Novamente estive nas barcaças de maricultores em Penha a
procura dos espadas. Desta vez alem de meu companheiro de Pescaria Sr. Nelson,
tínhamos outros dois participantes, Marcio e Adilson, ambos conhecidos de
outras pescarias do Sr. Nelson. Eu é que era o novato no caso.
Bela vista da Barcaça.
Chegamos logo cedo, por volta de 15:00h já estávamos
arrumando as tralhas e nos preparando para pescar peixes mais ao fundo.
Preparei minha vara com XT 6000 com material para espada, apenas não coloquei
"Led" na boia, e uma vara de ação leva (companheira) com o molinete
XT 4000 da Marines.
Fiz o mesmo ritual que faço na praia, lavei minha mão com
água do mar, descasquei o camarão, cortei em pequenos filês, isquei em um
chicote de três pernadas com anzol pequeno, posicionei a meia água e fiquei na
espera. Não demorou muito para sentir
alguns beliscões e prestando atenção, senti o peixe, fisguei e lá veio o
primeiro, para minha surpresa uma bela "Sardinha", bem foi assim
identificada pelo Sr. Nelson e depois pelo Zé (Barqueiro).
Tava dando Sardinha no Anzol
Armei tudo novamente, preparei alguns iscas com charuto para
espada e novamente se repetiu os beliscões, não demorou muito e a vara se arcou
com força, pequei-a rapidamente e senti a briga, este era maior. O Marcio puxou
a camera e começou a filmar a briga, era um peixe semelhando ao Pampo, se rabo
biforcado, ninguém soube identifica-lo, vou ter que pesquisar, acho que era uma
Palombeta. O dia estava promissor o que podíamos deduzir que eram peixes de
fundo que estavam na costa, isto tava com cara de espada.
Mais uma menina para isca.
Deu tempo para que pegar mais uma Sardinha antes de colocar
o Led na boia e se preparar para o espada. Ficou tudo parado até umas
20:00horas até que veio o primeiro espada levando a boia para o fundo.
Iniciou-se então uma sequencia de espadas entre eu o Sr. Nelson até as 24:00h,
Marcio estava nos chamando de "Caganzinhos", ele não pegava nada, até
puxava mas ele não conseguia fisga-los.
Realmente os espadas estavam muito manhosos, acho que bem
alimentados, pois ficavam mascando a isca sem abocanha-la com força como
costumeiramente fazem, o que fazia a pescaria se tornar extremamente técnica.
Quando percebia que ela estava na isca, levando o Led de um lado para outro, eu
puxava lentamente e tirava da boca do espada, fazendo ele se irritar mordendo
com vontade.
Sr. Nelson pegou um Baiacú considerável que brigou muito,
pensamos que fosse o maior espada da terra.
Primeiro Espada da noite.
Mas a recompensa veio algumas horas
depois com um pelo espada, quase do tamanho dele, se bem que possui 1,65 de
altura, mas o espada tinha aproximadamente 3 kilos, o maior da noite.
Baiacu Arara.
Ficamos das 15:00h até as 4h da manhã, Sr. Nelson pegou 15
espadas, eu fiquei na marca de 13 exemplares bem disputados com ele, o Marcio
pegou 6 exemplares e o Lanterna ficou com o Sr. Adilson com 5 exemplares. Peguei
dois bem grandes de 2,5kg, mas a maioria de 1 metro. Limpado o peixe na
barcaça, arruma a tralha e volta para casa com um monte de história para
contar.
Sr. Nelson e um espada quase do mesmo tamanho dele.
Pilha de espadas, vai ter espada para papai, mamãe, sogro, sogra, irmão.
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