quarta-feira, 30 de maio de 2012

Peixes de Praia - Parati


Parati (Polydactylus oligodon)
ou parati-barbudo, barbado, barba ou gato.


Em linhas gerais, o parati-barbudo (Polydactylus oligodon) é uma espécie de pequeno porte, medindo em média de 15 a 20 centímetros. Também é conhecido como barbado, barba ou gato. Apresentam duas tonalidades de cores diferentes, cinza-prateado e amarelo-prateado com o focinho alongado, sendo que o cinza é o que vem a se tornar os maiores exemplares da espécie.

É encontrado em toda a costa brasileira, posicionando-se com maior freqüência em praias rasas, à meia-água e na superfície, quando é comum avistarmos pescadores artesanais pescando-os com pequenas tarrafas, atrás dos cardumes nas beiras. Nas praias de tombo, eles aparecem mais no período noturno.

Curiosamente, notei que o parati mostra-se mais ativo em condições adversas, com tempo nublado e com vento, tornando-se, então, uma excelente opção para essas situações. Esta mesma conclusão tenho observado com outros pescadores através de conversas e depoimentos na internet.

Equilíbrio e briga boa

Considerando que o porte desse peixe é pequeno, podemos usar equipamentos leves e médios para essa pescaria. Os mais indicados são caniços de 2,7 a 3,9 metros, leves e de ação lenta, formando conjuntos com molinetes pequenos e médios. 

- Linhas: opte pelas mais finas, como a de 0,18 mm. Mas o iniciante pode usar, com segurança, o nylon de 0,25mm.
- Anzóis: pequenos e médios, como os modelos Maruseigo 9, Kawahagui 6, Massu 7, Akita 9 e Hansure 5.
- Iscas: o parati é um peixe voraz, que ataca qualquer tipo de isca. Pode-se usar minhoca de praia e sardinha, mas o camarão produz os melhores resultados, de preferência fresco e do tipo sete-barbas.
- Chicotes e chumbos: costuma-se usar chicotes com dois rotores, tanto de aço como de miçangas. As pernadas têm aproximadamente 40 cm e o chumbo é do tipo pirâmide, de 50 g. 

A “barba” dos paratis

A curiosidade fica por conta daqueles fios localizados debaixo da boca, justificando a “barba” ou “bigode” do peixe. Essas extensões garantem alta sensibilidade tátil e química ao peixe, ajudando-o na busca por comida nos canais de praia. 


Exemplar Capturado.


domingo, 27 de maio de 2012

Fugindo do papo-furado

Fomos convidados para uma feijoada no sítio de meu Tio Odilon, ele estava de aniversário e convidou uma verdadeira multidão.
Papo vem papo vai, mas não pude suportar ver a lagoa linda ali com peixes dando beliscadas na flor da água. Sorrateiramente fui ao meu carro e peguei minha vara, arrumei meu Fly caipira e fui para a lagoa. As pretensões não eram muitas, apedas dar uma brincada.

Que bolo o que! Quero é pescar.

Terei que trocar a linha desta vara, depois da briga de ontem a linha ficou tencionada dando constantes cabeleiras.
Tirei algumas fotos com minha filha Katiane e acabei desenrolando mais cabeleira do que efetivamente pescando. Não peguei nada, apenas uma beliscada em toda uma hora de fuga, muito vento e o pessoal não parava de chamar para comer um pedaço de bolo, assim acabaram com minha brincadeira.

Minha filha Katiane fingindo que sabe pescar.

Local: Lagoa Sítio Tio Odilon - Indaial - SC
Fase Lunar: Nova.
Tralha: Molinete Leve
Isca Artifícial: Fly Caipira, mosca red e mosquito. 


sábado, 26 de maio de 2012

Puxando um touro pela linha


Hoje minha intenção era continuar a caça as carpas-capins e testar a tralha para pesca de carpas cabeçudas, sai cedinho e fui o primeiro a chegar ao pesque e pague Zumm Wesser Spiegel.

Sozinho no paraíso.

Desta vez levei massa sabor milho verde especial para carpas-capins, no saquinho mencionava que pacus também apreciam este mesmo sabor.

Arrumei a tralha com duas varas no sistema "chuveirinho" sem rolha e chumbo, e outra com rolha no sistema para pesca de carpas cabeçudas, bóia grande com chumbo móvel para ancora.


Dia maravilhoso, céu azul após uma semana de chuva sem parar, temperatura amena 17oC, sentia no ar a paz e tranqüilidade do local.



Mal tinha arrumado tudo e pelas 9:00h uma enorme puxada que quase leva a vara para dentro da lagoa, realmente ter um porta varas para espera é fundamental para peixes como este, se deixar o caniço apenas descansando na beirada, já era a tralha. Dei uma boa fisgada e minha vara arcou, o peixe puxou a linha com força mostrando presença, tomou linha e foi para o centro da lagoa. Iniciou-se um balé, a linha andava de um lado para outro, recolhia linha e novamente o peixe levava tudo para o centro, parecia um "touro" dentro d´agua. 

Como ocorreu nos  finais de semana anterior, pude observar o mesmo comportamento com a Carpa-Capim, mas não era com tanta força como este peixe estava fazendo, comecei a suspeitar que não era uma Carpa-Capim, depois de 10 minutos de briga ainda não tinha visto o peixe e ele continuava com a mesma disposição.

O Touro no puça.

Ou era uma Carpa muito grande ou era outro peixe, pelo comportamento brigão e forte, poderia ser um pacu. Mais 5 minutos de briga e o "touro" não se integrava, percebi que não era uma carpa mesmo, mais alguns recolhimentos de linha e então pude ver o bicho, inicialmente pensei que era um pacu, mas devido ao corpo alongado com coloração escura,  conclui que era um tambaqui. Mais 5 minutos de briga para deixar o peixe cansado e puxei o bicho em direção ao puça, sozinho na lagoa deu trabalho tirar este peixão da água.

Tambaqui de 3kg.

Peixão lindo, pena que tenho que levar, pela briga merecia continuar vivo, mas como ele foi criado para o consumo, vai ter Tambaqui assado hoje a noite.
O bichão tinha 3kg, mais forte que pesado, mas não é em qualquer lugar que se encontra um peixe desse tamanho, alguns viajam horas, gastão um dinheirão para ter um touro deste tamanho na linha.

Sistema para Carpa Cabeçuda

Satisfeito, mudei a tralha para pescar carpas cabeçudas, observei elas mamarem nas iscas mas não peguei mais nenhuma. Dia perfeito, volto para pegar outro bichão outro dia, muito bem atendido e assessorado pelo pessoal do Pesque Pague, fui com o peixe prontinho para botar na grelha, este vou convidar papai e mamãe para saborear. 

Close do Bicho.

Mais faceiro que cachorro amarado com linguiça.


Local: Pesque e Pague - Zumm Wesser Spiegel - Blumenau - SC
Fase Lunar: Nova
Tralha: Molinete Ultra-Leve, Molinete Leve, Molinete Vara Rígida
Isca Natural: Super Massa Tradicional para carpas.



quarta-feira, 23 de maio de 2012

Peixes Exóticos - Carpa-Cabeçuda



Carpa Cabeçuda

Nome científico: Anstichtys nobilis
Família: Pimelodidae
Características: Entre as carpas é a maior de todas, podendo atingir mais de 25 Kg, e em um ano de cultivo, pode alcançar  de 2 a 4 Kg. É um peixe de origem chinesa, procriado em laborátorios Piscicultores. Se alimentam de Fito-planctons (Micro algas). Este é um peixe de hábitos estranhos. Um dia pega-se com uma facilidade imensa e um dia depois você pode tentar tudo que não adianta, já foram encontrados espécies com mais de 50 Kg.
Habitat: Peixe de água doce de origem asiática. Vivem em rios e represas sendo encontrados nas regiões sul e sudeste do Brasil.

A pesca de Cabeçudas é um pescaria de espera, muito tranqüila porém com resultados bem pesados. Existem pesqueiros que tem exemplares de carpas com mais de 50kg e esse seria um troféu na linha de qualquer pescador.

Dica: O ponto principal dessa pescaria é a massa. A Cabeçuda é um peixe que não ataca a isca, ela não morde. Ela apenas filtra as partículas de alimento na água. Por esse motivo é que a massa deve ser bem doce e bem esfarelenta, para que se crie um rastro de partículas na água atraindo o peixe até o anzol.

Atraída por essas partículas as carpas se aproximam da “coxinha” de massa”, literalmente assopram para tentar desprender mais partículas e em seguida sugam as mesmas e é nesse momento que ela acaba engolindo o anzol líder e acaba fisgada.


Por isso que muitas vezes a bóia fica se mexendo pra lá e pra cá um bom tempo antes de afundar. Portanto, não é necessário fisgar, pois assim que a bóia afundar, o peixe já estará fisgado. Apenas estique a linha e comece a briga. De preferência deixe a fricção um pouco mais aberta do que o normal, pois a carpa tem a boca muito frágil e você poderá perder o peixe.

Como Pescar: O material é simples. Uma vara de preferência com 2,20 ou mais, linha 0,35 a 0,40mm, uma bóia pra cabeçuda, chicote que pode variar de 10cm a 2mts e um chuveirinho.
Hoje em dia há diversas massa industrializadas vendidas nas casas de pesca. Massas muito boas por sinal. Mas há aqueles que preferem fazer as suas próprias receitas.

Os ingredientes básicos são a batata doce, mel, banana, amedoim, paçoca, açúcar cristal, leite condensado, farinhas, etc etc etc. Tudo depende da imaginação do pescador. 

Outra dica é ao fazer a coxinha de massa, colocar todos os anzóis dentro, deixando apenas o líder, o anzol de baixo pendurado, pois é esse que será sugado pela carpa junto com as partículas de massa.

Pequeno Exemplar.


domingo, 20 de maio de 2012

Parati - Primeiro da Temporada

Confesso que a algum tempo já venho sonhando em pescar na praia, mas realmente faltou oportunidade, mesmo costumando ir a praia, sabe como é, família, crianças pequenas e tudo mais.
Mas este ano sabia que ao começar a chegada do frio minhas chances aumentariam. Este final de semana procurando descanso fomos para a praia. Era o que esperávamos, muito tranquilo, quase ninguém na praia, a praia era só dos pescadores e dos surfistas.

Tralha pronta e preparada.

Fui mais sedo que a família para a praia, combinado era delas chegarem depois para não deixar as meninas impacientes. Olhei ao longe via mais uns quatro pescadores, todos muito preparados, eu e minhas modestas varas começamos a nos arrumar.
Coloquei um chicote com três pontas com anzóis menores, uma chumbada de 50g para a vara menor e uma de 100g para a maior. Descasquei os camarões, cortei em filés e isquei.

Pescaria de pé na areia.

Algumas puxadas falsas, para minha experiencia a emoção de ver a vara se mexer com as ondas era uma tortura, tudo era peixe. Depois de tranquilizar e acalmar a expectativa comecei a curtir e prestar atenção no que ocorria, a fim de perceber o que era realmente peixe.

Grande Paratí, "Guri Querido"

Minhas meninas e esposa chegaram e sentaram na praia a me observar.
De repente, percebi uma puxada na vara maior do que as costumeiras puxadas de onda, a linha andava de um para o outro, peguei a vara senti um "telegrama", dei uma fisgada e senti o bicho puxar. Que emoção, meu primeiro peixe de mar da temporada, fiquei ancioso, será um Panpo, uma Betara, então ví o danado, um Parati de tamanho considerável. Realmente não esperava um desses.

Mais feliz que cachorro amarado com linguiça.

Que festa, que alegria, sabia que neste dia não iria ficar em branco.
Me enrolei todo para tirar o bicho bravo que se debatia, pose para a foto, tira o bicho, mais foto e vai para a água. Queria muito que ele vive-se,  alguém uma vez me disse que no mar tem tanto peixe que não é necessário soltar. Pois bem, pergunto, o que fazer com um único peixe? Ou se for dois ou três, não dá um frito, graças a Deus eu posso comprar quando quero comer.

Volta para seu lar, tomara que volte outro dia.

Fim de semana perfeito, mais algumas puxadas, mas só veio este.

Local: Praia do Quilombo - Penha - SC
Fase Lunar: Nova. 
Maré: Vazante.
Tralha: Molinete Vara Rígida
Isca Natural: Camarão.


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Peixes Exóticos - Carpa-Capim


Piscicultura São Jerônimo







Nome Popular: Carpa capim
Nome Científico: Ctenopharyngodon idella
Habitat: Peixe de água doce de origem asiática. Vivem em rios e represas sendo encontrados nas regiões sul e sudeste do Brasil.
Como Pescar: Deve-se utilizar equipamento de ação média, e varas para linhas de 8 a 17 libras, carretilha ou molinete com capacidade para 70m de linha com 0,40mm de diâmetro e anzóis de tamanho 1/0 a 3/0. As melhores iscas são as minhocas e massas de mandioca com um pouco de sal e queijo. Deve ser pescada mais ao fundo das lagoas e possui preferencia por milho verde, capim cidreira e massas doces com aromas de capim.
Dica: Para atrair a atenção deste peixe, faça uma ceva de pão ou pipoca.
Herbívora, alimenta-se de plantas aquáticas submersas e grama. Mas também consome insetos e outros invertebrados.
É importante preparar ou comprar massas que se dissolvam lentamente na água, principalmente quando se usa o sistema conhecido como chuveirinho. Corte os anzóis laterais do acessório, que podem machucar o corpo do peixe, deixando somente o anzol de baixo, suficiente para a fisgada. As carpas-capim são mais agressivas e também atacam minhocas, salsichas, e até pequenos plugs de superfície.
Melhor Época: Durante todo o ano, respeitando-se as épocas de reprodução. Foi introduzida em pesque e pagues no sul do Brasil por se adaptarem muito bem água fria. É a principal atração na temporada de inverno. 

sábado, 12 de maio de 2012

Carpa-Capim - O maior sempre escapa II


Já há muito tempo estava planejando uma pescaria de carpas, agora com a chegada do frio minha vontade ficou ainda maior. Praticamente não possuo experiência alguma com este tipo de pesca, muita pesquisa e vídeos desta modalidade de pesca foram assistidos até chegar o grande dia.

Decidi iniciar a aventura em um pesqueiro perto de casa, pesque e pague Zumm Wesser Spiegel (coisa de alemão), já estive neste pesqueiro tentando pescar alguns bagres gigantes em outra data.
O dia estava perfeito, 19oc, céu azul, meio frio.


Acho que fui o primeiro a chegar ao local, tive tempo de curtir a tranquilidade do local e preparar o material. Iniciei montando as varas, levei todas as três, instalei os apoios de molinetes que segundo comentários as carpas puxam forte e levam a tralha toda para dentro da lagoa e fui prepara a massa.



Comprei uma massa tradicional disponível em lojas especializadas, testei a Super Massa, preparei a massa conforme pesquisa meio esfarelada e montei as “coxinhas” nos “chuveirinhos”. Preferi não utilizar boias para deixar os “chuveirinhos” flutuando e fui pela intuição, como meu foco era as carpas-capim, montei as massas sem chumbo e boia, apenas jogando as “coxinhas” na água deixando se assentarem ao fundo da lagoa.



A massa é um chamariz, tão logo se depositaram ao fundo as carpas começaram a “mamar” a massa. Foi emocionante suportar o instinto de dar uma fisgada, pois a técnica é quase deixa-las se fisgar sozinhas.



Depois de um tempo, os primeiros puxões fortes apareceram como pesquisei, quase levando toda a tralha para dentro da lagoa, dei uma fisgada, mas nada, não foi desta vez. E assim foi durante um tempo, já estava ficando impaciente, “será que não vou pegar nenhuma?”, “Será que está errado minha técnica?”.




Ao preparar uma “coxinha” nova para uma das varas, alguns pescadores que estavam ao longe, me chamaram – “Olha a vara!!”, ela estava quase quebrando. Dei um puxão e fisguei a monstra, o pessoal correu com um puçá para me ajudar e a luta começou. Bicho parado e sem graça!!! Só diz isto quem nunca pescou uma dessas, que peixe bravo, no inicio achei que era um pacu, levava a linha até o meio da lagoa e não via o bicho, trabalhei muito bem o material e fui trazendo o monstro para a beira da lagoa. O pescador que me apoiava apostou que era uma carpa cabeçuda, pois viu o vulto enorme dentro da água, mas eu achava que era uma carpa-capim e apostamos uma cerveja. Depois de 10 minutos de briga, isto por que, justo a vara com o micro-molinete que pegou o monstro, deu para ver o peixão na flor da água, era uma carpa-capim, aproximadamente 5kg, saquei a máquina e bati uma foto.



Um pouco mais de luta, mais algumas investidas de fuga tomando linha e comecei a trazê-la para a boca do puçá, o colega se preparou para pega-la no puça,  quando iniciou a entrada,  deixei a linha um pouco frouxa  e a danada escapou. Deu um bote para trás e se soltou, parecia que estava engatada pelos anzóis laterais do “chuveirinho”. Não sei se chorava se batia no cara, putz!!! A um metro do bicho ela deu um “tchauzinho” e foi embora, a única coisa que me consolou é que o monstro permaneceu vivo, como estou acostumado a soltar o peixe no fundo no fundo fiquei feliz por ele.


Arrumei novamente as iscas, a massa já estava acabando, rendeu bastante, um saquinho de 1/2kg deu para pescar a manhã toda. Minha família veio me buscar e decidimos almoçar no local, já era unas 11:40h e estava na hora mesmo. Que manhã espetacular não vê a hora de voltar. Vou comprar algumas boias e testar também com o sistema para carpas-cabeçuda, enquanto deixo outras duas no mesmo sistema que utilizei para ter uma amostragem de rendimento, “gu´enta coração de pescador”.

Lugar estava calmo e tranquilo.

Lagoa ao Lago com jeitão de bagres.

Local: Pesque e Pague - Zumm Wesser Spiegel - Blumenau - SC
Fase Lunar: Minguante
Tralha: Molinete Ultra-Leve, Molinete Leve, Molinete Vara Rígida
Isca Natural: Super Massa Tradicional para carpas.



domingo, 6 de maio de 2012

Lambari com preguiça

Hoje saí cedinho, estava ansioso para testar meus novos Fly mosquitos.
Fui ao meu pesqueiro preferido no Rio Encanho - Indaial - SC.
Não estava muito frio 19o, 8:00h da manhã, mas a água estava muito fria. Deu para perceber sem tocar nela, pois estava extremamente limpa, dava para ver com nitidez as pedras e o fundo.

Pesqueiro preferido, primeira vez que não peguei nada.

Mas para minha tristeza nenhum sinal de peixe.
Minha teoria de que dá peixe o ano todo, só precisa ter peixe está caindo por terra.
Se bem que não tinha sinal de peixe em nenhum lugar.
Procurei atenciosamente e comecei a perceber pelas 9:30h quando o sol começou a bater mais intensamente sobre a água que pequenos lambaris estavam iniciando sua manhã.
Olhei em um pequeno poço e pude ver um cardume, mas eram muito pequenos para meus Fly Mosquitos.
Não teve jeito, coloquei uma porvinha e "mandei ver".
Um puxão aqui outro ali, mas nada, os peixes realmente estavam com preguiça, não tenho certeza se a água ou a temperatura influenciaram, mas tenho um palpite que a grande lua cheia brilhante da noite anterior tenha a ver com isto, afinal é garantia de fratura para os peixes.

Acredito que de agora para frente vou ter mesmo que apelar para as Carpas e Trutas, pois os lambaris podem não ser mais bons parceiros de pesca, tenho dúvida quanto as Saicangas, mas pelo que parece vai ser a mesma coisa.

"Cascudo Viola"


Observei no fundo junto as pedras, como a água estava muito limpa, algumas "Violas", espécie de "Cascudo" nativo da região. Tentei pegar com a mão, parecia um urso dentro d´agua. Obviamente que com o equipamento de Fly Caipira não estava pegando nada, com a mão é que seria mais difícil, mas fiquei feliz em velos, isto significa que o rio está limpo e preservado.


Local: Rio Encano - Indaial - SC
Fase Lunar: Cheia
Tralha: Molinete Ultra-Leve
Isca Artificial: Fly Mosquito, Porvinha Amarela.


quinta-feira, 3 de maio de 2012

Fly Mosquitos para Fly Caipira e Fly Fishing

Neste final de semana testei minhas novas iscas Fly Mosquitos com a técnica de fly caipira.
Não sou nenhum especialista no assunto de moscas secas, mas posso dar minha opinião de simples pescador que sou. Realmente as iscas parecem mosquitos ou como chamamos no sul, pernilongo, que na água engana o peixe com facilidade.

Testei inicialmente com tilápias que são geralmente tachadas que não podem ser pegas com isca artificial, engana-se quem pensa assim, em seu habitat natural são grandes comedoras de insetos.

Pude perceber que até mesmo os pequenos exemplares tentam algumas investidas na isca, porem como o anzol é um pouco grande não fisga mas exemplares de um palmo em diante são comuns de se capturar.



Fly Mosquito Azul = Se saiu muito bem, recebendo investidas até mesmo de pequenos exemplares. Embora não conhecer esta tonalidade de mosquitos na natureza.


Fly Mosquito Amarelo = Esta até eu achei parecida na água com um mosquito se debatendo.
Vale lembrar que com o Fly Caipira ela acaba afundando um pouco, não chegando a meia água, mas não vem pela superfície, este fato pode influenciar favoravelmente na captura de tilápia.



Fly Mosquito Laranja = Não testei, mas é um diferencial é as duas pequenas asas mais proeminentes que possui. Como as anteriores deve ser bem funcional também e não vejo a hora de testa-las com as Saicangas.