sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Identificando os Peixes pescado com o Celular



Sei que o Blog tem a intenção de falar de pesca, mas na verdade também é um diário de minhas vida de pescador. Desta forma, achei interessante colocar esta descoberta no Blog também.

Ao pesquisar aplicativos em meu Windows Phone descobri este aplicativo que ajuda a identificar o nome do peixe direcionado especialmente a pescadores de praia. Quem tem o Windows Phone pode dar uma olha o programa tem em modo avaliação e permite que visualize o peixe.

Também pode ser comprado e o preço não é maior que dois chumbos de 150 gramas.
Vale a dica para quem querer dar uma olhada, eu gostei muito.

Tem peixes que realmente nunca pesquei e que é minha meta de pesca. Permite ver os peixes em alta definição e compara-lo com que que foi capturado.

http://www.windowsphone.com/pt-br/store/app/peixes-de-praia/f7f710ca-f92a-40ca-8979-cc095fef4db7

domingo, 26 de janeiro de 2014

Pescaria a Curta Distância II.

Uma coisa que pescador possui em suas características é a persistência, alguns aumentando este  nível até chegar a teimosia mesmo. Acho que já estou quase neste nível.

Com água no joelho
Não se conformando com o resultado da ultima pescaria a Curta Distância que fiz que me fez perder duas vezes o material e com ele dois prováveis Carapucus, voltei neste final de semana na mesma praia e no mesmo ponto. Desta vez acordei mais sedo e deixei a preguiça herdada das últimas férias e já as 7:00 horas da manhã estava com a tralha na água.

Preparei uma vara especial para a pescaria a Curta Distância, de ação rápida de 3 metros, linha 20 mm, com chicote de duas pernadas, utilizei anzol pequeno de número 6 e chumbada de 60 gramas. Estava iscando com filé de camarão e como o anzol é muito pequeno, mesmo não gostando muito, tive que utilizar elástico para amara-lo.

Água Turva - Caldo de Cana
Uma vara, um pescador com água até o joelho e muita vontade de acertar desta vez nesta revanche. A água estava meio turva ainda, mas sabia que depois que a maré inicia-se o préia-mar iria melhora.
Não demorou muito para sentir o primeiro cutucão, bem sutíl, fui recolhendo a linha e verificando até ter certeza, deveria ser  um bem pequeno. Um pequeno bagre banco veio me dar o primeiro sinal.

Uma das emoções deste tipo de pescaria é que ocorre maior ação, pois como se está com a vara em punho, não se perde nenhuma fisgada. Alem do maior contato com a água, pois se acabamos tendo a tendência de entrar até o joelho na água, podemos apreciar melhor o local, ver peixes surfando nas ondas ou pulando delas.

Iniciou-se por volta das 8:00 uma chuva que começou a limpar a água, mudando de caldo de cana para limonada. Era exatamente o que estava esperando, uma que aumentaria a variedade de espécies, outra por que não  teria muita gente na praia.

Assim que a chuva parou, já senti um toque forte na linha, "TUMMM", maravilha lá veio o primeiro Carapucu. Acertei mais uma, pude vê-lo surfando ao ser trazido para a areia. Não era tão grande quanto o que peguei na semana passada mas muito brigador, levou a linha de um lado para outro com direito até a um saltinho.

Um dos inconvenientes que se tem ao pescar com anzol muito pequeno, no caso o de número 6, é que o peixe tem a tendência de engolir. Faço o seguinte, amasso com cuidado a fisga e quando vejo que não vai dar para remover, corto a linha perto da boca e deixo assim. Com alguns dias o mar se encarrega de soltar o anzol sozinho.

Deixei meu amigo se recuperar e soltei ele que saiu feito um foguete de volta para a água.

Já estava ficando feliz com o resultado, então tive um ciclo de anzol perdido que se soltou do rotador e um cortado por baiacu quando nova batida, dessa vez mais sutil, outro bagrinho?!!! Nada disto, um peixe que peguei muito poucas vezes que até brigou um pouco ao chegar mais próximo ao raso, um Roncador muito bonito. Uma característica deste peixe é que sempre acaba engolindo o anzol, mas consegui sem muitos danos tira o anzol, da mesma forma que o Carapicu, deixei ele se recuperar e soltei que saiu nadando calmamente.

A maré estava mudando e o canal ainda não estava bem definido, até que estabilizou e pude novamente localiza-lo. Observei em certa onda dois peixes de mais de trinta centímetros surfando, pelo formato me pareceu uma tainhota ou um Ubuarama-rato. Também ocorreu de ver um Carapicu dar um salto sobre a onda.

Ótimo sinal, pois não existe melhor sinal do que ver peixes na água. Após esta bela visão apareceu mais um Carapicu para me fazer companhia, sua fisgada foi a mesma, parece um cartão de visitas, um único toque e bem forte. Este até se machucou um pouco pois engoliu o anzol, neste caso não arrisquei e cortei a linha, soltei ele que voltou apreçado para as ondas.

Um Roncador

Minha esposa então apareceu na praia para me fazer companhia, já passava das 9:00horas. Conversamos um pouco e então peguei mais um pequeno bagre para fechar por hoje.

Gostei muito desta pescaria, pois já fazia tempo que não dava atenção para este tipo de pesca, geralmente acabamos por nos dedicar pelas que trazem os maiores exemplares, dispensando a maior quantidade de ação. Uma das coisas que posso dizer é a maior variedade de espécies que se pega desta forma.

Pesquei apenas com uma única verá, com chicote de dois anzóis e peguei mais peixes comparado outras pescarias com duas varas de arremesso com três anzóis.

Quero tentar da próxima vez pescar com os três níveis, uma vara de arremesso para a segunda arrebentação, uma a curta distância e uma na espuminha para os Pampinhos, para isto tenho que aguardar o dia certo no local certo.


sábado, 18 de janeiro de 2014

Pescaria a Curta Distancia - Surf Fishing

Após uma frustante tentativa de pescaria na Praia do Quilombo pela manhã, minhas meninas pedirão para ir na "praia de onda", trata-se da praia de Piçarras que foram junto comigo a algum dias atrás onde puderam brincar tranquilamente nas ondas.

Pescaria a Curta Distância - Pé na Água
A praia do Quilombo pela manhã estava muito calma, porem com muito detritos no fundo o que foi uma frustração total, dois arremessos e dois conjunto Chumbo-chicote-anzol e arranque perdidos. Depois de duas tentativas, tentei pescar na espuma mas era tempo perdido, se estive-se a fim de comer salada de algas seria um sucesso.

Mas vamos a pescaria de Curta Distância na praia de Piçarras. Chagamos por volta das 17:00 horas, levei meu caniço de carbono bem leve e pretendia realizar uma pescaria a Curta Distância com iscas que encontra-se na praia.

Pescaria a Curta Distância também chamada de Surf Fishing trata-se de uma modalidade de pesca de praia, basicamente o pescador fica com o equipamento na mão, entra até o joelho na água e procura pescar já na primeira arrebentação a curta distância. Deve-se utilizar linha 0,20mm com chumbada não maior que 60g, anzóis pequenos (8 ou 9 Maruseigo) com anzol e molinete leves para ser segurados durante a pescaria, o caniço não necessita ser muito grande no máximo 3 metros. O bom desta modalidade é que pode ser feita com a praia com alguns banhistas pois você pesca dentro da água, não atrapalhando a circulação dos pedestres na areia.

Até não estava bem preparado para este tipo de pesca, minha vara Versus tem quase 4 metros mas é bem leve para ser segurada durante a pescaria. Iniciei utilizando Mariscos da Areia e tatuíra e um pouco de Camarão que possuía.

Arremessei praticamente na primeira onda na praia e fiquei aguardando um pouco e pude ver alguns peixes surfando da onda, a praia estava com uma cara de Pampo que só ela, água bem clara de cor verde claro com espuma bem branquinha.

Não demorou muito para sentir o primeiro tanco, foi uma verdadeira porrada na ponta da linha, segurei forte e dei a fisgada, só escutei o barulho tradicional de elástico arrebentando. Que M....Pena, parecia bem grande, voltei para minha tralha e preparei novo jogo, chumbada-chicote-anzol e dessa vez até utilizei um Camarão artificial entre o primeiro e o terceiro anzol.

O mesmo se repetiu, não demorou muito e novamente um belo tranco - "TUMMM". Fisguei o garoto que dessa vez não ouve conversa, foi capturado. O mais emocionante nesta modalidade é ver o peixe surfando quando você o trás para a areia, por isto é chamado de Surf Fishing.

Um belo Carapucú, bem grande e bonito, fiquei faceiro e pelo mesmo toque pode-se dizer que o anterior que escapou era também um desses.
Deixei ele se recuperar e saíu contente nadando rápido para o mazão de onde veio.

Continuei a pescaria mas observei que a linha estava um pouco áspera. Como a vontade é maior que a razão, vai assim mesmo. Se tive-se pensado um pouco nem ariscaria, pois linha áspera é sinal de apenas uma coisa, perder todo o conjunto.
Dito e feito, bastou mais um tranco, que provavelmente era mais um Carapicú e a linha estourar feito um elástico. Que pena, quase chorei, não tinha trazido todo o material para Praia e não tinha como montar um novo jogo.

Mas sem sombra de dúvida valeu muito a pescaria.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Dicas de um Pescador - Melhor dia para Pesca de Peixe Espada - 6o parte

Devido a inúmeras solicitações e perguntas na seção de dicas de hoje quero falar de alguns assuntos ligados a melhores possibilidades de captura do peixe Espada.

Vou deixar de lado explicações sobre a espécie e faço o convite para quem não conhece pesquisar em minha seção sobe Peixes.

Sempre sou questionado se existem dias que são mais favoráveis a captura dos peixes Espadas. Realmente minha opinião inicial sempre será, se você tem um tempo sobrando para pescar, não perca tempo e vá.
Mas tentando ser um pouco mais racional e tirando conclusões de experiências sobre a pesca dessa espécie posso dar algumas opiniões e explica-las por que.

Primeiro:
A primeira é que em dias que ocorreram chuvas no mar, ou a orla está mais "mexida", onde o fundo está com maior movimentação o peixe espada está mais ativo.
Isto ocorre basicamente por se tratar de uma espécie totalmente predatória e agressiva. Com o fundo em movimento força suas presas a se movimentarem e saírem de seus esconderijos. Outro ponto é que peixes menores de cardume também se movimentam mais a procura de alimento que é levantado pelo movimento do mar. Como o Peixe Espada é uma espécie de águas frias e profundas o fato força a caça na orla do continente.

Segundo:
Quando ocorre uma retração do mar Azul sobre a água do mar verde (da orla) ocorre a maior presença da espécie. Repare quando olhar na praia uma divisão entre uma coloração verde e outra azul no mar. O Azul indica água mais limpas com densidade e temperaturas diferentes, quando ocorre uma retração deste tipo de água sobre a água da orla de praias (mais verde com temperatura maior) o peixe espada que é de locais profundos acaba caçando mais próximo as praias e costões.
Este fato geralmente ocorre quando o vento está soprando do mar para a praia, por isto escuta-se em muitos locais o mito que o peixe espada vem com o vento e com o mau tempo.

Terceiro:
Sem sombra de dúvida a captura ocorre com maior facilidade a noite.  Em minha opinião na madrugada é o melhor momento para captura é onde se acha os cardumes e com eles os maiores exemplares.
Como esta espécie é de água profunda e fria ela possui maior preferência pela escuridão, onde saem em cardumes das profundezas para a superfície do mar onde estão os cardumes de peixes menores. Desta forma, quanto menos iluminado o lugar for melhor é a captura.
Já tive a experiência em que os melhores lugares são realmente os mais afastados sem influência da iluminação da cidade. Costões mais retirados ou quando você está em embarcação longe da orla tumultuada, barulhenta e iluminada, sua possibilidade de captura é muito maior.

Espero que minhas dicas poça ajudar a possuir melhor rendimento em suas pescarias, venho sempre utilizando-as e tem dado resultado.

Peixe Espada de 3 kilos

sábado, 4 de janeiro de 2014

Começando bem o Ano - 2014 - Praia do Sol - Barra Velha - SC

Começando bem o ano e como todo pescador possui um pouco de superstição queria um lugar ótimo para não correr risco.Voltei a praia do Sol em Barra Velha para tentar mais uma pescadinha com variedade de espécies diferentes.

Praia do Sol - Barra Velha - SC
Cheguei na praia do Sol por volta das 16:00 horas e como da vez anterior estava repleta de pescadores mesmo com mal tempo.
Ao cair de casa tive dúvidas pois estava chuviscando e prometia uma boa chuva até o final do dia.
Novamente minhas meninas foram comigo e ficaram brincando na areia com supervisão de minha esposa.

Arrumei minha tralha e fique observando os demais pescadores que não pegaram nada até eu colocar a primeira isca na água. O tempo estava "abafado" prometendo uma boa chuva, minha experiencia me diz que quando ocorre queda da pressão atmosférica os peixes param de procurar comida, mas que loco após a chuva passar aparecem em grande quantidade.

Apostei nisto, desta forma estava torcendo para cair uma boa chuva e liberar os peixes.
Estava ansioso para pegar o primeiro peixe do ano e não demorou muito para aparecer um, mesmo antes de chover. Um bagre de tamanho médio apareceu dando a impressão até que a linha tinha enroscado, esta é uma característica do bagre, ir para o fundo abrir as nadadeiras e tentar que ancorar no fundo a areia.

Belo Bagre - Primeiro de 2014
Tirei a foto já meio debaixo de água as meninas se esconderam debaixo do guarda sol e ficaram assistindo eu me molhar.
Logo após a chuva passar senti um beliscão em minha vara Marines Sport Versus ST40, tirei ela do suporte e assim que senti nova beliscada dei uma fisgada. Um belo Carapicú veio confirmar minha teoria. Tirei foto do linho menino e fui ao ritual de soltura, deixei ele se recuperar um pouco, que saiu faceiro embora.
Como gosto de ver o peixe sair nadando viçoso de volta para o mar, parecem que saem pulando de alegria.

Carapucu após a chuva
Fiquei por mais meia hora e no ultimo arremesso (Já tinha retirado uma das varas) tirei mais uma cocoroca do mesmo tamanho do ultimo dia que estive por aqui.
Gostei do lugar, "Vou afundar o carreiro".