sábado, 9 de março de 2013

As Betaras da Praia do Rosa

Minha esposa em agosto comprou uma promoção para uma pousada na praia do rosa. Ficamos ansiosos até que finalmente chegou o dia, todos conseguiram pegar folga no serviço o que deu para viajarmos logo na sexta-feira.

Demoramos um pouco para achar a pousada, o nome dela é Pousada Cores do Rosa. Isto por que ela fica atrás de um barzinho chamado Beleza Pura ao qual não dava para ver a placa, só perguntando muito.
A Pousada era bem rustica, mas aconchegante, era composta de vários sobradinhos, na parte de baixo cozinha e banheiro, na parte de cima quarto com lugar para 5 pessoas.

Pousada Cores do Rosa

Mal chagamos e fomos direto para a praia, o acesso se faz subindo o morro e passando por uma trilha de pedras, um caminho paradisíaco que do alto do morro nos deslumbrou com a visão de um lago de água salobra. Logo de inicio já pude ver vários peixes pulando, muitos carapicús nadando na margem, água muito limpa, local muito preservado.

Lado Direito da Praia do Rosa

Lado Esquerdo da Praia

E a Praia então, uma grande extensão de areia o que forma muitas ondas, mas o interessante é que pode-se entrar mar a dentro pois a queda demora a ocorrer, sendo uma praia rasa com várias fileiras de ondas.

No primeiro dia providenciei o reconhecimento do local, observei muitas criaturas na areia, minhocas da areia, mariscos brancos e tatuíras. Isto significa que o local é muito limpo e preservado, realmente não se vê nada jogado no chão e quando alguém se descuida outra pessoa na sequencia já ajunta o detrito.
Catei algumas tatuíras para utilizar no dia seguinte como iscas.

No dia seguinte logo sedo estávamos todos de pé e rumamos para a praia. Por volta das 08:00h já estava com meu equipamento armado, arrumei primeiro minha vara de 2,3m de mais de 19 anos de idade e fui preparar a Super Cast de 3,4m como XT4000 da Marines Sport. Mal consegui coloca-la no secretário (cano de PVC) e minha vara menor já deu sinal de peixe. Tirei ela do secretário rapidamente de dei uma fisgada, o peixe respondeu levando a linha lateralmente pela praia.

Fui trazendo o peixe não dando folga de linha e logo pude ver o "Guri" surfando pela onda na minha frente, era um peixe grande, quando a água começou a ficar rasa e o peixe percebeu voltou para dentro levando linha. Mais um pouco de briga e trago o bicho para fora, uma grande Betara, a maior que já peguei.
A Família toda fez festa e queria bater foto com o "Guri", tiramos as fotos e fui recuperar o peixe, segurei ele  contra as ondas assim oxigena mais rápido e quando percebi que ele queria ir embora deixei voltar para o marzão.

Maior Betara por mim Capturada

Continuei a pescaria, testando iscas como caramujos, mariscos e demorei muito até me adaptar com as tatuíras, bateu o vento, já era próximo do meio dia e o pessoal estava voltando para a pousada estava pintando uma chuva pela frente. Decidi ficar mais um pouco, comecei a iscar as tatuíras de uma forma a permanecerem vivas, pichei tudo para a água e a resposta foi quase que imediata, outra grande Betara, surfando pela onda.

Segunda Capturada

Tava na hora de minha Super Cast fazer algum trabalho pois estava pegando somente com minha vara menor, arrumei novamente a isca com as tatuíras vivas e caprichei no arremesso, não demorou muito para alguém responder no outro lado, mais uma Betara fiquei em dúvida se não era maior que a primeira.

Quase tão grande quanto a primeira

A chuva bateu e a fome também, hora de voltar para a pousada o pessoal deve estar me esperando.
O lugar tem cara de ter muita Betara, mas o concelho que dou é cuidar com os surfistas, pois você está na verdade como penetra na praia, pois a praia é praticamente de surfistas. Outro observação muito importante preserve, não deixe lixo no chão e para finalizar, o local não tem acesso de carro, somente mesmo ficando em uma pousada e seguindo com seu material a pé pela trilha.

Não vejo a hora de voltar para este local, quero pescar também na lagoa natural, que tem cara de ter muito peixe também.

Lago Natural da Praia do Rosa

Vídeo da Lagoa para sentir o lugar.

Link na Revista Pesca e Companhia: Wilsony e as Betaras

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