sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Praia deserta - Barra Velha

Voltei a Praia da Lagoa (Praia da Península) na saída do Rio Itapocú em Barra Velha.
Esta praia é totalmente deserta, carros que passam percebe-se que são de pescadores que em sua maioria procuram pescar na saída do rio Itapocú a procura dos robalos.
Tenho que tentar esta pescaria alguma hora destas, mas como estava "faminto" por uma boa pescaria de pampos preferi ficar na praia, praticamente no centro da praia considerando o centro de Barra velha e a saída do rio Itapocú.

Barra Velha - SC
A praia possui areia grossa com muitas ondas, armei minha tralha e arremessei em local que identifiquei como o segundo canal criado pelas ondas. Lamentei não ter levado uma vara menor para colocar no primeiro canal e brincar com os Pampinhos.

Não demorou muito para tirar o primeiro Pampo, não muito grande mas foi bonito velo surfar na onda.
Este imagem é a que mais aprecio, ver os Pampos surfando nas ondas levando a linha de um lado para outro da praia.

O garoto não era muito grande mas rendeu uma boa brincadeira.
Após algumas fotos levei o menino de volta para água.

Fiquei durante um tempo apreciando o local, aquele marzão todo a minha frente, nenhum barulho diferente do som do mar, olhando a praia toda deserta, algumas gaivotas brigando com um gavião por peixes, um verdadeiro paraíso.

Pecador Bom! Até marisco pega.
Não demorou muito para tirar o segundo menino quase do mesmo tamanho do anterior.
Observei que um dos anzóis foi cortado o que me indicava presença de Baiacu.
Quando isto ocorre não fico muito preocupado, apenas presto mais atenção na ponta de vara, pois os Baiacus possuem uma beliscada bem sutil, eles na verdade beliscam mesmo a isca.

Baiacú Arara
Não demorou muito e senti as beliscadelas na ponta de vara e dei a fisgada.
Tirei o garoto, tive certeza que era um Baiacu devido a parecer um enrosco, ele se infla dando maior resistência na água.

A noite começou a querer aparecer e devido a ser muito deserta e estar sozinho, fiquei receoso pois já escutei estórias de assaltos no local. Arrumei a tralha e me despedi deste paraíso.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Rapidinha em Piçarras

No final da tarde, levei minha tralha para a praia e a após os banhistas ter iniciado sua retirada para casa pude dar uma pescadinha.
Já erra por volta das 18:00 horas e não ficou muita gente na praia.

Praia de Piçarras - SC
A praia de Piçarras é muito linda porem possui a particularidade de uma água turva, as ondas são boas mas geralmente escuras parecendo um caldo de cana. Com este tipo de água fica restrita as espécies limitando basicamente apenas aos bagres.

Pequeno Bagre

Não foi muito diferente disto, peguei apenas dois bagrinhos bem pequenos.
Conversando com pessoas que frequentam a muito tempo a praia, acreditam que a cor da água esteja turva devido as obras de restauração da orla feita a pouco tempo.

Vale a pena esperar algum tempo, pois a praia tem uma cara de Pampo que só ela.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Novas Praias - Novas Possibilidades

Após um grande período de abstinência, nestas férias queria testar novas possibilidade, descobrir novos pontos de pesca. Aluguei uma casa em Piçarras durante as férias na pretensão de explorar as praias em direção a Joinville - SC.

A primeira tentativa foi na Praia do Sol em Barra Velha.
Praia de ondas e que não é indicada para banhistas, o que já é uma ótima dica em época de temporada.
O único empecilho é a dificuldade de acesso a praia que possui toda sua orla com casas de veraneio sem muitos acessos a praia. Acabei deixando o carro estacionado na via que leva ao centro de Barra Velha e entrando em um acesso somente para pedestres.

Praia do Sol - Barra Velha - SC
Logo na entrada pude ver o que me indicaram, muitos pescadores, a praia estava lotada deles, me senti muito a vontade. Tinha um pessoal muito equipado com tenda e todo tipo de tralha, uma verdadeira barraca de ciganos.

Arrumei minhas duas varas utilizando camarão rosa que já possuía preparado.
Chegamos por volta das 16:00 horas e acredito que pelas 16:20 já tinha pegado meu primeiro peixe.
Uma cocoroca de tamanho considerável. Devido as ondas somente senti o peixe fisgar, dei um puxão e não senti grandes reações do peixe.
Infelizmente tive que levar o peixe para casa, ele não levou muita sorte, engoliu o anzol que ficou preso nas guelras machucando muito.

As meninas foram junto e estavam impacientes e sabia que minha pescaria não daria mais que 2 horas.

Bela Cocoroca.
Arremessei mais algumas vezes, percebi que pelo formato das ondas deveria tomar cuidado com certa área, pois parecia que possuía muitas pedras.
O pessoal ao lado não levou muita sorte, estavam impaciente tirando a isca a todo momento, se atrapalhando enrolando linha um no outro. Fiquei mais distante arremessando lateralmente em direção contrária ao minha experiencia dizia ser pedras submersas.

Não demorou muito para sentir um leve telegrama de ponta de vara, figuei e trouxe para fora. Uma pequena Betara, bati foto e claro que devolvi para que crescesse e volta-se outra hora.
Sabe, este fato me deixava preocupado, observei outro pescadores que faziam o contrário, mesmo peixes muito pequenos, jogavam na areia, claro que não iriam levar para casa, simplesmente os rejeitavam, uma verdadeira falta de respeito com a criatura. Caras assim, felizmente não evoluem muito e acabam desistindo da pesca.

Pequena Betara
Começou a cair uns pingos e minha garela queria ir embora.
Mas acredito que não fiquei uma hora com efetivamente a isca na água e peguei dois exemplares com algumas beliscadas.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Pescando em Maré Vazante

Após um longo período de casamento, enceramentos, aniversário e batizados finalmente, realmente finalmente pude voltar a dar minha pescadinha abençoada.

Praia de Piçarras
O dia estava um tanto nublado quando cheguei na praia de Piçarras-SC, o local foi logo após o Bali Hire por volta das 15:00 horas.

Não levei isca nenhuma, para ser arrojado decidi pescar com o que encontrava na praia (na verdade é que não encontrei peixaria com camarão descente, quando a isca é ruim nem levo, não adianta). Montei minhas duas varas a SuperCast SC-1503H e a Versux 3900, a primeira com um chicote de três pernadas e a segunda com um de duas.
Iniciei a procura de isca, o local estava infestado de Tatuíras, que por incrível que pareça devido ao tamanho dos exemplares e quantidade não era um bom sinal. Sim, demonstra que não tem muito peixe nas redondezas criando um desequilíbrio na flora e fauna.

Pequeno Bagre Branco
Coloquei os exemplares que encontrei de início que eram bem grandes, em torno de 5 cm cada exemplara. Arremessei no terceiro grupo de arrebentação, já queria voltar com tudo, na expectativa de peixes grandes que rendessem boa briga .
Depois de uma hora não obtendo nenhum resultado, nem sinal de peixe, decidi mudar a tática, procurei exemplares menores do tipo 2,5 a 3 centímetros, troquei os anzóis para menores e arremessei na segunda bateria de ondas, puxando um pouco a linha até encontrar o canal na areia.

Com esta tática me rendeu algumas puxadas e beliscadas.
Chegou um senhor (Não perguntei o nome) e iniciou uma conversa, diz ele que estava fazendo um trabalho em uma casa logo adiante e reparou que todos os dias pela manhã pação barcos fazendo arrastam a procura de camarão. Lembra do desequilíbrio que comentei? Está respondido o motivo de tanta Tatuíra Grandes.

Outro Bagre um pouco menor
Eu conversava com o homem de olho na ponta da vara quando percebi um beliscão mais forte, peguei a vara e fisguei, senti o garoto brigar levando a linha de um lado para o outro, mas logo parou a briga.
Puxei para fora e tirei um Bagre branco mordendo a Tatuíra.
Tirei o bicho com cuidado para não ser fisgado por ele, para quem nunca foi "picado" por um bagre desejo que é sortudo pois a dor é muito forte e se sente o veneno subindo por suas artérias.

O homem foi embora e continuei a pescaria mais algum tempo.
Mais um pouco de tempo e consegui pegar mais outro Bagre quase do mesmo tamanho do anterior.
Já não via mais ninguém na praia quando retornei para casa, mas valeu a tirada do atraso mesmo não sendo uma pescaria com grandes emoções.

Entardecer para finalizar o dia

domingo, 3 de novembro de 2013

Matando a Saudade dos Pampos

Depois de uma longa onda de chuva e Oktoberfest pude retornar a meu Hobby preferido.
Mesmo com previsão de chuva para o final de semana, peguei minhas meninas e fomos para a Praia do Quilombo em Penha - SC.

O tempo não estava com cara de bons amigos, mas estava decidido de pescar mesmo que tivesse caindo muita chuva. No sábado só deu tempo de tentar a sorte com isca artificial, quando chegamos não deu tempo de comprar camarão fresco e então utilizei um camarão artificial.

O mar estava bravo, com cara de ressaca recente. Dava para perceber devido a muitos troncos de arvores na praia, a areia estava sumida e dava para ver até onde chegou as ondas, pelo que parece bateu até no calçadão. Abriu uma faixa de água e um canal que tentei fisgar algum guri guloso, mas realmente tinha muito material na água, menos mal que era orgânico, algas, madeira e folhas de mata.

Então mais a tarde deu tempo de passar nos maricultores e pegar um camarão branco bem fresquinho de tamanho médio. Deixei apenas resfriado na geladeira para no dia seguinte matar a saudade dos Pampos.

Domingo de manhã as 8:00 horas já estava na areia com minha duas varas. Armei a tralha toda e na primeira hora nem mexer na isca estavam, tirava o camarão esponjoso da água.
Chegou algumas crianças mais ao lado, com a praia toda para brincar e inventam de brincar bem do meu lado - Isto sempre acontece parece que pescador atrai surfista e banhista com a vara. Até que meus dois equipamentos perderam o chicote com chumbada e tudo, deduzi que alguma tronco de arvore ou outro enrosco estava por ali. Deste jeito não adiantava nem tentar de novo, decidi trocar de lugar e andei em direção ao lado direito da praia, onde o mar estava mais forte e sem muita areia (para não correr o risco de vim alguém novamente).

Tempo feio com cara de ressaca

Meia hora de pesca e chegou minha esposa com minhas filhas o namorado.
Saíram para dar uma caminhada na praia quando senti aquele telegrama frenético maravilhoso na ponta de vara. Nossa que saudade de ver a ponta de vara quicar feito louca, fisguei com força e fui rebocando o bicho, devido ao peso comentei com minha esposa - Só falta ser um enrosco. Nada disto, pude ver surfar na onda um Pampo Galhado de tamanho considerável. Adoro este bicho, não existe coisa mais bela que ver ele surfando de um lado para outro na onda. Brigou bonito até sair da água, tamanho bom mesmo.

Belo Pampo Galhado

Minha esposa correu para fotografar nosso amigo, que deu direito até a fazer posse.
Para não judiar, tirei as fotos rápido e fui coloca-la na água. Pesei que ele estava atordoado da briga e necessitava recuperar, que nada, me deu um banho ao sair pulando para dentro da onda.

Como eu estava com saudade disto, mas realmente nos últimos meses foi muito ruim de pesca. Muita chuva, no mar muita ressaca, não deu nem para tentar os espadas e dourados, tempo feio mesmo.

Depois de tirar muita alga da água, veio quase que na sequencia mais dois Pampinhos Malhados tirar foto.
Estava pescando com anzol pequeno com a fisga amaçada assim não machucou os garotos.
Pensei que iria pintar alguns Paratis mas não veio nada.
Hora de voltar e colocar uma carne na brasa.

Muito importante! Estava muito nublado, até chuviscava de vez em quando, mas nunca deixe de passar protetor solar. Me sapequei todo, fiquei com o rosto todo vermelho, marinheiro de sei lá quantas viagens foi burrice mesmo.

Pampinho Malhado


domingo, 29 de setembro de 2013

Pescaria depois de um longo Jejun

Depois de um longo período de abstinência devido a muita chuva e tempo muito louco, neste final de semana mesmo com tempo com cara de chuva, poderia quebrar meu jejum de pesca.
O Sábado foi chuvoso e frio, com a esperança quase indo embora passei na costumeira peixaria debaixo de chuva para comprar camarão fresco. Quando disse que era para dar uma pescadinha na praia o pessoal até tirou um pouco de mim - só se for para pegar gripe.

Tempo com cara de poucos amigos

Para minha alegria o domingo amanheceu nublado, roncando trovoada mas sem chuva.
As 09:00 horas me mandei para a praia do Quilombo, eu e minha tralha.
Acredito que por volta das 9:20 já estava com a tralha montada. Minha euforia me fez esquecer dos canos de PVC, só deu para utilizar uma unica vara. Armei a Sport Marines Versus e coloque na secretária.
Para garantir coloque anzóis menores com pedaço pequenos de camarão.

As ondas estavam bem definidas em três níveis do jeito que gosto, sem  vento, espuma branca. Arremessei entre a segunda e terceira arrebentação. Não demorou muito para tirar o primeiro amigo da água, uma espécie que já fazia um bom tempo que não pegava mais, um Carapucú, se não me engano a ultima vez que peguei foi no ano passado por esta época.

Peixe lindo, todo prata com seu bico tradicional. Tirei as fotos e fui com ele para a recuperação, a água estava congelante. Isquei mais algumas vezes até finalmente um telegrama de ponta de vara sutil, fisguei com vontade e tirei um pequeno Pampo. Minha esperanças estavam revigoradas, como gosto de tirar estes peixes da água, vai que passa por mim um Pampo considerável, a briga e a felicidade de vê-lo dar um surfada nas ondas claras seria o máximo.

Minha filha e seu namorado (praticamente noivo) o Leo chegaram na praia. Perguntaram onde estava as meninas e minha esposa, pois passaram na casa e estava tudo fechado. Ficaram um pouco comigo e durante o tempo que ficaram não peguei nada.

Sem perceber o sol estava batendo forte dentre as nuvens, sabe aqueles "normassos" que enganam bobo, eu seria um desces, comecei a sentir a pele queimando mesmo sem ver o sol.
Já era perto do meio dia e consegui tirar mais dois Pampinhos pequenos antes de ir embora.

Resultado: 1 Carapucú, 3 Pampinhos e um pescador com o pescoço e ante braços completamente vermelhos.

Muito cuidado com o sol, pescaria é muito boa, mas o sol de amigo pode virar o vilão da história.




domingo, 15 de setembro de 2013

Pescaria de Tilápias em Família.

Neste final de semana minha esposa me intimou a conseguir filé de tilápia sem espinho para nossas meninas. Uma ordem até que muito aceita, pois não é todo dia que alguém lhe manda pescar.

Lagoa maior
Devido a estrutura e conforto decidimos ir até o Pesque e Pague Schmitt (Das Beer), neste local quando as meninas enjoam de pescar (isto dura 5 segundos) podem ir até o play-ground brincar e deixar os adultos tranquilos pescando.

O dia estava lindo, céu azul sem nuvens, tirando o calor seria um dia perfeito.

Procuramos logo um local com sombra para ficarmos, levei apenas minhas varas menores com molinetes ultra-light para faze a festa. Coloquei uma garatéia pequena com um empate flexível, sem chumbo ou rolha e mandei para a água. Logo o sinal de um primeiro peixe, fisguei forte e reboquei o garoto para fora da água.

Ao trazê percebi pouca resistência, ou era uma tilápia pequena ou era outro peixe. Tido e feito um Cat Fishing novinho ainda engoliu a isca com tudo. Na natureza até poderíamos considera-lo de tamanho bom, mas no local era pequeno.

Pequeno Cat Fishing

Mais um pouco de pescaria, minha esposa tentou em outra lagoa menor, realmente ao se ver ao longe da lagoa não se via ninguém tirar nada para fora.   Minha suspeita era mesmo o calor que de alguma forma deixou os peixes meio bobos.

Na lagoa menor que minha esposa foi, estava com mais sombra ao redor, ele posicionou o caniço na sombra e lá veio a primeira tilápia. Então ela desesperada me chamou que queria tirar foto das meninas pescando, lá fui eu atende-las. Tiramos várias fotos delas tirando peixes para fora, era colocar e tirar. Até meu coloquei um caniço na água e tirei uma tilápia grande.

Rápido tiramos 6 kilos de tilápia o que daria uns 2 kilos de filé sem espinho, já estava bom, não queríamos peixe para colocar no congelador, o melhor do peixe é comer fresco.

Encerramos por ali, minhas pequenas já estavam todas sujas de peixe e lama que consideram arranjar  em um valinho de escoamento da lagoa. Esperamos um pouco a limpeza e voltamos para casa fritar os files.


O Pesque e Pague Schimitt sempre é uma boa dica para quem deseja tranquilidade, estrutura e divertimento com a família. Pescadores que gostam de peixes maiores, aconselho levar salsicha,  os pacus e cat fishing estão viciados.

Grande Tilápia

domingo, 1 de setembro de 2013

Pescaria em Barra Velha.

A algum tempo estava querendo ir até Barra Velha e pescar no braço de areia da saída do rio itapocú. Aproveitei que amanhã é feriado e mesmo com chuva saí de casa na expectativa de pescar assim que o tempo desse uma trégua.

Praia totalmente vazia
Minha esposa e as meninas toparam ir junto com a ideia de se caso fosse, me deixar na praia e ir até o centro de  Barra Velha tomar um sorvete.

Para minha alegria quando chegamos em Piçarras, por incrível que pareça , não estava chovendo, observava-se ao redor a chuva mas por ali o tempo parecia estável.

Sabia que a constante queda de pressão estaria me prejudicando na pescaria, mas mesmo assim não vou perder a chance. Neste local segundo indicações é local para pegar peixes maiores pois é uma praia de mar aberto, sem balneários ou enseadas para proteção. Realmente as ondas são fortes e constantes, outra observação é a quantidade de madeira e plantas que são trazidas para praia e que são despejadas pelo rio Itapocú no mar.

Praia totalmente vazia, sabe aquela impressão que aquele marzão está a disposição apenas para você? Estacionei meu carro logo ao lado da praia onde dava para vê-lo, as meninas decidiram ficar um pouco no carro pois ventava um pouco.

Carro estacionado próximo da praia

Joguei a primeira linha as 14:00h e durante quase 2 horas nenhum sinal de peixe, o camarão chegava a ficar esponjoso, comecei a ficar preocupado e achar que o camarão não era bom. Na verdade a isca não era muito boa, peguei em uma peixaria no caminho e estava congelada. Lembra da minha dica - Somente utilize isca que você estaria disposto a comer; e realmente, este camarão eu não estaria disposto em coloca-lo na panela.

Por volta das 16:00h parou um carro próximo de nós (alem dos constantes carros que passavam para visitar a saída do Itapocú que é muito bonita). Um pescador foi chegando de mancinho e puxou conversa, o nome dele é Daniel, iniciou com a tradicional pergunta - E ai, pegou alguma coisa? Ele estava tentando alguma coisa um pouco antes de nós, e da mesma forma estava com a família no carro acompanhando sua pescaria. Conversamos um pouco e ele decidiu montar sua tralha próximo de mim e continuarmos com o pago (Assunto de pescador sempre é pescaria, dicas, peixes...).

Betara de tamanho bom

Bela Betara
Papo vai, papo vem e finalmente uma fisgada vigorosa na minha Super Cast, peguei a vara e fisguei com vontade, uma Betara de tamanho considerável veio bater algumas fotos. O bicho até que rendou alguma resistência e se não fosse o movimento de um lado para o outro acharia que fosse um enrosco.
Tirei as fotos e ofereci se o Daniel não queria ficar com o peixe, já que era grande, ele aceitou. Mas algum tempo e bateu peixe na vara maior do Daniel, ele saiu correndo pegou a vara e colocou vontade na fisgada, trouxe a linha para a margem e nada. Ficamos nos perguntando, mas era peixe, ele observou e notou que a segunda pernada foi arrebentada. Pena, provavelmente era outra Betara de tamanho grande, mas por algum motivo soltou o engate da linha do arranque.

Após esta emoção ao longe começou a relampear e a chuva a se aproximar, hora de arrumar toda a tralha e se retirar, já erram 17:00 horas. Minha esposa e as meninas não ficaram tão entediadas por iniciar uma conversa com a esposa do Daniel.


Tudo certo e voltei para casa com mais algumas estórias para contar. Quero retornar mais no verão com tempo bom, esta praia tem cara de muito peixe.

domingo, 18 de agosto de 2013

Pescaria no Balneário de Piçarras.

Não conformado com o péssimo desempenho de ontem, saímos pela manhã para a praia de Piçarras. Desta vez queria pescar na praia entre os novos quebra mares que foram colocados após restauração da orla que a alguns anos foi devastada por ressacas do mar.

Praia de Piçarras - Piçarras - SC
A estrutura da praia no centro de Piçarras está muito boa, agora possui calçadão, muitos bares e uma extensão de areia muito grande. Chegamos por volta das 10:00h e parece que o mar não queria saber de conversa, o tempo começou a fechar com cara de muita chuva.

Armei a tralha toda e com a mesma estratégia do dia anterior, só que utilizando chumbo 100gr iniciei a pescaria. O mar não estava bravo, as três baterias de ondas estavam bem definidas. Preferi fixar minha isca atrás da segunda bateria de ondas, dava para sentir o canal.

A única coisa que me deixou triste foi constatar a rede esticada da praia em direção ao fundo, isto é muito ruim pois não deixa o peixe passar de um lado para outro da praia.

Único peixe do dia - Roncador
O tempo começou a fechar e minha esposa preferiu recolher as meninas e voltar para o carro.
Não acreditava que ia ficar sem nenhum peixinho, me esforcei mais um pouco e fiquei na expectativa o vento tinha parado e a garoa começado. Um toque de vara, uma fisgada ansiosa e um peixinho para foto. Ufá! Foi por pouco, pensei que iria perder minha invencibilidade.

Veio tirar uma foto rápida um roncador, também conhecido como escrivão.
Tirei a foto do peixinho e devolvi para o marzão já debaixo de chuva.

Gostei da praia, deve ser muito boa para pesca em dia favorável.

sábado, 17 de agosto de 2013

Testando novos Equipamentos

Dar presente dos dias dos pais para alguém que gosta de pescar é uma tarefa muito fácil. Neste final de semana estava ansioso para testar minha nova tralha de pesca. No dia dos pais minha família me deu uma secretária e suporte de vara de ultima geração, para não ficar tão fácil me deram também PVC para montar um porta anzol e de certa forma substituis a maleta de praia.

Praia do Quilombo - Penha - Sc

Pela manhã demos uma volta na praia e pude ver dois companheiros tentando fazer uma festa, me pareciam de certa forma experientes, deu para perceber pelo preparo e equipamento. Parei um pouco para conversar e o comentário a tradicional pergunto - Pegou alguma coisa ? foi: - Nem para remédio. Complementando: - Nada, nada, nem um pampinho.

As vezes realmente o mar nos prega peças, o tempo não estava ruim, sem vento, mar com ondas razoáveis, me parecia que estavam utilizando isca fresca, equipamento bom, anzol pequeno para aumentar a chance e nada.

Logo após o almoço por volta das 14:00h me mandei para praia.

A situação agora era diferente, nublado, com vento, nuvens com cara de "dor-de-cabeça". Estava aí a explicação a pressão atmosférica deveria estar uma gangorra pela manhã.

Mesmo assim montei faceiro minha nova tralha e realmente poço dizer que faz a diferença, principalmente no apoio de montar as varas e a comodidade de preparar as iscas. O Suporte que ganhei é de fabricação Brasileira o Suporte de Vara ADC Competition, achei muito versátil, muito fácil a instalação e regulagem da secretária.

Suporte de Vara ADC Competition

Utilizei desta vez pernadas mais cumpridas no chicote, assim teria a chance de pegar algumas betaras e peixes de fundo. Preferi anzóis menores onde poderia utilizar pedaços menores de camarão obtendo um melhor rendimento.

Já de inicio percebi duas coisas, na margem da praia, entre a espuma e a primeira onda estava uma "sirizada" danada, as ondas estavam mais forte que de costume e tive que tirar o tradicional chumbo de 100gr que normalmente utilizo para um chumbo de 150gr.

Comecei a arremessar atrás da segunda onda o que obtive melhores resultados, pois a isca permanecia mais tempo no anzol em posição com linha esticada. Mas realmente estava ruim a situação, uma ou outra beliscada alem da dificuldade do vento que tremia a ponta de vara.

Minha esposa com as meninas já tinham chegado e não passou disto, alguns beliscões e nada mais. As meninas brincaram um pouco na areia mas estavam com frio e começaram a querer voltar para casa. Até que observei um telegrama sutil na ponta de vara, retirei rapidamente do suporte e fisguei o danado. Ainda deu tempo de minha esposa bater a foto, um pequeno Pampinho veio tirar uma foto no vento.
Tinha tento vento que quase não deu para sentir a resistência do peixe, e olha que estava com a vara Versus 3ts da Marines que é bem mole na ponta.

Pampinho do vento
Me animei e decidi fica mais um pouco, mas não passou disto. Já estava escuro quando saí da praia quase congelado e fui para casa atrás de um bom banho quente.


Com a nova tralha é mais cômodo montar e desmontar as varas, também dá suporte no momento de tirar os anzóis, a  secretária possui suporte com EVAs que podem fixar o anzol até coloca-lo no porta anzol. Gostei muito do presente, espero com ele usufruir de espetaculares dias de pesca.

domingo, 4 de agosto de 2013

Só Pampinhos

O dia acabou limpando e virando um lindo dia azul de inverno.
Como tinha sobrado isca do dia anterior dissidimos voltar para casa mais tarde e aproveitar o final do domingo.
Dia azul de Inverno - Praia do Quilombo Penha -SC
As 14:00h voltei para a praia e fui tentar capturar alguns amiguinhos.
A combinado era que após as meninas acordarem poderiam me buscar na praia (Quilombo - Penha SC).

A Maré estava bem alta, quase batendo nas plantas próximo do calçadão.
Logo já estava com minhas varas na água e não demorou muito para sentir alguns movimento de ponta de vera, sem vento nenhum e arremessando após a segunda arrebentação a ponta da vara não se mexia, qualquer movimento era visto.
Assim pude ver um pequeno telegrama ser passado, a ponta de minha Super Cast fez alguns movimento de ponta de vara, empunhei e observei, aguardei um pouco e quando percebi o movimento fisguei, senti o pequeninho ser preso.

Puxei para fora e trouxe um Pampinho malhado, tirei algumas fotos e fui para soltura. Como a onda estava forte logo pude solta-lo que saiu faceiro para dentro da onda. Os Pampos são peixes mais resistentes quando comparados com Paratis ou Uburamas. Eles possui muita resistência fora da água alem de não se machucar muito durante a captura.

Observei que o pescador que pescava do meu lado ficou sismado que soltei o Pampinho.
As ondas estavam realmente fortes e a Maré começou a baixar.
Acredito que cheguei na praia exatamente no ponto alto da mare inicio do movimento de baixar. Isto muda um pouco o fundo o que pode atrapalhar a encontrar o peixe. Tomei a decisão de arremessar mais ao fundo na terceira arrebentação de onda (da praia para auto mar).

Depois de 1 hora de penumbra novamente novo movimento de ponta de vara e quase na sequencia trouxe mais dois Pampinhos, um até que maior que o primeiro.
O final de dia estava realmente maravilhoso, céu azul, sem vento, água muito limpa.
As meninas então chegaram para brincar um pouco na praia e uma delas logo indica - Olha pai um pinguim.
Descobri o por que não estava conseguindo muito resultados, um Pinguim (Comum nesta época do ano na praia, parece que se perdem das correntes do sul) nadando de um lado para o outro da praia.

Maré baixando - Água limpa, Céu Azul

Nestas condições é quase que improvável que consiga pegar alguma coisa, claro que os peixes como eu observaram o pinguim e saíram da praia para não correr risco de virar jantar.
Recolhi minhas tralhas e fomos para casa jantar.

"A Natureza nos surpreende a cada momento, a cada instante, a cada nascer ou por do sol, a cada dia de nossas vidas. Quando deixarmos se observar isto, nossa vida passa mais pedresa e a única certeza é que disperdamos tudo isto".

Tiramos algumas fotos no costão da Praia do Quilombo logo pela manhã quando caminhávamos. Compare a cor do céu e como estava o mar com as fotos do céu azul da tarde.
O mar muda rapidamente é muito interessante, por isto alguns pescadores se perdem no mar, tudo lindo azul e calmo e em minutos muda para uma tempestade.

Se bem que aqui a coisa é ao contrário.

Resultado da pescaria: 3 Pampos Malhados, um Pinguim atrapalhando e algumas fotos lindas.

Vista da praia do Costão do Quilombo - Penha - SC

Costão da Praia do Quilombo - Ilha Feia - Penha - SC

Campeonato de Pesca em Piçarras - SC

Fomos dar uma volta próximo as 12:00h na praia de Piçarras e nos deparamos com um troneio de pesca de praia. Eram mais de 50 participantes cada um com sua vara aguardando o melhor peixe.

Campeonato de Pesca - Piçarras - SC 

O evento foi organizado pelo Clube de Pesca Andorinhas de Joinville. ( http://www.andorinhasclubedepesca.com.br/ )
Ao ver os participantes queria pegar algumas informações e fui acompanhado de carro pela praia, ao ver algumas pessoas com agasalhos semelhantes e que não estavam pescando desci do carro e fui conversar.

Acabei conversando com Rodrigo que é o Presidente da Liga Catarinense de Pesca de Praia. Segundo Rodrigo a competição já tinha começado no sábado com Arremessos em campo e no domingo iniciou a pesca livre, os peixes capturados erram doados para entidades carentes. Estava tudo muito organizado, todos os participantes pegando peixes e o encerramento estava previsto para 13:00 com um almoço em um dos Grandes Hotéis disponíveis na beira mar de Piçarras.

Campeonato de Pesca Piçarras - SC

Cheguei tarde, mas quem sabe na próxima não participe, vale fazer novos amigos e ter a oportunidade de pegar dicas de locais para pesca.

Campeonato de Pesca Piçarras


sábado, 3 de agosto de 2013

Agora sei por que tem o nome de Praia Vermelha

A algum tempo estava planejando pescar na praia Vermelha em Penha - SC. Ela fica atrás das montanhas do parque Beto Carreiro, praia muito agitada, ondas fortes considerada praia de pescador. O pessoal do Parapente adorá devido as fortes rajadas de ventos que veem do mar subindo a montanha logo a frente.


Pois bem foi bem estas rajadas de vento que pude enfrentar.
O dia amanheceu limpo e pela manhã de uma hora para outra "virou o tempo", nuvens acinzentadas pararam sobre a montanha que dá acesso a praia vermelha. Disse para meu pai "lá se foi minha pescaria na praia vermelha", mas pelas 15:00 horas fiz minha esposa me levar até lá, meu pai topou ir de companheiro.

Tá louco como é que você aguenta só de bermuda neste vento?


Ao chegarmos, deu para ver o vento batendo forte nas arvores e ao descer do carro  a confirmação que seria uma loucura tentar. Mas como sou desportista e o que vale é a emoção e praticar, enfrentei o mal tempo e armei minhas varas, quando concluí olhei para traz a procura de meu pai - "Ué, cade o homem", ele não aguentou o frio e se abrigou atrás de um posto salva vidas.

Na praia nenhuma alma viva, nem gaivota estava enfrentando o mal tempo, somente se avistava alguns barcos de pescas fazendo a festa com as tainhas.
Uma de minhas teorias é que quando o vento bate contra a praia a tendencia de pegar mais peixes é maior, pois os peixes procuram seguir a corrente a procura de comida que acabam sendo depositadas na areia.
Mas o vento e a corrente estava tão grande que teria que fazer uma espécie de pescaria de rodada, jogo a linha na direção oposta da corrente e deixo levar até a outra extremidade, arremessando novamente para onde iniciou.

Com o vento minha produção não foi nada boa, a dificuldade de identificar o peixe seria muito baixa, somente se fisga-se um peixe grande a ponto de querer levar o equipamento para dentro da água.

Nada de movimento durante aproximadamente 1:30h, somente posicionando as varas no inicio das rodadas e trocando isca. Até que sem mais nem menos minha Sport Mariners Versus 3900t quase é levada para dentro da água se vergando toda. Dei a fisgada e o monstro levou linha embora, não tinha o que fazer apenas assistir, assim que pude tentei recolher linha mas parecia um enrosco não se movia a não ser pelo rabo batendo na flor da água.

Mais um pouco de luta e tentei recolher o monstro mas com o vento e com medo de estourar a linha acabei frouxando demais a linha o bicho deu mais um tapa da flor da água e escapou. Fiquei um tempo me recuperando olhando para o mar enquanto balançava a cabeça, mas pensei, qual é o pescador de verdade de nunca perdeu para um peixe? Agradeci o momento e respeitei meu oponente baixando a cabeça instintivamente em sinal de repeito.

Logo depois meu pai muito prestativo me trouxe um copo de cachaça que ele pegou em um boteco próximo, - Olha toma um gole para se esquentar, não sei como você aguenta só de bermuda neste vento.
Como minha esposa iria nos buscar e não iria dirigir tomei uns goles da cachaça que realmente esquentou o corpo. Depois disto só ficou a história para contar, nenhum sinal de peixe a isca estava sendo trocada por ficar velha na água.

O vento já tinha acalmado um pouco quando a família me buscou, meu pai apenas dizia - Vamos logo para casa tomar um banho quente, tá doido é muito sacrifício para pegar um peixe e depois soltar.


Olha o tamanho das ondas