

Katiane com sua Carpinha.

Gigi com sua primeira Carpinha.

Grande Tilápia.

Gigi sua primeiro peixe no molinete

Uma menina com um peixe maior que ela.

Lagoa maior com muitas carpas

Lagoa menor perto do Bar.

Vista das lagoas.

Placa de apresentação.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Pescaria na Praia Taquaras - Balneário de Camboriú - SC

A muito tempo tinha passado pela Rodovia conhecida como Interpraias na Cidade de Balneário de Camboriu - SC e fiquei admirado com o mirante que dá vista para praia Taquaras. Que praia linda e paradisíaca, próxima de um grande centro como é Balneário.

Vista do Mirante do Taquaras

Não via a hora de poder fazer uma pescaria nesta praia. A praia Taquaras é uma praia de tombo, areia grossa que não é própria para banhistas, isto muito me agrada, pois tirando algum surfista não seria importunado. Estava próximo a praia do estaleiro e não poderia perder esta chance, saí logo depois das 12:00, mas tardar 13:00h já estava na areia. O tempo não estava muito amigável com chuvisco quase o dia todo, mas para minha surpresa tirando as nuvens feias na praia não estava chovendo.

Vista do Lago Esquerdo com grandes pedras

Lago Direito com ondas de algodão

Devido as grandes ondas chega-se a ver uma espécie de nuvem que subia pela areia, é uma visão do céu.
Armei minha vara Super Cast de 3,5m com Molinete XT4000 nas terceiras ondas contando da areia, minha vara menor de 2,5m posicionei na segunda quebra. Tinha que saber onde estava o peixe, embora me parece que devido as fortes ondas que quebravam logo na areia os peixes estariam mesmo na espuma.

Fiquei deste modo por 1 hora, trocava as iscas e nenhum movimento. Observei que tirava a isca sem ser mexida pelos peixes, chegando a ficar esponjosa de ficar na água. Hora de mudar a tática, coloquei pedaços menores no anzol e arremessei de forma lateral na praia, de modo a minha vara ficar posicionada entre a segunda onda e a espuma. De tempo em tempo, dava uma enrolada de linha, o tradicional "curico" aproveitando a quantidade de linha levada pelo longo arremesso. 

Pampo Malhado

Já no segundo arremesso uma primeira puxada frenética, fisguei o bicho e fui trazendo para perto. Como a linha estava longe deu a impressão que era um peixe maior, mas sabia que isto era apenas devido a ação das ondas sobre a linha e o peixe. Um Pampo malhado veio tirar uma foto, estava bem fisgado, com cuidado devolvi para o mar de onde veio.

Isquei da mesma forma e continuei com a mesma estratégia, logo apos dar a primeira curicada, senti um puxão sutil na ponta da vara, observei melhor e percebi que era um peixe, fisguei e o bicho respondeu levando a linha para o outro lada. Um Parati barbado pequeno mas valente foi rebocado com rapidez para a areia, tirei foto e devolvi para a água.

Estava começando a chuviscar e as nuvens estavam ficando cada vez mais feias, estava ficando preocupado com relâmpagos que nunca devem ser depressados, em uma praia com uma vara apontada para cima sua possibilidade de ganhar um raio é muito maior.

Desta vez joguei a tralha mais perto de mim, bem na minha frente mas entre a espuma e a segunda quebra de onda. Não demorou muito para um peixe forte dar uma boa puxada de vara, dessa vez sabia que era um peixe maior, fisguei e senti o guri brigar com meu equipamento, na onda já pude ver a cor esverdeada que não deixa dúvida, era uma Baiacu Arara.

Baiacu-Arara valente e bravo.

Não era o dos mais grandes que já pequei, mas deveria ter umas 800g, eta bicho brigão, alem de se encher todo para ficar maior na onda, tinha a rosnada característica causada pela batida de seu bico ósseo.  Busquei o alicate de bico pois com este peixe não se brinca, bati foto e soltei e devolvi para a onda.

O chuvisco estava aumentando, estava na hora de ir para casa antes de ficar igual a um pinto encharcado.
Lugar lindo e que vale a pena voltar outra hora para pescar novamente, me senti privilegiado por poder pescar ali.

Nuvens com cara de poucos amigos

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Dicas de um Pescador - Pescaria de Praia - 3o Parte

Então vamos as novas dicas para pescadores iniciante da modalidade pesca de pé na areia.

Quinta Dica: Qual o tipo de nó que posso utilizar.

O nó sempre é uma questão grande para os iniciantes. Hoje em dia existem uma infinidade de nós diferentes e que podem ser aprendidos através de vídeos na internet. Minha dica é, aprenda nós fáceis e eficientes, novamente para que complicar sendo que você apenas necessita ligar o anzol a linha ou o chicote a linha principal.

Para engatar o chicote na linha principal apenas faço um nó tipo laço, passando o laço do chicote no laço da linha. Aprendendo a fazer um laço simples você já conseguira liga-lo a praticamente toda a tralha, anzol, giradores, chicotes e etc...

Este é o nó de laço mais simples que existe.


Prefiro dar uma volta dubla durante o nó para deixa-lo mais seguro. A principal vantagem do nó tipo laço é que se pode trocar toda a peça bastando inverter o laço. Assim pode-se trocar anzol, girador, chicote e até chumbo.

Este nó de laço é muito seguro e muito difícil de se soltar.


Para amarrar giradores geralmente utilizo o nó único que é muito fácil de se fazer.
Na animação abaixo faz diversas voltas, apenas faço três e meus nós nunca se soltam.

Nó pratico para anzóis e giradores.


Sexta Dica: Que Chumbo utilizar.

Da mesma forma que os nós existe todo um miticismo sobre os chumbos.
Tudo quanto é formato para atender diversas situações diferentes.
Novamente vou simplificar tudo.

O chumbo possui a função de fixar a ponta da linha na areia de maneira que fique firme a ponto de esticar a linha, assim quando o peixe bater pode-se sentir na ponta da fara que tende a ser mais flexível que a outra extremidade que está o chumbo.
Desta forma deve-se possuir um equilíbrio no equipamento, chumbo muito leve é de difícil arremesso e fixa menos a linha, chumbo pesados são fácil de arremessas porem podem se enterrar com mais facilidade na areia dificultando a retirada.

Utilizo chumbo do tipo piramide, variando o peso entre as varas, nas varas que serão utilizadas para pescar na espuma e primeira quebra de onda peso 50g, para as varas na segunda e terceira ondas 100g.
Na maioria dos casos tem funcionado muito bem compensando a necessidade do arremesso e a fixação no fundo. Em praias de ondas mais fortes pode-se utilizar chumbos mais pesados, mas gosto mesmo no caso é de colocar um chumbo 100g com um de 50g, ou até dois de 50g, o formato ajuda a fixar e ao mesmo tempo não deixar que se enterre na areia.

Resumindo, não é necessário um arsenal de tipos de chumbos, com peso e forma diferentes.
Na maioria dos casos você resolve com chumbos tipo pirâmide de 50g e 100g.


Utilizo de 50g e 100g na maioria dos casos.

Veja também:
Dicas de um Pescador - Pescaria de Praia - 1o Parte
    Primeira Dica : Onde está o Peixe na Praia?
    Segunda Dica: Utilize Iscas Frescas.
Dicas de um Pescador - Pescaria de Praia - 2o Parte
    Terceira Dica: Anzol como prende-lo na linha.
    Quarta Dica: Linha a ser utilizada.


Pescaria pé na areia.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Dicas de um Pescador - Pescaria de Praia - 2o Parte


Continuando minhas dicas de pesca de praia como prometido, disponibilizo hoje mais duas dicas desta modalidade de pesca. Novamente quero aqui deixar claro que não sou um especialista, digamos  sou um pescador que possui muito sucessos e resultados na modalidade. Quero aqui dar dicas do meu jeito de pescar sem querer dizer o que está certo ou errado, somente o que para mim faz diferença.

Terceira Dica : Anzol, como prende-lo na linha.

O anzol é peça fundamental no processo de captura do peixe, é através dele que o peixe é preso a linha até ser trazido para a praia. Tudo começa simplesmente na maneira como você o fixa na linha, como você liga o anzol na linha. Existem vários nós, formas de amarrar mas a que mais utilizo por uma questão de praticidade é mesmo fixa-lo através de uma pernada de linha, prefiro compra em lojas de pescas chicotes com três pernadas de linha de monofilamento (nailon) pronta de 40mm, esses chicotes possuem em cada pernada uma espera como um nó de forca, passo esta pernada pela frente do anzol.

A frente do anzol é o lado do gancho, simplesmente passo a linha dupla (como forca) pela frente do anzol e puxo pelas costas do anzol até o gancho de maneira a formar um laço.
Não quero me ater na forma de amarrar ou colocar o anzol, meu objetivo aqui é dar a dica de que o anzol deve ser sempre amarrado pela frente (lado do gancho) não pelas costas. Este simples detalhe faz toda a diferença na captura do peixe, praticamente passa de muito difícil de fisgar para muito difícil de escapar. 

Faça o teste para ver quais das duas formas fixa mais o anzol.
Parece obvio, mas muita gente não sabe disto e não consegue responder o por que algumas vezes quando o peixe mexe na linha não se consegue fisga-lo.

Quarta Dica: Linha a ser utilizada na pesca de praia.

Falando sinceramente, utilizo uma única linha contínua, sem o tal de arranque, linha intermediária e linha de base. Encontro muita gente que diz que deve-se no caso colocar uma linha de 10m para arranque mais grossa, no caso 60mm, depois uma intermediária de aproximada 30m de 45mm preenchendo a base do molinete com 100m de linha 30mm ou 20mm. Desta forma seria coloca 100m de linha 30mm, emendada com 20m de linha 45mm, que por sua fez é emendada a em 10m de linha 60mm.

Não faço nada disto, gosto de colocar linha 50mm ou 43mm em todo o molinete e pronto. Engato diretamente no chicote e vamos a briga. Simples assim, o fato é que dizem que linha muito grossa é levada pelas ondas, pelo vento e que atrapalha na sensibilidade da pescaria.
Já pesquei e até gosto de pescar com linha 60mm e não vejo qualquer prejuízo de desempenho, pelo contrário em alguns casos se não tive-se uma linha reforçada não teria sentido a tranquilidade de brigar com o peixe. Gosto muito de utilizar linhas da marca Raiglon de cor branca, a marca possui espeçaras intermediárias como 0,33mm e 0,435mm, alem de serem resistentes e eficientes. 

O que faço é manter a linha sempre reta e esticada  de maneira a ficar em angulo de 90 graus em relação a onda. Contra o vento lanço a linha em favor do vendo, se estiver lateral, lanço em sentido lateral a praia deixando-a da mesma forma esticada.

Até gosto que a vara trabalhe com a onda, assim evita-se enganos, pois a diferença de peixe e onda ficam muito mais evidentes. Volto a repetir, esta é minha forma de pescar, simples e do qual obtive melhor resultados. Fica livre quem quer testar a forma de linha escalonada que mencionei no início, pois na verdade o que importa mesmo é pegar o peixe.

Linha mais forte para grandes peixes.


Veja Também: