Para retornar ao meu hobby preferido, depois de 60 dias sem poder pescar, finalmente pude dar uma pescadinha, claro sem muito esforço e emoções.
Fui até a foz do Rio Piçarras, possui boa estrutura para pesca com direito até de arquibancada, é só se arrumar sentar na arquibancada e pescar.
Desta vez pretendia uma pesca diferente, iria testar algumas técnicas.
A primeira foi com o Sabiki número 4 com anzóis muito pequenos, coloquei um chumbo pequeno tipo gota e joguei no rio, o leito do rio é pedregoso e a pescaria é a mesma que pescar em costões.
Outra modalidade tentada foi testar alguns camarões artificiais que ganhei, armados em minha vara para pesca a curta distância na praia com duas pernadas. Esta realmente foi um fiasco, já de inicio ocorreu um enrosco e perdi a primeira isca, mais alguns arremessos e lá se foi mais uma. O pior foi a falta de ação, estava frio e com um pouco de vento, 18 oC.
Depois destes testes todos decidi "esnobar", relembrar as épocas antigas, pescaria com um chicote feito de linha 50, através de nós como "enforcado", como chumbo utilizei uma pedra, isto mesmo, uma pedra no formato correto. Somente os anzóis eram industrializados. Os camarões eram iscados sem nenhuma amara, apenas eram descascados e iscados.
Nos Sabikis nada aconteceu, mas na minha vara rustica os movimentos me lembraram as emoções que pescadores da década de 50 sentiam, uma bagrinho e depois para completar um duble, um bagre e um baiacu pintado.
A brincadeira estava ficando legal, mais uns bagrinhos saíram até minha pequena (Filha mais nova) inventar de pescar e fazer uma bela cabeleira no molinete, não sei como ela fez isto, uma cabeleira em um molinete, mas isto me tirou o tempo de quase meia hora de pescaria.
Hora de ir embora, pois na pescaria não pode existir nervosismo apenas alegrias.
Arrumamos tudo e retornamos para casa, queria fazer uma casa na Brasa e comer aos pedacinhos, seria meu primeiro assado após um longo tempo para comemorar a pescaria.
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