sábado, 14 de dezembro de 2013

Pescando em Maré Vazante

Após um longo período de casamento, enceramentos, aniversário e batizados finalmente, realmente finalmente pude voltar a dar minha pescadinha abençoada.

Praia de Piçarras
O dia estava um tanto nublado quando cheguei na praia de Piçarras-SC, o local foi logo após o Bali Hire por volta das 15:00 horas.

Não levei isca nenhuma, para ser arrojado decidi pescar com o que encontrava na praia (na verdade é que não encontrei peixaria com camarão descente, quando a isca é ruim nem levo, não adianta). Montei minhas duas varas a SuperCast SC-1503H e a Versux 3900, a primeira com um chicote de três pernadas e a segunda com um de duas.
Iniciei a procura de isca, o local estava infestado de Tatuíras, que por incrível que pareça devido ao tamanho dos exemplares e quantidade não era um bom sinal. Sim, demonstra que não tem muito peixe nas redondezas criando um desequilíbrio na flora e fauna.

Pequeno Bagre Branco
Coloquei os exemplares que encontrei de início que eram bem grandes, em torno de 5 cm cada exemplara. Arremessei no terceiro grupo de arrebentação, já queria voltar com tudo, na expectativa de peixes grandes que rendessem boa briga .
Depois de uma hora não obtendo nenhum resultado, nem sinal de peixe, decidi mudar a tática, procurei exemplares menores do tipo 2,5 a 3 centímetros, troquei os anzóis para menores e arremessei na segunda bateria de ondas, puxando um pouco a linha até encontrar o canal na areia.

Com esta tática me rendeu algumas puxadas e beliscadas.
Chegou um senhor (Não perguntei o nome) e iniciou uma conversa, diz ele que estava fazendo um trabalho em uma casa logo adiante e reparou que todos os dias pela manhã pação barcos fazendo arrastam a procura de camarão. Lembra do desequilíbrio que comentei? Está respondido o motivo de tanta Tatuíra Grandes.

Outro Bagre um pouco menor
Eu conversava com o homem de olho na ponta da vara quando percebi um beliscão mais forte, peguei a vara e fisguei, senti o garoto brigar levando a linha de um lado para o outro, mas logo parou a briga.
Puxei para fora e tirei um Bagre branco mordendo a Tatuíra.
Tirei o bicho com cuidado para não ser fisgado por ele, para quem nunca foi "picado" por um bagre desejo que é sortudo pois a dor é muito forte e se sente o veneno subindo por suas artérias.

O homem foi embora e continuei a pescaria mais algum tempo.
Mais um pouco de tempo e consegui pegar mais outro Bagre quase do mesmo tamanho do anterior.
Já não via mais ninguém na praia quando retornei para casa, mas valeu a tirada do atraso mesmo não sendo uma pescaria com grandes emoções.

Entardecer para finalizar o dia

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