sábado, 24 de novembro de 2012

Pescaria na Praia de Piçarras - SC

Neste final de semana testei a pescaria na praia de Piçarras - SC.
Peguei as meninas e fomos passear, me deixaram logo após o Bali Hai (Uma Danceteria beira mar da região) por volta das 14:00h. A praia é muito linda com uma grande extensão de areia, mas devido as fortes tempestade no auto mar a água parecia um tanto que truva, isto não me agradou muito, parecia que iria dar somente bagres.

Lado esquerdo.


Lado Direito

As ondas estavam bem fortes e as nuvens com cara de pouca amizade.
As meninas me deixaram na praia e iniciei a instalação de toda a tralha.
Desta vez trouxe minha vara com XT4000 Vara longa de 3,5 e vara intermediária de 2,3 e para perto minha vara lenta com molinete leve.

Tralha toda preparada.

Preparei as duas menores com chicotes de três pernadas, a maior com um chicote com duas pernadas de linha 60mm, neste coloquei anzóis maiores, nos demais preferi anzóis menores.

O Camarão não estava muito bom, parecia meio passado, isto poderia comprometer a pescaria. Arremessei vara a vara e de inicio senti dificuldade de ancora-la, mesmo com chumbo 100g não fixava.

Primeiro puxões na vara, fiscalização, mas não veio nada. Devido ao vento estava com certa dificuldade de detectar o peixe. Comecei a trocar os chumbos para 150g, logo depois o primeiro puxão.
Trouxe com cuidado, um bagre branco que veio dando cabeçada, até pensei que era maior. Tirei algumas fotos, arruma a vara e continua o trabalho.

Bagre Branco.

Observei que a praia possuía conchinhas vivas na areia, comecei a captura-la para colocar como isca e substituir meu camarão feio. 
Logo depois na vara menor após levar a linha de um lado para outro, um peixinho brigador, sem ver o guri já sabia que era um Pampo. Um pequeno Pampo Galhado capturado em minha vara de ação leve. Bati fotos e fui soltar o guri, ao retornar observei muitos Tatuí, capturei alguns para isca.

Pampo Galhado

Ainda não tinha experimentado Tatuí como isca, descasquei e isquei. Pela lógica natural das coisas, os peixes estão acostumado com iscas que estão disponíveis no local o que favorece a captura.
O tempo passou rápido, alguns puxões com o Tatuí, mas nenhuma captura. Logo a Patroa já estava estacionando o carro para me buscar.

Iscando o Tatuí.

Valeu o teste, mas terei que retornar em um dia mais bonito e com as ondas limpas para ter certeza. Nesta primeira impressão tem cara de muito peixe.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Praia para Pesca - Praia Vermelha - Penha - SC

Por causa de seu difícil acesso, a praia Vermelha é praticamente deserta e detentora de uma beleza invejável, já que é uma área de preservação ambiental. O local é ótimo para a prática de mergulho e pesca de praia e costão.


Lado Esquerdo da segunda praia.

Hoje é muito utilizada para prática de "Parapente" que são observados em grande quantidade em dia de sol. Demais dias é só gaivota e ondas fortes.

Em toda sua orla possui uma espécie de barreira de pedras que protege a praia, mesmo assim é uma praia de tombo com grandes ondas.
No local é encontro desde os tradicionais peixes de praia como Pampos e Paratis, mas peixes de pedra como Garoupas, Micholes, Marimbas e em alguns casos até mesmo peixes espadas e linguados

Como é uma praia de tombos não é muito frequentada por banhistas, é considerada uma praia de pescadores.
O acesso basicamente é em frente a entrada de serviços do Parque Beto Carreiro.

Uma dica, se chover e seu carro não for alto e possuir boa potência corre o risco de não subir a íngreme ladeira de estrada de terra que dá acesso a praia.

A Areia é muito grossa composta basicamente de pedras e cacos de conjas, se tiver pés sensíveis, é bom trazer causado.

Praia paradisíaca;

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Mais uma tentativa no Parque São José - PR

Saí mais cedo de um cliente e como era caminho parei um pouco no Parque São José dos Pinhais - PR, para novamente brincar com o Fly Caipira.
Sempre ando com uma vará no porta malas e uma caixinha com iscas artificiais.

Procurei um lugar mais na sombra debaixo de pinheiro e iniciei os trabalhos colocando uma provinha amarela na linha. Observava alguns peixes pulando na flor da água, mas nenhum resultado, nem se quer um beliscão. Troquei para um porvinha de cor vermelha e continuei o trabalho. Observei algum tempo depois alguns botes de traíra, também pude ver alevinos pularem para fora da água na passagem de outra traíra.

Com um lindo lago central.

Desmontei meu Fly Caipira e coloquei uma isca de fundo articulada. Nada, nenhuma buchada. Troquei para a Birutinha da Deconto, esta isca sempre teve bons resultados com as traíras.
Mas da mesma forma nenhum resultado.

O local me parece que possui peixes, lambarís e traíras, mas sinceramente, deve estar com a população reduzida, sempre que passo na avenida ao lado, posso observar pescadores nos lagos.

Vista da ilha central do lago maior.


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Pescaria de Michole na Praia Vermelha - Penha - SC


Neste feriado acordei cedo peguei as meninas e a patroa e fui para a Praia Vermelha em Penha - SC. Já faz algum tempo que pretendia fazer uma pescaria nesta praia, por se tratar de uma praia de ondas fortes e muitos costões é considerada uma praia de pescadores, até por que nenhum banhista é louco suficiente para entrar na água.

Lado Direito da Praia.

É uma praia paradisíaca, praticamente deserta, sem nenhum vendedor de sorvete, cangas e toda tralha de praia, poucas pessoas na praia, somente gaivotas e ondas gigantes estourando nas pedras que servem de fortaleza em uma parede que segue horizontalmente alguns metros antes da praia. Outra característica a areia é muito grossa, composta de cacos de conchas e pedrinhas.

Lado Esquerdo da Praia.

Local que historicamente pescadores contam proezas de troféus como garoupas enormes, sargos e robalos.  
Sabia que iria pegar peixes diferentes dos costumeiros Pampos, Betaras e Carapicús.

Cheguei na praia por volta das 10:30h, as meninas me acompanharam esperaram montar a tralha e devido as nuvens feias que se avistava no horizonte se retiram. Combinei para minha esposa me buscar por volta das 16:00h mesmo que chovesse.

Lado Esquerdo.

Armei minhas varas, mas desta vez trouxe também meu molinete marines XT6000 para armar com charutos as demais com o tradicional camarão descascado iscado em filés.

Tão logo  elas sumiram de vista, um primeiro puxão, o lindo telegrama na ponta da vara, comecei a recolher a linha e sentir as trombadas na ponta da vara. Um lindo Marimbá, peixe que lembra uma tilápia, de tamanho considerável.  Começou muito bem, pois nunca tinha pegado um Marimbá antes.

Um Marimbá de tamanho bom

Arrumei as iscas e mal entrego a vara ao suporte (Cano de PVC, ótimo) e a vara menor começa a dar alguns sinais. Pego na mão, confiro e sinto puxadas sutis, recolhi a linha e para minha felicidade um pequeno Michole-da-areia. Fiquei com pena dele pois a anzol machucou um pouco as guelras, soltei com cuidado mas não tenho certeza, pelo menos dei uma chance a ele.

Cara faceiro.

Depois disto foi um show de Micholes, praticamente um atrás do outro, cheguei a pegar o meu primeiro Duble de Micholes. Pude observar uma variação muito grande de cores entre cada exemplar. Foram em torno de 6 Micholes praticamente na sequência até que despencou água.

Muita chuva, vento, mas como sou realmente um pescador, fiquei ali, firme da praia. Olhei ao meu redor e me toquei que neste momento era apenas eu, o marzão e a chuva, foram alguns minutos de mundo somente para mim, realmente isto não tem preço.

Michole da Areia.

A chuva se acalmou um pouco ficando apenas chuviscos,  novamente um novo puxão e lá veio um novo Marimbá, não tão grande quanto o primeiro mas brigador. Tirei o anzol com cuidado, muitas fotos e vamos ao ritual de soltura.

Na sequência mais um cai na outra vara, do mesmo tamanho. Uma meia hora de calmaria e um novo exemplar consigo pegar. A isca já estava acabando e comecei a improvisar com rabos de charuto.

Minha outra vara com charuto não deu muito resultado, arrumei ela com material para espada e deixava quieta no canto, apenas um momento que dado a puxada derrubou ela na areia, arrumei o suporte melhor de forma a não arcar mais, mas também foi o único puxão.

Para finalizar um bagre branco é trazido ao reboque, parecia que a linha estava enroscada em alguma pedra, o bicho não briga mas faz peso na ponta da linha. Mais duas cocorocas pequenas e finalizei a pescaria.

Estava marcando 16:00h e iniciei o desmonte da tralha.

Ótima pescaria, 4 Marimbás, 6 Michole-da-areia,  1 Bagre, 2 Cocorocas. Todos espécies que não costumo pegar em minhas pescarias de praia. Não vejo a hora de retornar.

Duble de Michole.

Segundo Marimbá

Terceiro Marimbá

Quarto Marimbá

Cocoroca pequena

Bagre Branco

Todos voltaram para o marzão.

sábado, 3 de novembro de 2012

Super Pescaria de Peixe-Espada


Novamente estive nas barcaças de maricultores em Penha a procura dos espadas. Desta vez alem de meu companheiro de Pescaria Sr. Nelson, tínhamos outros dois participantes, Marcio e Adilson, ambos conhecidos de outras pescarias do Sr. Nelson. Eu é que era o novato no caso.

Bela vista da Barcaça.

Chegamos logo cedo, por volta de 15:00h já estávamos arrumando as tralhas e nos preparando para pescar peixes mais ao fundo. Preparei minha vara com XT 6000 com material para espada, apenas não coloquei "Led" na boia, e uma vara de ação leva (companheira) com o molinete XT 4000 da Marines.

Fiz o mesmo ritual que faço na praia, lavei minha mão com água do mar, descasquei o camarão, cortei em pequenos filês, isquei em um chicote de três pernadas com anzol pequeno, posicionei a meia água e fiquei na espera.  Não demorou muito para sentir alguns beliscões e prestando atenção, senti o peixe, fisguei e lá veio o primeiro, para minha surpresa uma bela "Sardinha", bem foi assim identificada pelo Sr. Nelson e depois pelo Zé (Barqueiro).

Tava dando Sardinha no Anzol

Armei tudo novamente, preparei alguns iscas com charuto para espada e novamente se repetiu os beliscões, não demorou muito e a vara se arcou com força, pequei-a rapidamente e senti a briga, este era maior. O Marcio puxou a camera e começou a filmar a briga, era um peixe semelhando ao Pampo, se rabo biforcado, ninguém soube identifica-lo, vou ter que pesquisar, acho que era uma Palombeta. O dia estava promissor o que podíamos deduzir que eram peixes de fundo que estavam na costa, isto tava com cara de espada.

Mais uma menina para isca.

Deu tempo para que pegar mais uma Sardinha antes de colocar o Led na boia e se preparar para o espada. Ficou tudo parado até umas 20:00horas até que veio o primeiro espada levando a boia para o fundo. Iniciou-se então uma sequencia de espadas entre eu o Sr. Nelson até as 24:00h, Marcio estava nos chamando de "Caganzinhos", ele não pegava nada, até puxava  mas ele não conseguia fisga-los.

Peixe brigador.

 Identifiquei como uma Palombeta

Realmente os espadas estavam muito manhosos, acho que bem alimentados, pois ficavam mascando a isca sem abocanha-la com força como costumeiramente fazem, o que fazia a pescaria se tornar extremamente técnica. Quando percebia que ela estava na isca, levando o Led de um lado para outro, eu puxava lentamente e tirava da boca do espada, fazendo ele se irritar mordendo com vontade.
Sr. Nelson pegou um Baiacú considerável que brigou muito, pensamos que fosse o maior espada da terra. 

Primeiro Espada da noite.

Mas a recompensa veio algumas horas depois com um pelo espada, quase do tamanho dele, se bem que possui 1,65 de altura, mas o espada tinha aproximadamente 3 kilos, o maior da noite.

Baiacu Arara.

Ficamos das 15:00h até as 4h da manhã, Sr. Nelson pegou 15 espadas, eu fiquei na marca de 13 exemplares bem disputados com ele, o Marcio pegou 6 exemplares e o Lanterna ficou com o Sr. Adilson com 5 exemplares. Peguei dois bem grandes de 2,5kg, mas a maioria de 1 metro. Limpado o peixe na barcaça, arruma a tralha e volta para casa com um monte de história para contar.

Sr. Nelson e um espada quase do mesmo tamanho dele.

Pilha de espadas, vai ter espada para papai, mamãe, sogro, sogra, irmão.


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Conferindo como está o Ribeirão da Vila Itoupava


Voltava de Curitiba e com o novo horário de verão ainda é claro, decidi dar uma olhada como está a qualidade do ribeirão da vila Itoupava. Parei em uma pequena ponte que dá acesso as casas do outro lado do ribeirão, tirei minha vara pequena que está sempre dentro do carro e fiz alguns testes.

Rio promete muito lambari

Embora tenha chovido nos últimos dias, a água não estava muito barrenta, na verdade notava-se apenas que estava meio truva, dando para ver o fundo.  A lua não estava muito propícia e a temperatura com variações na pressão atmosférica, desta forma não podia cobrar a presença dos peixes. Mas o rio se mostrou favorável, como já estive neste local algum tempo atrás e observei muitos Lambaris, Acarás e Saicangas acredito que ainda estejam por lá.

Debaixo da ponte tem cara de Jundia.