sábado, 30 de junho de 2012

Uma aventura em Urubici (Caça as Trutas que acabou em Traíras)

Neste final de semana, fomos para um passeio na Serra Catarinense, o objetivo principal era pescar trutas e conhecer a criação de trutas do famoso professor Heleo.
Saímos cedinho e fomos direto aos atrativos de Uribici - SC, a tradicional pedra da igreja, ponto mais alto de Santa Catarina, foi toda a família, inclusive o namorado de minha filha mais velha Adriano.

Lugar maravilhoso e único.

Logo após as linda paisagens o objetivo era pescarmos trutas e almoçar no local. Após pegar informações com pessoas muito hospitaleiras (Nunca vi tanta calma) entramos em uma estrada de chão um pouco ruim. Estava muito ansioso para conhecer o local, até que finalmente uma encruzilhada com placas indicativas, Criação de Truta do Professor Heleo a 4200m e mais uma outra placa um pouco mais bonita de outro pesqueiro a 2800m. Beleza! Dois locais diferentes mas fomos para o do Prof. Heleo.


Fomos para o Prof. Heleo, passamos por uma estrada que ficava cada vez mais estreita e a cada metro piorava o trajeto, a expectativa era que valeria a pena.

Ao chegarmos no local confesso que fiquei decepcionado. Não permitiam mais pescar, estava tudo muito mal cuidado, parecia até abandonado.


Fomos recebidos por dois meninos muito simpáticos que disseram que o avô Sr. Heleo foi até a praça. Perguntei se podíamos ver a criação e eles disseram: "Olha aí !!!"

As trutas são maravilhosas, tinham algumas amarelas, outras azuis, mas a predominação era vermelha.
Algumas muito grandes pareciam um TaimenA grande maioria em tanques infestados e algumas maiores em uma espécie de riacho. No riacho em uma imitação de seu habtat natural foi o máximo velas.

Trutas em um riacho imitando seu habtat.

Mas o restante da criação em tanques de armazenamento vou ser sincero em dizer que não era muito bonito. Olhamos rapidamente e decidimos voltar e ir até o outro pesque e pague da placa, na placa dizia possuir até piscina natural, não poderíamos erar desta vez.

Mundo de trutas, muito mal cuidado.

Saímos em busca das trutas em uma estrada que indico para o pessoal de Jipe Club, "meu Deus onde fomos no meter", se a estrada para o Prof. Heleo era ruim, vou dizer que esta era digamos muito mais muito, pensa em muito, muito ruim mesmo. Mas para pescar trutas, vamos lá, disseram que serviam as trutas pescadas e o lugar era lindo. Chegamos ao local tinha um senhor em frente a uma cabana, parece que estava nos esperando, logo perguntei - "E as trutas?", para minha descepição o senhor muito calmo e simpático - "Perdi tudo na ultima enchurrada", pensei "Mas que bos...má sorte".

O local valia a pena, era muito lindo, bem cuidado, os tanques eram naturais, mas estavam sem truta. Para compensar o senhor nos mostrou um lago com carpas que mamavam no dedo. Possuía algumas carpas capim gigantescas, deveriam ter em torno de 5 a 8kg. Brincamos com as carpas, demos um pouco de pão, escutamos as estórias do senhor simpático e voltamos.

Agora vamos para a Pousada Kiriri-Ete que tínhamos reservados e pronto, chega de aventuras doidas sem garantias.

Agora tinha acertado, putz que lugar lindo. Todos ficaram empolgados e esqueceram um pouco com a furada das trutas. Conversando com a proprietária, Dona Vera, muito centrada e reservada, me comentou que poderia pescar nas lagoas, perguntei como era o sistema, ela disse pode pescar e soltar o peixe, apenas cuidar para não machuca-los, era tudo que queria ouvir.

Lagoa maior de frente a pousada Kiriri-Ete.



As lagoas de perto da pousadas dava pena até de pescar, eram lindas demais, observei o local e estava infestado de lambaris, nunca vi tão grandes, depois fui até uma lagoa maior mais ao alto do terreno, ao qual era chamada de "açude", parecia mais natural, segundo Dona Vera, tinha carpas e jundiás.  



Após darmos entrada e descarregar o carro, peguei minha pequena vara e fui até o "açude", dava para dar uma pescadinha antes do "chá da tarde", montei meu Fly-caipira com uma fly mosca red e joguei, senti que os peixes deram uma beliscada. Em um segundo arremesso veio o bicho, um enorme lambari, grande mesmo, quase dois palmos. 

Parecia uma Matrinxã.

Nunca vi tão grande.

Mais alguns arremessos, alguns puxões, então os outros hospedes que estavam na outra lagoa pescando com varas de bambu me descobriram, não deu mais nada, muito barulho. Saí e fui para o "chá da tarde", vou voltar depois quando não tiver ninguém.
Tomei um café muito gostoso, musica ambiente, a visão do local era panorâmico, vale a pena só de ficar ali sentado olhando, que paz, que tranquilidade.


Voltei para o "açude", agora com mais uma vara, armei um sistema para pescar jundiás, isquei com sabonete, isto mesmo, segundo Jeremy Wade do monstro do rio, é assim que pescam na áfrica os bagres.
Na outra vará continuei com meu Fly-Caipira, novamente após alguns arremessos consegui um pequeno lambari, estavam muito ativos,  vez ou outra percebi alguns botes maiores.
Pequeno pego com Porvinha

Troquei para um fly um pouco maior, após algum tempo minha família chegou para apreciar a pescaria. Mal chegaram e um monstro bateu na linha, será uma carpa? Será um jundiá? Comecei a briga rebocando o peixe que não se rendia, o bicho deu um salto mas não consegui identificar enfiando-se em seguida nos entulhos do fundo da lagoa, só podei ser um jundiá, pucha de um lado, pucha de outro para desenroscar o bicho e mais um salto, dessa vez pude ver o bicho mas não acreditei, era  uma considerável traíra.
Tirei o bicho da água e fomos para a foto, que bicho lindo, olho bem caramelo, peixe muito saudável, após todos verem, muitas fotos, volta pra casa bicho lindo.

Bicho bravo, voltou para casa após as fotos.

Então mudei meu fly caipira com um flog de borracha com ant-enrosco, alguns arremessos e mais um bicho lindo na linha, pucha para a margem e volta para vida. E assim foi a brincadeira com mais dois exemplares consideráveis, elas estavam para o crime e acabando com meu Flog. Quem diria vim para Urubici pegar Trutas e acabei em um pescadão de 4 Traíras.
Observei que a outra vara estava iniciando algum trabalho, mas acabou ficando só nisto. Escureceu, o frio bateu valendo, já não via mais nada, voltei para a pousada, faceiro faceiro.

Local:  Pousada Kiriri-Ete - Urubici - SC
Fase Lunar: Cheia.
Tralha: Molinete Ultra-Leve, Molinete Leve
Isca Artificial: Fly Abelha e Fly Porvinha

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Ranking de Pescarias do 1o Semestre 2012

E vamos ao meu Ranking Pessoal de Pescarias do 1o Semestre de 2012

Ranking de Pescas
Numero de Pescarias:   44
Numero de Peixes Capturados: 136


Ranking Peixes Por Fase Lunar
Fase Lunar Numero de Pescarias Numero de Peixes AVG
Cheia - Otima 11 20 2
Minguante - Boa 12 52 4
Crescente - Regular 15 25 2
Nova - Neutra 17 39 2


Ranking Peixes Por Espécie.


97 tilápias

18 Traíras

8 Lambaris

5 Saicangas

1 Tambaqui


1 Carpa Capim

1 Carpa Cabeçuda

Na Praia.
1 Paratí

2 Pampos

1 Carapitú

1 Betara

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Locais de Pesca - Pesque e Pague Schmitt (Das Beer) - Gaspar - SC

Para quem deseja muita pescaria, estrutura, bom atendimento e ainda por cima um delicioso chopp de fabricação artesanal deve conhecer este local.

Canto lagoa maior.

A muito tempo pesco neste local, na época era conhecido apenas como pesque e pague Schmitt, hoje é mais conhecido como Das Beer uma das cervejarias artesanais da região de Blumenau -SC.
O Pesque e Pague Schmitt está localizado no município de Gaspar próximo a Blumenau.
É uma atração turística, sua estrutura é de deixar qualquer um de queixo caído.
Possuem "play groud" para criançada, pode-se alugar churrasqueiras e no meio do maior lago tem uma enorme cabana para pesca.

Pescar na ceva das tilápias é cruel.

Possuem várias lagoas de criação de peixes, onde estão disponíveis para pesca 2 lagoas.
Porem uma delas é muito grande, a maior da região.
Nelas podem ser encontrados desdas tradicionais tilápias (algumas chegando a 5 kg), até peixes nobres como pintados, dourados, matrinxã.
Dos peixes que já capturei neste local marcam minha memória um pintado de 10kg e um pacu de 5kg.
Peixes disponíveis para pesca: Tilápia, Traíras, Bagues Africanos, Catfishing, Pintados, Cacharas, Dourados, Matrinxã, Capus, Tambaquis, Carpa Prateada, Carpa Hungara, Capa Capim, Cascudos, Jundiás.

Lagoa menor (Isto mesmo menor!!!)

Completo serviço de bar e coxinha atendendo todos os dias com apenas paradas as segundas para manutenção e limpeza.

Lado direito da lagoa menor.

Bagres Africanos.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Peixes de Praia - Carapeba


Carapeba (Diapterus rhombeus)
ou Acara-Peba.



Características: Boca extremamente protrátil, formando um bico voltado para baixo, com cobertura bucal muito pequena e desguarnecida de dentes. Possui apenas 2 raios ósseos na nadadeira anal. Atinge até 40 cm de comprimento e 8 kg de peso. Coloração prateada, escura no dorso, nadadeiras anal e pélvicas amarelas.

Pois é, a Carapeba (Diapterus rhombeus), que é da mesma família Gerreidae do Carapicú, oferece aquela puxada que o pescador fica sempre esperando, podendo chegar ao dobro do tamanho do seu primo, ela chega aos 40cm e 1,3kg gosta de água quente, também possui a boca protrátil, que estende-se a frente em forma de tubo quando vai se alimentar, os grandes exemplares, andam geralmente em pequenos grupos ou solitários, por isso, na maioria das vezes que elas aparecem, pescamos um ou dois grandes dentro de uma pescaria, somente formam maiores grupos na época de reprodução. Portanto, um exemplar acima de 35cm já é um grande troféu dentro da espécie. 

Habitat: ambientes costeiros. Pode ser encontrado também em água salobra, lagoas e mangues.

Ocorrência: toda a costa brasileira.

Alimentação: algas e pequenos invertebrados.

Ameaças: poluição, destruição do habitat e pesca predatória.

Dicas: A pesca deve ser feita sobre o funda da areia ou cascalho. Use linha de 15lbs a 20lbs e anzol de 2 a 1/0, com material médio. Utilizar como isca filé de sardinha, camarão descascado, siri e lula.

Exemplar Capturado

terça-feira, 26 de junho de 2012

Locais de Pesca - Pesque e pague Zumm Wesser Spiegel

O Pesque e Pague Zumm Wesser Spiegel localizado no bairro Salto Weissbach em Blumenau é uma ótima opção para quem quer tranquilidade, estrutura e lazer ao mesmo tempo.




Pois 4 lagoas separadas por espécias.
Uma lagoa para Tilápias, com "casinhas" cobertas e bancos para os pescadores.
Uma lagoa com Traíras e Tilápias com direito a ponte e ilha decorativa.
Uma lagoa para Carpas e Capus muito grande onde é possível acessar toda sua extremidade.
E uma especial para bagres e jundiás, com água mais barrenta propiciando a pescaria em qualquer dia destes exemplares.


Lagoa de Carpas de Pacus.

Lagoa de Bagres de Jundiás


Atendem somente no finais de semana, onde possuem completo serviço de bar e cozinha, servindo desde file de peixe a contra filé na tábua.


Vale a penas conferir, neste local capturei um enorme Tambaqui de 3 kg, uma Carpa Capim de 5 kg e uma Carpa Cabeçuda de 8 kg.


Tambaqui

Carpa - Capim

Carpa Cabeçuda

sábado, 23 de junho de 2012

Tratando dos peixes

Hoje minha esposa pediu para levar um saco de pão velho que ela guardou no frizer para os peixes na lagoa natural do lado da casa de meu sogro.
Peguei minha pequena vara de pescar e minhas iscas de Fly e fui até lá;
É lamentável o ser humano não respeita mesmo a natureza, lugar tão lindo e os donos do terreno insistem em querer esvaziar a lagoa, abriram um valo para escorrer a água e a lagoa diminui muito de tamanho.

Festa dos peixes.

Joguei o pão e vi a peixarada em um frenesi nos pães.
Ainda tem muito peixe na pequena lagoa.
Coloquei um isca mosquito, arrumei meu fly caipira e mandei ver, no segundo arremesso peguei uma linda tilápia, grande mesmo para o local.
Os peixes estavam meio assustados e não estavam muito dispostos a serem capturados, com o barulho na água acho que se assustavam.
Arremessei mais algumas vezes, alguns puxões e peguei uma pequena tilápia.

Bela tilápia.

Observei um martim pescador aproveitar a festa dos peixes e pegou um pequeno peixinho.
Também observei uma garça que ao me ver no local revoou para outro lugar, para completar uma casa de joão de barro em uma árvore na marguem da lagoa.

Mais uma pequenina.

Infelizmente também muitos peixes mortos e a qualidade de água também não parecia boa.
Lugares como este deveriam ser preservados para sempre, não sei até quando a lagoa vai sobreviver.
Soltei todos os peixes que peguei, deixei que vivessem mais um pouco no lugar onde nasceram.
 
Casinha de João de Barro.

Local: Lagoa Natural - bairro da velha Blumenau.
Fase Lunar: Nova.
Tralha: Molinete Ultra-Leve
Isca Artificial: Fly Abelha e Fly Ant Black, Fly branco

quarta-feira, 20 de junho de 2012

O que pescar no Inverno?

O Inverno no Brasil começa oficialmente hoje (20/06/2012). Muitos pescadores entendem que esta estação do ano não é das melhores para dar continuidade a seu Hobby, isto ocorre por uma série de motivos do tipo: os peixes ficam mais “manhosos”, o frio é “cortante” à beira d’água e com o inverno não se pega peixe, “só gripe”.

No entanto, se o pescador pensa em ficar até setembro - começa a Primavera - sem fazer o que mais gosta por causa das razões citadas, ele está enganado.
Existem diversas espécies de peixes que até gostam do frio”. São elas: black bass, truta e carpa para água doce, anchova, sororoca, olho-de-boi e badejo para água salgada.

Confira algumas dicas para se dar bem na pescaria desses peixes:


Black bass

O black bass é uma espécie introduzida no Brasil na década de 1920. Oriundo da América do Norte, o bass está muito bem adaptado ao frio.

No Inverno, o bass procura o leito dos rios em busca de uma zona térmica mais confortável. É normalmente nesse local que o pescador tem mais chance de capturá-lo.
Essa é uma boa época para testar as técnicas de finesse e deep crank bait, porque os peixes estão mais lentos e atacam a isca ora pela apresentação mais natural ora por reação. Então, temos que buscá-los de maneira mais estratégica.

Para quem gosta de praticar Fly caipira o Black Bass é um peixe muito esportivo para esta modalidade, a dica é utilizar iscas que trabalham mais a flor da água ou meia água.



Black Bass muito esportivo mesmo no inverno.

Truta

Os amantes do Fly Fishing podem tirar proveito do Inverno se o alvo são as trutas. Para elas, se a temperatura variar entre 10ºC e 12ºC melhor ainda (o calor nunca favorece a truta). O peixe só ficará inativo com a temperatura abaixo dos 5ºC.

Mas se o pescador não for muito fã do fly, ele pode ficar tranquilo, o Fly Caipira está aí para resolver a situação. Equipamentos leves com o uso de molinetes e spinners tamanho 1 e 2 também podem garantir bastante divertimento.

Um bom local para pescar trutas são as regiões montanhosas, como em Santo Antonio do Pinhal (SP), serra Catarinense (Urubici) e Rio Grande do Sul (São José dos Ausentes).

Truta Arco-iris

Carpa

Moradoras de diversos lagos e rios do Brasil, as carpas também são “friorentas”. Quando a temperatura varia entre 15º C e 17ºC elas ficam mais ativas e podem tomar a linha do seu molinete ou carretilha com muita facilidade.

O uso de cevas para atrair as carpas. O tipo de ceva vai da criatividade do pescador. Mas é bom cevar um determinado local, porque isso facilita a pescaria da espécie.

Feito isso, o pescador pode utilizar iscas naturais, de preferência massa.

Para quem é iniciante, pode praticar diferentes modalidades de pesca, pois carpas cabeçudas utilizam sistemas diferentes para a pesca de carpas capim, carpas húngaras e carpas prateadas.



Carpa Cabeçuda

Carpa Capim
Carpa Prateada (Carpa Comum)

Carpa Hungara (Carpa Espelho)

domingo, 17 de junho de 2012

Carpa-Cabeçuda Monstra

Hoje decidi continuar minha caçada por uma carpa-cabeçuda, o dia estava com cara de carpa, 18oC, nublado, caindo uns chuviscos, sabe aqueles dias que você fica com calor com blusa e com frio só de camiseta? Quem é do sul sabe como é isto, principalmente quem é do vale do Itajaí.
Acordei cedinho, peguei a tralha e as 8:00h já estava preparando a massa para carpa no pesque pague habitual Zumm Wesser Spiegel, novamente utilizei a Super-Massa tradicional, deixando um pouco esfarelada, pois o objetivo hoje era mesmo as Cabeçudas.

Tralha preparada.

Preparei duas varas com o sistema para Carpas-Cabeçudas, boia grande, chuveirinho com 30cm de distancia da boia, chumbo móvel antes da boia (Para os iniciantes, mostro outra hora o sistema).
Preparei as "coxinhas" de massa e fiquei na espera, alguns minutos depois já observei o movimento na flor da água, as carpas realmente estavam ativas. E a tortura começou, boia mexe, mexe, até se movimenta, e você no aguardo da fisgada.

Espera torturosa.

Eram umas 10:00h, já estava acabando a massa e nada, era uma festa de movimento, mas nada de fisgar. Então alguma coisa acontece em minha vara maior, uma puxada que leva a boia para o fundo, finalmente, corri para puxar mas ele se livrou. Dessa vez utilizei guizos na ponta da vara, sabe foi mais emocionante, de vez em quando os sinos todos pareciam se ligar e começava o barulho.

Cabeçuda brigando firme. 

Por volta das 11:00h, novamente a boia é levada para o fundo e a festa começa.
Uma enorme cabeçuda luta na ponta da linha, leva muita linha para o meio da lagoa, que bicho forte. Não dei muita trégua e comecei a puxar linha, novamente quando chega próximo da marguem, lá vai a linha novamente para o meio da lagoa. Uma Cabeçuda de uns 8 kg, deveria ter uns 80cm de comprimento, puxei até a beirada da lagoa, pude aprecia-la, soltei o anzol e o bicho ficou parado, calmo, sem reação, não sabia que estava solto.

Leva toda a linha, leva.

Não pretendia sacrificar o bicho e soltei para pega-la outro dia. Sabe este foi um dos maiores peixes que já peguei este ano, não podia sacrifica-la assim. Que maravilha de pescaria, quando percebi já eram 12:00h, minha mulher deve estar uma fera comigo, o celular não parava de chamar.

Monstro querido, Cabeçuda de 8kg.

Local: Pesque e Pague - Zumm Wesser Spiegel - Blumenau - SC
Fase Lunar: Minguante
Tralha: Molinete Ultra-Leve, Molinete Leve, Molinete Vara Rígida
Isca Natural: Super Massa Tradicional para carpas.