Praia de Piçarras |
Não levei isca nenhuma, para ser arrojado decidi pescar com o que encontrava na praia (na verdade é que não encontrei peixaria com camarão descente, quando a isca é ruim nem levo, não adianta). Montei minhas duas varas a SuperCast SC-1503H e a Versux 3900, a primeira com um chicote de três pernadas e a segunda com um de duas.
Iniciei a procura de isca, o local estava infestado de Tatuíras, que por incrível que pareça devido ao tamanho dos exemplares e quantidade não era um bom sinal. Sim, demonstra que não tem muito peixe nas redondezas criando um desequilíbrio na flora e fauna.
Pequeno Bagre Branco |
Depois de uma hora não obtendo nenhum resultado, nem sinal de peixe, decidi mudar a tática, procurei exemplares menores do tipo 2,5 a 3 centímetros, troquei os anzóis para menores e arremessei na segunda bateria de ondas, puxando um pouco a linha até encontrar o canal na areia.
Com esta tática me rendeu algumas puxadas e beliscadas.
Chegou um senhor (Não perguntei o nome) e iniciou uma conversa, diz ele que estava fazendo um trabalho em uma casa logo adiante e reparou que todos os dias pela manhã pação barcos fazendo arrastam a procura de camarão. Lembra do desequilíbrio que comentei? Está respondido o motivo de tanta Tatuíra Grandes.
Outro Bagre um pouco menor |
Puxei para fora e tirei um Bagre branco mordendo a Tatuíra.
Tirei o bicho com cuidado para não ser fisgado por ele, para quem nunca foi "picado" por um bagre desejo que é sortudo pois a dor é muito forte e se sente o veneno subindo por suas artérias.
O homem foi embora e continuei a pescaria mais algum tempo.
Mais um pouco de tempo e consegui pegar mais outro Bagre quase do mesmo tamanho do anterior.
Já não via mais ninguém na praia quando retornei para casa, mas valeu a tirada do atraso mesmo não sendo uma pescaria com grandes emoções.
Entardecer para finalizar o dia |
Bom relato!!! O importante é a pescaria, o peixe, é consequencia...
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