Pescaria na Praia das Palmeiras - Barra Velha - SC
Um diário de minhas pescarias por este mundão a fora. Sou um pescador oportunista, isto é, se dá para pescar eu tó lá. Sou daqueles que anda com o equipamento no carro. Pratico principalmente Fly Caipira, Pesca com micro-molinete, Pesca de Praia e Tenkara (Fly-Fishing Japonês).
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
sábado, 24 de setembro de 2016
Primeiro dia de Primavera - A Temporada começou
Para mim, pescar na praia da peixe o ano todo, alguns acreditam que a temporada de pesca começa mesmo na primavera.
No sul o tempo começou com cara de um bom dia de inverno. Um ciclone extra tropical fez com que o litoral sul do Brasil ficasse com um pouco de ressaca. O mar estava meio crespo e o tempo escuro com nuvens carregadas. Para os amantes de uma boa caminhada na praia, era bom estar agasalhado um vento frio gelava os ossos.
Para mim, um ótimo dia para pescar.
Minhas meninas foram junto comigo na praia das Palmeiras em Barra Velha - SC.
Possui um ótimo calçadão para caminhar e andar de "roler".
Também é um dos pontos de pesca que costumo fazer algumas aventuras.
O tempo na praia estava bom sem o sol, esta praia em dia de sol castiga o pescador, pois o sol bate bem de frente. Como estava tudo nublado facilitou a pescaria, mas a orelha tinha que estar coberta dado ao vento frio.
Nem estava preparado para filmagem, registrei a pescaria com meu celular simples de 2mp.
O mar estava bem forte, com três arrebentações bem definidas. Arremessei e posicionei minha vara na segunda arrebentação, estava com uma chumbada de 150g, com chicote de duas pernada, como isca, camarão branco fresco.
Não demorou 10 minutos e o primeiro puxão veio com tudo, uma bela briga, o bicho veio com presença dando "cabeçadas", levando a linha de um lado para outro. Tive que prestar a atenção nas ondas para utilizar de apoio para retirar o peixe, minha linha principal era de 18mm e não tinha chegado ainda no arranque. Fui administrando a fera, e em uma onda pegou carona até a areia.
Um belo Bagre branco, (Também chamado por aqui de cação bola), de tamanho bom. Fiquei feliz pela briga, assim dá gosto acertar o compasso do coração e se sentir mais vivo.
Botei o bicho na água, deixei que se recupera-se e fui para o próximo.
Não demorou muito e depois de dois arremessos outro bicho bravo na linha. Da mesma forma veio com presença, levando a linha de uma lado para outro. Um bagre ainda maior, nesta minha esposa tinha chegado e filmou a devolução do bicho.
O mar estava com cara de Parati, estava louco para tirar um na briga, mas como a água estava meio turva e muito agitado, mais um bagre veio bater um papo na beira da praia.
Já estava finalizando a pescaria, me despedindo dos amigos e a ponta da vara dá sinal de peixe ficando arcada. Fui trazendo o peixe pensando em um parati, mas como só tinha peso sem muita briga achei até que fosse uma betara ou outro bagre. Um belo baiacu pintado, esta foi sorte, minhas pernadas eram de linha 40mm, e tirar um bicho deste sem empate de aço foi pura sorte.
Grande pescaria.
Esta praia tem bom local de estacionamento, é uma praia de tombo com três valetas bem definidas. Ótima pedida para quem curte o esporte.
Lembrando: Não leve os amigos para casa, deixem no mar para pesca-los uma próxima vez.
No sul o tempo começou com cara de um bom dia de inverno. Um ciclone extra tropical fez com que o litoral sul do Brasil ficasse com um pouco de ressaca. O mar estava meio crespo e o tempo escuro com nuvens carregadas. Para os amantes de uma boa caminhada na praia, era bom estar agasalhado um vento frio gelava os ossos.
Para mim, um ótimo dia para pescar.
Minhas meninas foram junto comigo na praia das Palmeiras em Barra Velha - SC.
Possui um ótimo calçadão para caminhar e andar de "roler".
Também é um dos pontos de pesca que costumo fazer algumas aventuras.
O tempo na praia estava bom sem o sol, esta praia em dia de sol castiga o pescador, pois o sol bate bem de frente. Como estava tudo nublado facilitou a pescaria, mas a orelha tinha que estar coberta dado ao vento frio.
Nem estava preparado para filmagem, registrei a pescaria com meu celular simples de 2mp.
O mar estava bem forte, com três arrebentações bem definidas. Arremessei e posicionei minha vara na segunda arrebentação, estava com uma chumbada de 150g, com chicote de duas pernada, como isca, camarão branco fresco.
Não demorou 10 minutos e o primeiro puxão veio com tudo, uma bela briga, o bicho veio com presença dando "cabeçadas", levando a linha de um lado para outro. Tive que prestar a atenção nas ondas para utilizar de apoio para retirar o peixe, minha linha principal era de 18mm e não tinha chegado ainda no arranque. Fui administrando a fera, e em uma onda pegou carona até a areia.
Um belo Bagre branco, (Também chamado por aqui de cação bola), de tamanho bom. Fiquei feliz pela briga, assim dá gosto acertar o compasso do coração e se sentir mais vivo.
Botei o bicho na água, deixei que se recupera-se e fui para o próximo.
Não demorou muito e depois de dois arremessos outro bicho bravo na linha. Da mesma forma veio com presença, levando a linha de uma lado para outro. Um bagre ainda maior, nesta minha esposa tinha chegado e filmou a devolução do bicho.
O mar estava com cara de Parati, estava louco para tirar um na briga, mas como a água estava meio turva e muito agitado, mais um bagre veio bater um papo na beira da praia.
Já estava finalizando a pescaria, me despedindo dos amigos e a ponta da vara dá sinal de peixe ficando arcada. Fui trazendo o peixe pensando em um parati, mas como só tinha peso sem muita briga achei até que fosse uma betara ou outro bagre. Um belo baiacu pintado, esta foi sorte, minhas pernadas eram de linha 40mm, e tirar um bicho deste sem empate de aço foi pura sorte.
Grande pescaria.
Esta praia tem bom local de estacionamento, é uma praia de tombo com três valetas bem definidas. Ótima pedida para quem curte o esporte.
Lembrando: Não leve os amigos para casa, deixem no mar para pesca-los uma próxima vez.
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Diário de Um Pescador - Temp. 2016 Ep.15 - Pescaria na Praia de Piçarras - SC
Pescaria de Betaras na Praia de Piçarras - SC
sábado, 27 de agosto de 2016
Pescaria de Betaras em Piçarras - SC
Piçarras - SC |
Este final de semana pude praticar um pouco mais meu hobby preferido.
Geralmente acordo cedo, fico um pouco na cama de teimoso, minha esposa então me deu a ordem esperada: "Por que você não vai pescar".
Não esperei a segunda ordem, peguei minhas tralhas e saí em disparada para a praia.
Desta vez levei material de pesca para pescar na terceira onda mais ao fundo, duas varas de 3,5m. Equipadas com molinete Sport Marines 4000 um Elite 4000 e outro XT 4000.
Logo que cheguei pude ver o mar com suas ondas calmas, mas a água meia turva. A maré estava bem baixa o que me dizia que não teria muita produtividade de inicio. Alem do mais minha isca não estava muito boa, era uma sobra de camarões da ultima pescaria.
Como tudo estava contra mim, ou não dizia ter uma boa produtividade, tratei de arrumar tudo para aproveitar o máximo o tempo com o anzol na água. Arremessei mais ao longe que pude na espera de um peixe maior que estivesse nas redondezas.
Logo de inicio retirei um pequeno Bagre, o que confirmou a cor da água quase um chocolate. A praia de Piçarras sofre esta variação de cor de água devido a direção da maré, em algumas ocasiões levanta mais a areia e faz a água ficar turva, depois que a maré muda e as correntes mudam durante o dia a cor da água vai ficando com um tom verde cristalino, muito lindo, nesta situação dá para ver os pampos surfarem as ondas.
Então chegou o que eu chamo de "Pescador de Panca".
Sabe aquele pescador que só faz pose e não pesca nada, pois é, apareceu um por lá. Levou 1 hora e meia para montar suas duas varas, lavou a isca na água, olhou a temperatura da água, acho que até a direção do vento. No primeiro arremesso, esqueceu de abrir a trava do molinete e lá se foi uma chumbada.
Então me viu tirar o bagrinho e foi para a sua vara, fez a cena que estava tirando o maior peixe de sua vida, levantava a vara até atrás e recolhia rápido ao abaixa-la.
Sempre só vinha o chumbo que pelo visto era muito pesado.
O pescador ao pegar a vará já sente o peixe, a vibração, isto é inconfundível, então se sabe que não tem peixe é só tirar o chumbo da areia e começar a recolher rapidamente para que o chumbo fique levantado e se recolha.
Depois que a maré começou a subir, minhas chances poderiam melhorar, e assim foi, logo senti a vibração e uma briga no recolhimento. Uma betara veio tirar a foto, imediatamente meu vizinho "Panca" saiu para sua sena, parecia que tinha um super peixe, novamente o chumbo.
São situações destas que me faz lembrar o motivo que muitos comentam que não conseguem pescar na praia. Tem que desenvolver a técnica, tem que ser lógica e sentido o que você faz, alias, para todo tipo de pescaria, não é só jogar o chumbo o mais longe que pode e esperar o peixe.
Logo minhas meninas apareceram na praia e chegou a hora de ir embora.
Olhei para o lado e meu vizinho já estava se arrumando também, é....acredito que iria levar mais 1 hora e meia para recolher...
Próxima semana, prometo para mim que terei uma isca fresca e descente.
domingo, 14 de agosto de 2016
Diário de Um Pescador - Temp. 2016 Ep. 14 - Pescaria de Pacus e Tilápias - Indaial - SC
Diário de Um Pescador - Temp. 2016 Ep. 14 - Pescaria de Pacus e Tilápias - Indaial - SC
https://www.youtube.com/watch?v=4IiDpYK7OjY
sábado, 25 de junho de 2016
sábado, 18 de junho de 2016
domingo, 12 de junho de 2016
No inverno se pesca sim. E se Ensina sim.
Ultimamente no sul do pais, estamos passando por uma onde de frio muito maior do que dos últimos anos. Neste final de semana passamos um verdadeiro dia de inverno, sol e céu azul, mas temperaturas a baixo de 10 oC.
A pesca de tainha é a principal atração da temporada, com redes espalhadas por todo canto das praias, os pescadores artesanais fazendo sua colheita do ano.
Não restou muito opção para aficionado como eu. O jeito foi criar algo novo, as meninas me sugeriram para que eu as ensinasse a pescar, claro que já fiz isto em outras ocasiões, mas desta vez era diferente, elas queriam aprender a pescar com molinete.
Pois bem, lá foi eu providenciar dois equipamentos para elas, para começar não seria nada muito pesado, algo simples já daria conta do trabalho.
Treinamos na estrada os arremessos e os fundamentos de como o equipamento funcionava.
Foram evoluindo até já estarem fazendo arremessos com boa qualidade e boa distância.
Agora é só partir para a pratica real, queria algum lugar que produzisse muita ação, assim não as deixaria frustadas.
Fomos na foz do rio Piçarras, onde possui boa estrutura para sentar e colocar a tralha. Isquei os equipamentos com micro anzóis, um camarão dava para iscar umas 5 vezes. Como chumbada, um chumbinho gota de 20g.
Não demorou muito para minha Filha "Gracy" fisgar seu primeiro peixinho de mar, foi uma festa, um micholé da pedra. Tiramos com cuidado e ela toda orgulhosa foi solta-lo.
Depois foi a vez de minha casula "Gi", tirar o que ela chamou de "filhote de tubarão", um pequenino bagre. Mais uma festa, muitas fotos e o peixinho retornou para casa.
Depois foi minha vez de tirar um Bagre de tamanho médio.
Nos divertimos muito, cada uma tirou dois peixinhos e sentiram o gosto da pescaria.
Na volta para casa, passei em uma loja de pesca e providenciei mais chumbinhos de 20g, desta vez algumas tartarugas e carambolas para evitar o enrosco.
No outro dia, para minha surpresa, todos queriam retornar a pescar. Mas tinha que ser em um local diferente. Fomos a Foz do rio que deságua na praia Grande em Barra Velha.
O local já era um pouco mais difícil pois tínhamos que pescar sobre pedras.
A mesma técnica foi utilizada, anzóis minúsculos e não demorou muito para minha caçula tirar um "Filhote de Tubarão". Mas a estrela da pescaria foi os Carapucus, eu tirei dois, que com meu micro molinete deu uma briga boa, e cada uma de minhas meninas tiraram o seu.
Foi uma festa de peixes, muita ação, cada uma pescou três peixinhos. Voltamos contando história para casa, uma verdadeira alegria.
Para quem não foi iniciado pelos pais, estas são lembranças que marcam a vida, guardamos para sempre dentro de nossas mentes, são coisas que guardamos também dentro do coração.
Eu pessoalmente nunca me esqueci o primeiro Acará que peguei com vara de bambu com meu pai de professor do lado.
Faça isto com seu filho também, tenha paciência e ensine a ele uma das coisas mais maravilhosas do mundo, "Uma boa amizade entre pais e filhos".
A pesca de tainha é a principal atração da temporada, com redes espalhadas por todo canto das praias, os pescadores artesanais fazendo sua colheita do ano.
Não restou muito opção para aficionado como eu. O jeito foi criar algo novo, as meninas me sugeriram para que eu as ensinasse a pescar, claro que já fiz isto em outras ocasiões, mas desta vez era diferente, elas queriam aprender a pescar com molinete.
Pois bem, lá foi eu providenciar dois equipamentos para elas, para começar não seria nada muito pesado, algo simples já daria conta do trabalho.
Treinamos na estrada os arremessos e os fundamentos de como o equipamento funcionava.
Foram evoluindo até já estarem fazendo arremessos com boa qualidade e boa distância.
Agora é só partir para a pratica real, queria algum lugar que produzisse muita ação, assim não as deixaria frustadas.
Fomos na foz do rio Piçarras, onde possui boa estrutura para sentar e colocar a tralha. Isquei os equipamentos com micro anzóis, um camarão dava para iscar umas 5 vezes. Como chumbada, um chumbinho gota de 20g.
Não demorou muito para minha Filha "Gracy" fisgar seu primeiro peixinho de mar, foi uma festa, um micholé da pedra. Tiramos com cuidado e ela toda orgulhosa foi solta-lo.
Depois foi a vez de minha casula "Gi", tirar o que ela chamou de "filhote de tubarão", um pequenino bagre. Mais uma festa, muitas fotos e o peixinho retornou para casa.
Depois foi minha vez de tirar um Bagre de tamanho médio.
Nos divertimos muito, cada uma tirou dois peixinhos e sentiram o gosto da pescaria.
Na volta para casa, passei em uma loja de pesca e providenciei mais chumbinhos de 20g, desta vez algumas tartarugas e carambolas para evitar o enrosco.
No outro dia, para minha surpresa, todos queriam retornar a pescar. Mas tinha que ser em um local diferente. Fomos a Foz do rio que deságua na praia Grande em Barra Velha.
O local já era um pouco mais difícil pois tínhamos que pescar sobre pedras.
A mesma técnica foi utilizada, anzóis minúsculos e não demorou muito para minha caçula tirar um "Filhote de Tubarão". Mas a estrela da pescaria foi os Carapucus, eu tirei dois, que com meu micro molinete deu uma briga boa, e cada uma de minhas meninas tiraram o seu.
Foi uma festa de peixes, muita ação, cada uma pescou três peixinhos. Voltamos contando história para casa, uma verdadeira alegria.
Para quem não foi iniciado pelos pais, estas são lembranças que marcam a vida, guardamos para sempre dentro de nossas mentes, são coisas que guardamos também dentro do coração.
Eu pessoalmente nunca me esqueci o primeiro Acará que peguei com vara de bambu com meu pai de professor do lado.
Faça isto com seu filho também, tenha paciência e ensine a ele uma das coisas mais maravilhosas do mundo, "Uma boa amizade entre pais e filhos".
sábado, 11 de junho de 2016
terça-feira, 7 de junho de 2016
Mais frio que a média da Época
Com a chegada de um frio um pouco maior que a média, no sul do pais, principalmente no litoral norte de Santa Catarina, os pescadores artesanais estão "fazendo a pesca" com a pesca artesanal das Tainhas.
Praticamente toda a orla está cercada por redes que vão da praia mar a dentro. É bonito de ver a retirada das redes com tantos peixes. Esta celebração do homem com a natureza só foi possível graças a proibição da pesca industrial que praticamente não deixava nada para os pescadores artesanais.
Os pescadores Artesanais não agridem a natureza, o tanto que eles pegam de forma manual, não faz diferença se tivéssemos um siclo normal, redes que varem o leito do mar por navios grandes pegando toneladas e toneladas de uma única vez são os grandes vilões da natureza.
Como a praia estava repleta de redes aguardando as tainhas se aproximarem da praia, outros peixes são afugentados, pois não podem cruzar a praia, uma pela presença dos cardumes de tainhas e outra pelo acesso.
Desta forma pescar na praia seria um exercício mais de teimosia do que de ação mesmo.
Aproveitei para praticar meus arremessos e tentar técnicas novas, apelei para a pesca com isca artificial na praia, segundo minhas pesquisas uma isca que rende bons momentos são as colheres, fácil de arremessar e que produzem uma ótima visualização nas ondas.
As colheres devem ser prateadas, na cor "normal de uma colher".
Estava frio e com um pouco de vento, uns 9oC.
Fiz muitos arremessos e pude ver ação na água, até dois puxões que não obtive sucesso de captura.
Para utilizar deve estar o mar bem calmo com poucas ondas, recolhendo vagarosamente até chegar na espuma.
Até pude ver saltar algumas tainhotas, "imaginou se capturo uma tainha"?!! Seria o máximo, mas acredito que isto seria mais um acidente do que uma ação de captura da isca, pois as tainhas possuem bocas muito pequenas.
Até deu tempo de ensinar minhas pequenas como arremessar e manusear os molinetes.
Mas nenhuma captura, tivemos que correr do frio.
Praticamente toda a orla está cercada por redes que vão da praia mar a dentro. É bonito de ver a retirada das redes com tantos peixes. Esta celebração do homem com a natureza só foi possível graças a proibição da pesca industrial que praticamente não deixava nada para os pescadores artesanais.
Os pescadores Artesanais não agridem a natureza, o tanto que eles pegam de forma manual, não faz diferença se tivéssemos um siclo normal, redes que varem o leito do mar por navios grandes pegando toneladas e toneladas de uma única vez são os grandes vilões da natureza.
Como a praia estava repleta de redes aguardando as tainhas se aproximarem da praia, outros peixes são afugentados, pois não podem cruzar a praia, uma pela presença dos cardumes de tainhas e outra pelo acesso.
Desta forma pescar na praia seria um exercício mais de teimosia do que de ação mesmo.
Aproveitei para praticar meus arremessos e tentar técnicas novas, apelei para a pesca com isca artificial na praia, segundo minhas pesquisas uma isca que rende bons momentos são as colheres, fácil de arremessar e que produzem uma ótima visualização nas ondas.
As colheres devem ser prateadas, na cor "normal de uma colher".
Estava frio e com um pouco de vento, uns 9oC.
Fiz muitos arremessos e pude ver ação na água, até dois puxões que não obtive sucesso de captura.
Para utilizar deve estar o mar bem calmo com poucas ondas, recolhendo vagarosamente até chegar na espuma.
Até pude ver saltar algumas tainhotas, "imaginou se capturo uma tainha"?!! Seria o máximo, mas acredito que isto seria mais um acidente do que uma ação de captura da isca, pois as tainhas possuem bocas muito pequenas.
Até deu tempo de ensinar minhas pequenas como arremessar e manusear os molinetes.
Mas nenhuma captura, tivemos que correr do frio.
sábado, 4 de junho de 2016
Diário de Um Pescador - Temp. 2016 Ep. 08 - Fly-Caipira com Tilápias
Relembrando boas pescarias em uma Lagoa natural em uma propriedade particular em Blumenau - SC.
https://youtu.be/mg3fbzBdFN4
https://youtu.be/mg3fbzBdFN4
sábado, 21 de maio de 2016
Pescaria na Foz do Rio Piçarras
Para retornar ao meu hobby preferido, depois de 60 dias sem poder pescar, finalmente pude dar uma pescadinha, claro sem muito esforço e emoções.
Fui até a foz do Rio Piçarras, possui boa estrutura para pesca com direito até de arquibancada, é só se arrumar sentar na arquibancada e pescar.
Desta vez pretendia uma pesca diferente, iria testar algumas técnicas.
A primeira foi com o Sabiki número 4 com anzóis muito pequenos, coloquei um chumbo pequeno tipo gota e joguei no rio, o leito do rio é pedregoso e a pescaria é a mesma que pescar em costões.
Outra modalidade tentada foi testar alguns camarões artificiais que ganhei, armados em minha vara para pesca a curta distância na praia com duas pernadas. Esta realmente foi um fiasco, já de inicio ocorreu um enrosco e perdi a primeira isca, mais alguns arremessos e lá se foi mais uma. O pior foi a falta de ação, estava frio e com um pouco de vento, 18 oC.
Depois destes testes todos decidi "esnobar", relembrar as épocas antigas, pescaria com um chicote feito de linha 50, através de nós como "enforcado", como chumbo utilizei uma pedra, isto mesmo, uma pedra no formato correto. Somente os anzóis eram industrializados. Os camarões eram iscados sem nenhuma amara, apenas eram descascados e iscados.
Nos Sabikis nada aconteceu, mas na minha vara rustica os movimentos me lembraram as emoções que pescadores da década de 50 sentiam, uma bagrinho e depois para completar um duble, um bagre e um baiacu pintado.
A brincadeira estava ficando legal, mais uns bagrinhos saíram até minha pequena (Filha mais nova) inventar de pescar e fazer uma bela cabeleira no molinete, não sei como ela fez isto, uma cabeleira em um molinete, mas isto me tirou o tempo de quase meia hora de pescaria.
Hora de ir embora, pois na pescaria não pode existir nervosismo apenas alegrias.
Arrumamos tudo e retornamos para casa, queria fazer uma casa na Brasa e comer aos pedacinhos, seria meu primeiro assado após um longo tempo para comemorar a pescaria.
sexta-feira, 20 de maio de 2016
Diário de Um Pescador - Temp. 2016 Ep. 07 - Pescaria São Bento do Sul - SC
Diário de Um Pescador - Temp. 2016 Ep. 07 - Pescaria São Bento do Sul - SC
https://youtu.be/c-GZWDP0gUI
https://youtu.be/c-GZWDP0gUI
sábado, 7 de maio de 2016
Diário de Um Pescador - Temp.2016 Ep.06 - Pescaria de Praia de Itajuba - SC
Diário de Um Pescador - Temp.2016 Ep.06 - Pescaria de Praia de Itajuba - SC.
domingo, 24 de abril de 2016
quarta-feira, 13 de abril de 2016
Coisas Lindas que Ví
Recentemente passei por uma cirurgia, 30 dias em repouso, com uma dieta rigorosa e sem poder pescar.
Aproveitei para buscar alguns vídeos de imagens que captei durante minhas pescarias. O mais importante para nós é sentir a natureza e acima de tudo, saber que você faz parte de tudo isto.
Aproveitei para buscar alguns vídeos de imagens que captei durante minhas pescarias. O mais importante para nós é sentir a natureza e acima de tudo, saber que você faz parte de tudo isto.
domingo, 10 de abril de 2016
Novo E-Book - Diário de Um Pescador: Tenkara - A arte do milenar Fly Japonês
Lancei um novo E-Book disponível na Amazon.com. Um livro falando do milenar Fly-Fishing Japonês o Tenkara.
Considero que um pescador deve possuir uma evolução contínua, desta forma, realizei várias pesquisas em busca de conhecimento e aprendizagem. Em uma dessas pesquisas, a procura de técnicas para desenvolver o Fly-Caipira, fui apresentado para o Tenkara, o milenar Fly Japonês, foi uma verdadeira descoberta, me encantei com sua simplicidade e elegância da técnica me levando a um novo universo de possibilidades.
Como é gratificante aprender uma técnica nova evoluída a partir de soluções simples para o que parece ser a mesma tarefa, pescar peixes.
Me sinto surpreso e feliz ao encontrar esta técnica, sinal que mesmo depois de muito tempo de prática, a pesca pode continuar lhe proporcionando novas emoções e alegrias. A sensação de estar aprendendo algo inteiramente novo, de se desenvolver e de evoluir em novas técnicas trás a mente nossa principal diferença dos demais seres vivos, a capacidade de inovação.
Neste livro coloquei a maioria das dicas documentadas em meu blog a respeito do Tenkara Japonês e repasso para os iniciantes a este estilo de vida. Aproveito também para pensar em alguns assuntos relacionados a pesca, em uma conversa simples de pescador, assunto estes, que julgo ser muito importantes para a evolução e continuidade deste esporte, hobby ou para quem preferir "estilo de vida".
Link para a Amazon: https://www.amazon.com.br/dp/B01E2P3XTS
Considero que um pescador deve possuir uma evolução contínua, desta forma, realizei várias pesquisas em busca de conhecimento e aprendizagem. Em uma dessas pesquisas, a procura de técnicas para desenvolver o Fly-Caipira, fui apresentado para o Tenkara, o milenar Fly Japonês, foi uma verdadeira descoberta, me encantei com sua simplicidade e elegância da técnica me levando a um novo universo de possibilidades.
Como é gratificante aprender uma técnica nova evoluída a partir de soluções simples para o que parece ser a mesma tarefa, pescar peixes.
Me sinto surpreso e feliz ao encontrar esta técnica, sinal que mesmo depois de muito tempo de prática, a pesca pode continuar lhe proporcionando novas emoções e alegrias. A sensação de estar aprendendo algo inteiramente novo, de se desenvolver e de evoluir em novas técnicas trás a mente nossa principal diferença dos demais seres vivos, a capacidade de inovação.
Neste livro coloquei a maioria das dicas documentadas em meu blog a respeito do Tenkara Japonês e repasso para os iniciantes a este estilo de vida. Aproveito também para pensar em alguns assuntos relacionados a pesca, em uma conversa simples de pescador, assunto estes, que julgo ser muito importantes para a evolução e continuidade deste esporte, hobby ou para quem preferir "estilo de vida".
Link para a Amazon: https://www.amazon.com.br/dp/B01E2P3XTS
Canal Diário de um Pescador - Temp.2016 Ep.04 - Caça as Trutas em SC.
Um resumo das pescarias realizadas nos Truticultores de Santa Catarina.
https://youtu.be/fGtqLn1HQ48
https://youtu.be/fGtqLn1HQ48
sexta-feira, 1 de abril de 2016
Canal Diário de um Pescador - Temp. 2016 - Ep. 03 - Pesca de Praia Melhores Momentos
Canal Diário de um Pescador - Temp. 2016 - Ep. 03 - Pesca de Praia Melhores Momentos
Melhores momentos na pesca de praia 2015.
https://youtu.be/f94tzlyPztM
Melhores momentos na pesca de praia 2015.
https://youtu.be/f94tzlyPztM
sábado, 26 de março de 2016
Pescaria na Praia de Itajuba - Barra Velha - SC
Após uma sexta-feira santa muito chuvosa no sul do pais, no sábado abriu-se uma janela de tempo ótima para uma pescaria de praia.
O céu amanheceu azul sem nuvens com tempo firme.
Cheguei na Praia por volta das 07:00 horas com muita expectativas, fui para praia de Itajuba em Barra Velha - SC. Quando cheguei na areio constatei um mar revolto, água meia turva, muito material orgânico na praia, sinal de uma boa (ou má) ressaca.
Sabia com isto que a pescaria não seria tão produtiva, provavelmente se limitaria a poucas espécies, como Bagres, Betaras e quem sabe algum Parati.
Arrumei minha tralha e como de costume coloque um equipamento na primeira valeta para pesca a curta distância e minha vara maior para a terceira valeta onde estão os peixes maiores.
De inicio pude observar que a pescaria seria muito técnica, uma por que se coloca-se uma chumbada muito leva, não se fixaria no fundo, ou se coloca-se uma muito pesada seria enterrada na areia.
Tive que testar um pouco, iniciei com uma chumbada para curta distância de 80g, logo pude notar que não pararia no fundo, mesmo tendo aumentado um pouco o peso, costumo sempre pescar com uma de 50g, aumentei um pouco, consegui a fixação, porem tinha que ter cuidado para não deixar enterrar o chumbo na areia.
Na pesca de praia com tombo do chumbo após ser ancorado com o tempo pode ser enterrado na areia, isto ocorre devido ao movimento das ondas que vão tirando a areia debaixo do chumbo, aos poucos vai enterrando.
Duas coisas o pescador deve ficar atento, de tempo em tempo recolher um pouco de linha para puxar a chumbada e não deixa-la se enterrar. Caso ocorrer da chumbada ficar enterrada, vá andando lateralmente pela praia soltando linha mas deixando sempre tencionada, a medida que o angulo vai ficando menor a chumbada se solta, isto ocorre pois a força que pucha a chumbada passa a ser lateral não mais na base que é maior.
Ajustado este ponto, outra dificuldade encontrada é saber quando tinha peixe, pois a sensibilidade de ponta de vara muda, nesta caso quando a chumbada está bem ancorada toda vez que ocorre um afrouxamento de linha é por que o peixe puxou a chumbada.
E assim foi, observei uma boa afrouxada de linha, recolhi para conferi e senti o peixe do outro lado tentando ir para o fundo, ajustei um pouco o freio do molinete para ficar mais frouxo. Desta forma podemos presenciar algumas roubadas de linha o que aumenta a emoção.
Recolhi o primeiro e tirei um belo bagre, tirei as fotos e devolvi para o marzão.
Depois de algum tempo, ocorreu uma espetacular roubada de linha, o molinete cantou de um jeito que chamou a atenção de quem caminhava na areia.
Fui recolhendo aos poucos e devido a uma "bobeira" minha o peixe escapou.
Não demorou muito para novamente ocorrer a mesma situação, uma roubada de linha e o molinete cantando, desta vez me dediquei em não deixar frouxar a linha e fui trazendo um bonito bagrão para bater uma foto.
Ocorreram mais duas ações, mas não obtive resultados para tira-lo.
Mas as roubadas de linha aumentaram a emoção e criaram muito história para contar.
domingo, 13 de março de 2016
A procura de Paratis
Como nos últimos dias ocorreu um ciclone em alto-mar no atlântico, mudou as mares no sul do Brasil. Ocorreu forte ressaca durante a semana, e o mar ainda estava se recuperando, embora tenha uma maré mais baixa, também devido as fortes chuvas no continente a água das praias estava meio turva. Lembrando uma calda de chocolate e em alguns momentos uma calda de cana.
As 7:00 horas já estava com minha tralha montada, assistindo o espetáculo do nascer do sol, que aparece na praia de Piçarras bem ao centro nesta época do ano. Desta vez estava com boa isca, camarão fresco comprado no dia anterior e que passou apenas por resfriamento.
Também trouxe comigo um grande camarão rosa para fazer uns testes, três desces já dariam a pescaria do período. Já ouvi falar bem deste tipo de isca e só de manusear percebi o forte cheiro de camarão que isala, é um ótimo sinal.
Fui assistindo a maré mudar de cor, estava bem calmo quando cheguei e assim que a maré mudou de vazante para cheia a água ficou ainda mais turva. Tinha esperança de pegar uns bons Paratis, mas pela cor da água, acho que seria um festival de Bagres.
E assim foi, saio o primeiro sem muita reação e disputa, tinha um tamanho padrão, nem grande nem pequeno. Depois tirei mais dois muito pequenos, dava para confundir se eram a isca ou o peixe.
Mudei minha isca para o Camarão rosa, cortei uns bons filés, dei uma espremida para soltar ainda mais o odor e mandei no primeiro canal, logo atrás da segunda arrebentação, quase na espuma da beirada. Logo senti as cabeçadas de ponta de vara, fisguei e o negócio ficou bom, ora afrouxava a linha, ora dava um arranque, estava muito louco o negócio. Uma tira de linha lateral quando estava próximo na marguem e pude ver o que estava acontecendo. Um Duble de Bagres brigando contra a linha, que maravilha, tive que trabalhar mais um pouco para aproveitar as condas para tira-los.
Soltei os garotos, um dele tive que cortar a linha pois tinha engolido o anzol. Nestes casos é só cortar a linha e soltar o bicho, logo o anzol se solta naturalmente em poucos dias.
Não demorou muito para minha vara que estava a curta distância dar um vigoroso sinal, este deu uma emoção, parecia um peixe grande. Trabalhei bem com ele, tentei cansar o bicho, mas assim que chegava próximo da margem voltava a tomar linha.
Isto é pescaria, esta dúvida que o peixe vai se soltar, esta briga que sua mente tem que administrar a ansiedade, a satisfação de trazer o peixe para fora. Sabe as vezes depois de uma boa briga, dá vontade de parabenizar o peixe.
Um Bagre de tamanho bom, brigou até na areia e quando pensei que iria pega-lo voltou para a água aproveitando uma onda. É assim que eu gosto, "guris de raça". Filmei a soltura do bicho e assisti ele voltar nadando tranquilo para o marzão.
O camarão rosa é uma boa opção, pelo menos nesta primeira impressão. Aumentando muito a ação e captura. A Água foi clareando e mudando para um suco de couve verde clarinho, agora com o forte sol de outono dava para ver os peixes.
Capturei mais um bagre e a isca estava no fim, completando a pescaria tirei um pampinho brigador.
Pena, agora com a água mais clara a variação de peixes iria melhorar, mas já estava na hora de voltar para casa, uma por que a isca acabou, outra por que estava na hora de colocar uma carne na brasa.
As 7:00 horas já estava com minha tralha montada, assistindo o espetáculo do nascer do sol, que aparece na praia de Piçarras bem ao centro nesta época do ano. Desta vez estava com boa isca, camarão fresco comprado no dia anterior e que passou apenas por resfriamento.
Também trouxe comigo um grande camarão rosa para fazer uns testes, três desces já dariam a pescaria do período. Já ouvi falar bem deste tipo de isca e só de manusear percebi o forte cheiro de camarão que isala, é um ótimo sinal.
Fui assistindo a maré mudar de cor, estava bem calmo quando cheguei e assim que a maré mudou de vazante para cheia a água ficou ainda mais turva. Tinha esperança de pegar uns bons Paratis, mas pela cor da água, acho que seria um festival de Bagres.
E assim foi, saio o primeiro sem muita reação e disputa, tinha um tamanho padrão, nem grande nem pequeno. Depois tirei mais dois muito pequenos, dava para confundir se eram a isca ou o peixe.
Mudei minha isca para o Camarão rosa, cortei uns bons filés, dei uma espremida para soltar ainda mais o odor e mandei no primeiro canal, logo atrás da segunda arrebentação, quase na espuma da beirada. Logo senti as cabeçadas de ponta de vara, fisguei e o negócio ficou bom, ora afrouxava a linha, ora dava um arranque, estava muito louco o negócio. Uma tira de linha lateral quando estava próximo na marguem e pude ver o que estava acontecendo. Um Duble de Bagres brigando contra a linha, que maravilha, tive que trabalhar mais um pouco para aproveitar as condas para tira-los.
Soltei os garotos, um dele tive que cortar a linha pois tinha engolido o anzol. Nestes casos é só cortar a linha e soltar o bicho, logo o anzol se solta naturalmente em poucos dias.
Não demorou muito para minha vara que estava a curta distância dar um vigoroso sinal, este deu uma emoção, parecia um peixe grande. Trabalhei bem com ele, tentei cansar o bicho, mas assim que chegava próximo da margem voltava a tomar linha.
Isto é pescaria, esta dúvida que o peixe vai se soltar, esta briga que sua mente tem que administrar a ansiedade, a satisfação de trazer o peixe para fora. Sabe as vezes depois de uma boa briga, dá vontade de parabenizar o peixe.
Um Bagre de tamanho bom, brigou até na areia e quando pensei que iria pega-lo voltou para a água aproveitando uma onda. É assim que eu gosto, "guris de raça". Filmei a soltura do bicho e assisti ele voltar nadando tranquilo para o marzão.
O camarão rosa é uma boa opção, pelo menos nesta primeira impressão. Aumentando muito a ação e captura. A Água foi clareando e mudando para um suco de couve verde clarinho, agora com o forte sol de outono dava para ver os peixes.
Capturei mais um bagre e a isca estava no fim, completando a pescaria tirei um pampinho brigador.
Pena, agora com a água mais clara a variação de peixes iria melhorar, mas já estava na hora de voltar para casa, uma por que a isca acabou, outra por que estava na hora de colocar uma carne na brasa.
terça-feira, 1 de março de 2016
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Caça as Trutas - Trutas em Guabiruba SC- "Lá nas Trutas"
Pescar é algo maravilhoso e pode alongar sua vida. É o que
dizem médicos e aficionados por este Hobby maravilhoso, enquadrando uma legião
de apaixonados por pesca. Porem você pode sentir um pouco dos privilégios deste
Hobby salutar sem ser um "louco por pesca". É o caso dos inúmeros
pesque e pagues de trutas que possuímos na região.
Pesque e Pague - La nas Trutas |
Estes truticultores espalhados pelas cidades do Vale do
Itajaí em Santa Catarina, dispõem de locais de recantos naturais, bom
atendimento, restaurante e a certeza de sentir um pouquinho da natureza bem
perto de você. Esta ligação da truticultura com a certeza de locais e refúgios
naturais está ligado a exigência que este peixe exótico possui para viver,
trutas vivem somente em locais extremamente limpos. Trazendo a certeza que
peixe mais limpo e saudável para o consumo não existe.
Em minhas aventuras descobrindo estes locais, até por gostar
muito de consumir trutas e pesca-las (bicho bravo como este, pouco se encontra
na natureza), levo a família para se deliciar com a natureza, beleza e
simplicidade destes pequenos paraísos escondidos por estradas de chão batido que nos
proporcionam de brinde extra de belas paisagens.
Encontrei mais um desses locais, o Restaurante - Pesque e
Pague e Truticultura "La nas Trutas" no interior da cidade de
Guabiruba -SC (ao lado de Brusque). Acesso muito fácil, estrada de chão batido,
muito boa, permitindo o acesso por
qualquer tipo de carro (não só jipes), com paisagens magníficas e uma
hospitalidade tipicamente encontra nos criadores de trutas, "parecem mesmo
viver em outro mundo, um mundo simples e natural".
Cheguei no local por volta das 11:30 horas, o
estabelecimento somente abre aos sábados e domingos (meio dia), mas Sr. Beto
(Proprietário) me recebeu e me apresentou o lugar como se fossemos velhos amigos,
me mostrando tudo com muito carinho e orgulho. Realmente me senti em casa,
visitando tudo, a criação e engorda das trutas, os tanques de pesca o
restaurante e batendo um papo tranquilo e gostoso sobre como curtir a vida.
"La nas Trutas" possui infraestrutura para receber clientes e amigos
muito aconchegante, o restaurante no estilo rústico proporciona refeições a
base de trutas enquanto se escuta o barulho das águas com visão para um lindo
bosque de hortênsias ao lado de um tanque de trutas.
É possível pescar as trutas e sentir a batida desta fera das
águas geladas e leva-la para casa
limpinha e pronta para o consumo. Se preferir, aos sábados é possível pescar as
trutas e degusta-las ali mesmo, é só pedir o preparo no restaurante.
Para os apaixonados por este peixe, existe local para pesca
com Fly ou com micro molinete, também é possível pescar com varas de bambu
disponibilizadas pelo local.
Vale a pena se aventurar pelas colinas de Guaramirim e
degustar uma truta fresquinha. O local é muito visitado por clube de ciclistas
e jipeiros da região. A temperatura média que encontrei no retorno para casa
dentro das cidades era na ocasião de 38oC, quando estava no restaurante a
temperatura no meu carro marcava 28oC.
COMO CHEGAR.
Por Brusque-SC o acesso é bem simples, do centro ir para a
cidade de Guabiruba, procurar acesso a Guabiruba Sul (estrada principal com
este nome) em direção a localidade (Bairro) de Lajeado Baixo. Estrada com alguns pontos calçados e outros
com asfalto.
Chegando neste vilarejo , após a escola "Municipal
Osvaldo Ludovico Fuckner", pegar a rua "Lajeado Alto",( isto
mesmo, da rua principal Lajeado Baixo, pegar a rua Lajeado Alto). Deste ponto é
só seguir a via principal de estrada de chão, passando por uma Igrejinha e
subindo uma pequena serra em direção ao Morro de Santo Antônio. O Restaurante
fica no final da R. Lajeado Alto. Uma dica: Quando entrar na estrada de chão,
siga sempre pela estrada principal e quando encontrar encruzilhadas, pegue a
estrada que demonstra maior fluxo de carros.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Canal Diário de um Pescador - Pescaria de Lambaris com Fly-Caipira - Temporada 2016 Ep.1
Confirma a pescaria de Lambaris utilizando a Técnica de Fly-Caipira.
Dia nublado, quente 39oC, cara de tempestade no final de tarde, mas muitos lambaris no Fly-Caipira.
https://youtu.be/rQDW1uW5iBU
Pescaria de 18/02/2016 - Rio Encano - Indaial - SC
Dia nublado, quente 39oC, cara de tempestade no final de tarde, mas muitos lambaris no Fly-Caipira.
https://youtu.be/rQDW1uW5iBU
Pescaria de 18/02/2016 - Rio Encano - Indaial - SC
sábado, 20 de fevereiro de 2016
Dicas de um Pescador - Pescaria de Praia - Regulagem correta do freio do molinete
A alguns dias atrás fui surpreendido por um rapaz que perdeu a chumbada em um arremesso na praia. Na ocasião emprestei a ele uma chumbada e dei a missão para que ele me devolve-se. O rapaz pescou e fez isto, me devolveu, mas fiquei pensando no motivo que ele passou por esta situação. Perder a chumbada não me fazia diferença, caso ele não me devolvesse, só queria que ele refletisse no motivo que levou a ele perder a chumbada.
Quero falar hoje sobre a correta manutenção e regulagem do molinete na pesca de praia. Este processo é fundamental na pesca de praia e muitas vezes não é nem conhecido pela maioria dos pescadores veranistas.
Aqui vai minha Dica sobre a correta regulagem do freio do molinete.
O molinete na pesca de praia possui a primordial função de permitir ao pescador uma briga com o peixe justa e emocionante, alem de possuir a capacidade de armazenar muita linha deve permitir que os arremessos sejam o mais longos possíveis, deixando que a linha seja liberada livremente.
Mas sua função não para por ai, em uma briga o peixe pode fazer investidas repentinas forçando a linha a um trabalho ao qual ela não foi projetada, gerando ao invés de uma captura uma nova história de perdida de peixe. A regulagem do molinete neste momento vem compensar a pequena expusera da linha que deve ser fina entre 18mm a 20mm. Para tal, quando a linha for forçada o freio do molinete deve soltar linha automaticamente compensando a força do peixe.
Outro motivo da correta regulagem do freio do molinete também serve de segurança caso em um arremesso o molinete baixe a trava, ou quando o pescador esquece a trava abaixada.
Para regular o freio do molinete aperte o freio aos poucos, a linha não deve ficar totalmente presa, teste puxando a linha, ela deve sair com certa força. A linha deve sair nem facilmente, nem tão pouco com muita força a ponto de quase arrebentar a linha.
Esta regulagem é uma segurança, para não arrebentar a linha em puxões muito forte, nestes casos o molinete deve ceder liberando linha. Eu pessoalmente gosto de deixar um pouco frouxa, assim poço assistir as levadas de linha e o roncar do molinete liberando linha com peixes mais brigões.
Deixo o chicote com a chumbada levantadas e balanço a vara, o peso do chumbo deve liberar um pouco de linha mas não deve correr até o chão. O ideal é que libere em torno de 30cm de linhas em cada batida.
Vai aqui minha dica para os pescadores iniciantes. Ela vai evitar que você perca chumbadas ao arremessar por deixar o molinete travado.
Outra pequena dica: Leve material sobressalente, chumbada, arranque, chicote, anzol... Não precisa ser muito mas que pelo menos poça dar continuidade a pescaria.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Fly-Caipira nos Lambaris - Aproveitando o final do horário de verão
Para finalizar bem o termino do horário de verão, hoje consegui chegar em casa por volta das 18:00h e como a chuva de final de dia parecia não aparecer, me mandei para um rio rochoso em uma cidade próxima. Estava louco para matar saudade dos lambaris sendo pescados com a técnica de Fly-Caipira, já fazia tempo que não conseguia ir até lá, ou por motivo de mal tempo ou por motivo de oportunidade mesmo.
A água do rio estava meio turva, mas comparado com outros rios ainda era clara, se é que dá para entender. Deixei meu carro em um clube próximo e fui ao meu local preferido, um pesqueiro que permite acesso ao meio do rio e espaço para os arremessos.
Coloquei minha mosquinha de fly especial para lambaris, uma boia de arremesso da Deconto número 1, arrumei o molinete e mandei brasa já no primeiro arremesso os lambaris responderam com vários ataques. Porem tinha que ajustar o tempo de recolhimento estava meio exagerado, este fato é muito importante no Fly-Caipira, não é só arremessar e ir recolhendo, existe toda uma técnica de perceber como o peixe está respondendo.
Se estão mais ao fundo, se estão manhosos (com pouca fome não fazendo ataques fortes), que tipo de inseto estão preferindo banquetear.
Mais um arremesso e mais ataques, era questão de tempo em capturar o primeiro. Arremessei em um local onde vi ataques na superfície e diminui o recolhimento tristicamente. A resposta foi a primeira captura, "eta garoto brigão", fui recolhendo aos poucos e assistindo o pequeno peixe levar a linha de um lado para outro. Sei que já falei isto em outra ocasião, mas se o lambari tivesse o triplo do tamanho que tem, ninguém tiraria este peixe da água.
Tirei a foto, deixei que meu amigo se recuperasse e soltei ele no rio, saiu nadando tranquilamente. Era um lambari sadio e grande, sinal que os pescadores este ano deram uma trégua para eles.
Mais um arremesso e mais um garoto brigão, dessa vez era ainda maior, que maravilha, muita ação é assim mesmo que eu gosto.
Tirei mais este com muito cuidado, foto, recuperação e voltou para o rio. Vale disser que deve-se tomar cuidado para tirar o anzol e não apertar muito o peixinho, embora brigão é muito frágil.
Bateu um vento e nas berradas das montanhas foi se formando nuvens de chuva. Arremessei mais algumas vezes e nada de peixe, depois que a rajada de vendo parou, mais um garoto foi capturado.
E assim fui arremessando de capturando, três lambaris na sequencia, muito legal, não perdi a prática.
Hoje o recolhimento tinha que ser lento, deixando a boia de arremesso correr um pouco e dando novas cutucadas de ponta de vara. Assim era fatal, era só aguardar algum Lambari brigador pegar a isca.
Então no final da tarde para acabar com minha festa, mais ao longe chegou alguns garotos pulando em um poço na água e fazendo muito barrulho.
Minha pescaria terminou em oito lambaris, todos de tamanho grandes.
A chuva começou a pingar e a roncar trovões, era hora de ir para casa.
Adoro este peixe, ainda mais pescando com a técnica de Fly-Caipira, acredito que desta forma a pescaria fica mais justa para o peixe alem de termos o desafio de simular uma mosquinha e enganar peixes tão arriscos como estes.
Sempre agradeço a Deus por lugares como este e rogo sua proteção para que permaneça assim como sempre foi até agora.
Um rio de águas cladalosas, rochoso com lambaris e saicangas em suas águas.
Sol de 39 Co, muita proteção é fundamental. |
Lambari Surfando |
Grande Lambari |
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
Dicas de um Pescador - Pescaria de Praia - Como iscar corretamente o camarão
Muitas vezes me perguntam sobre como iscar o camarão no anzol.
As vezes sou abordado por caminhantes que até ficam admirados da forma que coloco o camarão no anzol. Bem aqui vai minha dica e a explicação do por que faço como faço.
1o - Sempre utilize camarão fresco. Lembre-se da regra "Utilizar camarão que você estaria disposto a consumir".
2o - Descasque o camarão.
3o - Isque o camarão passando várias vezes o anzol pela lateral da isca.
3o - Aqui vai um segredo: Esmague um pouco o camarão para que ele quebre as fibras. Isto aumenta a percepção do peixe na isca.
4o - Deixe a ponta do anzol descoberta: Alem de facilitar a fisgada por incrível que pareça atrai o peixe pelo brilho prateado do anzol.
5o - Ao utilizar elástico de fixação, não exagerar, algumas voltas já são o suficiente. De preferência para amarrar mais a isca no pé do anzol, dando algumas voltas pelo corpo do anzol. Lembre-se o objetivo é fixar a isca no anzol, não é deixa-la grudada para sempre.
O anzol possui posição correta também, já falei disto em outra ocasião, mas não custa repetir, coloque a linha pelo lado da curva do anzol, nunca pelas costas do anzol. Este fato aumenta e muito a fisgada, faça um teste, se o anzol for colocado a linha pelas costas ao puxar ele se abre ao contrário da puxada se desviando da boca do peixe.
Trouxinha de camarão |
Canal Diário de um Pescador no Youtube
Novidade - Agora o Diário de um Pescador possui um canal no youtube.
Chamada Curta do Canal
https://youtu.be/Hk0JbW8xwoc
https://www.youtube.com/watch?v=Hk0JbW8xwoc&list=PL_AHBk51fmzKbyO36vPYSfVaYxwUXdpwZ
Chamada Curta do Canal
https://youtu.be/Hk0JbW8xwoc
https://www.youtube.com/watch?v=Hk0JbW8xwoc&list=PL_AHBk51fmzKbyO36vPYSfVaYxwUXdpwZ
sábado, 13 de fevereiro de 2016
Testando isca artificial na praia - Pescando com Colher
Sempre gostei de evoluir, experimentar novas formas e soluções principalmente na pesca de praia.
Em uma ida a um shopping de verão aqui perto, sabe essas feiras em galpões que costumam aparecer somente na temporada em praia do litoral catarinense. Este shopping de verão foi em barra velha, nele encontrei uma isca artificial que a algum tempo pensava em comprar.
A isca é muito simples, chamada de colher, isto mesmo, o nome diz tudo, nada mais é do que uma colher com uma garateia na ponta. Trata-se de uma das iscas artificiais mais antigas utilizadas, e por pesquisas que fiz foi originada para pesca em mar em terras frias. Esta isca acabou originando os spinners, jigs e outras iscas.
Seu funcionamento é simples, ao ser recolhida balança de um lado para outro e o brilho prata chama a atenção de predadores. Na cor prata é mais funcional já que a maioria dos peixes do mar é prateado.
Não pude suportar a agonia e mesmo com o mar meio virado no final de tarde, fiz um testes. A pescaria acaba levando o pescador a entrar na água e a desenvolver a técnica observando qual a melhor posição de ser arremessada para produzir bem o trabalho da isca.
Arremessei até cansar o braço e começar a escurecer. Não peguei nada, mas surpreendentemente notei duas perseguições na isca o que me deixou muito entusiasmado e empolgado. "Acho que a danada funciona mesmo".
Terei que testar mais afrente para ter certeza.
Colher para pesca na praia |
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