Mesmo com os compromissos no sábado pela manhã, saímos logo após o almoço e fomos para Penha-SC.
Somente deixamos as coisas em casa e fomos para a praia.
Primeiro pampinho do dia
O mar parecia uma piscina, água bem verdinha, tudo muito calmo. A praia era dos pescadores, de um lado um grupo de pescadores, tinham instalado em torno de umas 5 varas. Mais adiante um outro pescador solitário empunhando sua vara.
Arrumei minhas três varas costumeiras, hoje prevendo o que se repetiu no ultimo final de semana, também trouxe uma vara de 1,80 de ação lenta que utilizo para peixes leves para pescar na espuma (Que devido a estar calmo quase não tinha onda).
Hoje iria testar mais um pouco as minhocas da areai, comprei algumas de um senhor conhecido que me forneceu embalado em um pacotinho. Diz ele que captura as minhocas em um praia aqui perto, mas vende mesmo só quando não as utiliza.
Na verdade pesquei muito poucas vezes com este tipo de isca, até por dificuldade de encontra-la.
Mas pela experiencia que tive são muito boas, não posso tirar conclusões por que a amostragem é muito pouca, mas me parece que atraí principalmente os pequenos.
Em minha vara de ação leve, quase que somente arremessava para a água e já trazia um pequenino. Até me atrapalhava um pouco na atenção com as demais varas, isto por que os pampinhos (inhos mesmo) levavam a isca embora, o mesmo que acontece com os lambaris e a minhoca nos rios. Tem que ter sensibilidade para trazer os danadinhos e não ficar só perdendo isca.
Comecei com três pequeninos Pampos e depois comecei a pegar um peixe que nunca tinha pegado, identifiquei apenas como Parati, pois era muito parecido com o Parati-Barbado só que sem as barbas e um pouco mais roliço. (Vou pesquisar melhor este peixe para descobri o que realmente é)
Foram em torno de três Paratis, quando minha vara de 2,3m (a velhinha) deu sinal que estava na pescaria. Um forte puxão, fisguei mas não foi o suficiente, quando estava aparecendo o Pampo de tamanho considerável na espuma da onda, escapou. Mais alguns pampinhos, escapa um aqui, belisca ali e mais um considerável telegrama, desta vez fisguei com vontade e senti a presença do bicho.
A onda estava tão clara que dava para ver o Pampo surfando, nadando de um lado para o outro. Que sensação maravilhosa, um belo Pampo amarelo. Tirei algumas fotos, socorri primeiro o pampinho que tinha pegado antes e fui para o ritual de soltura.
Olha, nunca vi um peixe sair tão contente embora, parecia muito feliz, nadando a toda para dentro do mar.
Bem foi esta impressão que eu tive, sei que é tudo metáfora e bla, bla, bla... mas é uma visão maravilhoso sentir este momento da criatura que lhe deu alguns instantes de felicidade.
Maravilha de Pampo Amarelo
Já estava bem escuro e estava na hora de retornar para casa, minha esposa e as meninas já tinham ido a algum tempo. Só para manter o pescador bem vivi, minha caixa de tralhas se abriu na areia no escuro.
Demorei quase de uma hora para pegar tudo na areia no escuro.
Aqui vai minha dica, pessoal, utilize sempre os anzóis dentro de caixas fechadas, nunca deixe abertas ou anzóis soltos.
Se acontecer algo parecido com você, como fica a consciência em deixar anzol na areia para alguém se ferir ou alguma criança.
Pescador deve ser consciente nas atitudes também.
Recolhi tudo e fui embora tranquilo que se perdi alguma coisa, foi algum chumbo ou boia, mas todos os artefatos que podem machucar alguém não foram perdidos.
Grande pescaria, aguardo a próxima.
Ultimo da noite.
Final de tarde.
Para provar que não estou mentindo
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