sábado, 3 de outubro de 2015

Pescando com o que encontrar na praia

Depois de muito tempo sem pescar, devido a compromissos particulares e o mal tempo, este final de semana finalmente sobrou um tempinho.
O tempo estava feio, nem fui atrás de isca apropriada, mas peguei a tralha e fui tentar alguma coisa com iscas que encontrasse na praia.

A praia estava completamente deserta, com um vento a sensação térmica era de 15oC no mínimo.
O mar estava meio revolto, devido as fortes chuvas a água estava meia turva.

Montei minha vara, coloquei na secretária e fui procurar iscas, encontrei um caranguejo e alguns mariscos da areia, isquei tudo e mandei para o fundo. Minha intenção era pescar na terceira bateria de ondas (da praia para o mar), onde a água estava mais limpa.

Não demorou muito para sentir um puxão, empunhei a vara, aguardei a confirmação e ao mínimo toque dei uma fisgada que foi respondida com a levada de linha de um lado para outro.
Puxei a vara e fui recolhendo linha, o bicho brigou forte no inicio e logo parou, sinal de um bagre. Muita gente acredita que o Bagre é meio sem graça para captura, mas uma coisa posso dizer, o primeiro arranque é muito forte, depois do primeiro arranque este peixe costuma tentar se fixar no fundo da areia abrindo suas nadadeiras fortes, isto produz um peso e uma retirada bem difícil e técnica.

Fui recolhendo e tirei meu amigo, não era muito grande, tamanho padrão para a praia.
Novamente isquei, produzindo uma boa trouxa de marisco no anzol e voltei a colocar a chumbada na mesma posição mais ao fundo possível.

Não demorou muito para mais um puxão, dessa vez com direito de puxar o assistente de vara junto. Um pelo puxão arcando a vara e colocando meu ritmo cardíaco em dia. Este deu trabalho, brigou muito, até pensei que era outro peixe, nadava de um lado para outro produzindo um peso na linha me deixando alerta para não forçar muito (estava com linha 25mm).


Um belo bagre branco, deu até trabalho para bater a foto, grande mesmo, pelas minhas medidas o dobro do meu pé (calço 42). Tirei a foto na areia, tentei colocar o pé ao lado, mas quase levei uma esporada, soltei o monstrinho e devolvi para água que saio nadando tranquilamente.

Peguei mais dois bagres no tamanho padrão, quando um puxão me chamou a atenção. Conhecia o estilo, aquela maluquice de levar a linha de um  lado para outro dando "cabeçadas" só podia ser um Paratí. E não deu outra, um Paratí de bom tamanho, estava bem fisgado, fiquei um pouco preocupado pois pela briga o peixe tinha se machucado um pouco e sangrava muito. Tirei rápido o anzol tentando não machucar mais, segurei um pouco ele na água para se recuperar e quando começou a tentar fugir o soltei. 

Monstro de quase 1 metro. 

Peguei mais um bagrinho antes de voltar para casa, feliz pela tirada de atraso.
Vou torcer para que o tempo estabilize, aqui no Sul a coisa está ficando feia com o El Nino.



sábado, 11 de julho de 2015

De Grandes Bagres a um considerável Pampo

Neste final de semana, para me vingar dos últimos dois finais de semana mal sucedidos, pensei em dar uma tentada em praias diferentes.
Minhas esposa queria visitar sua irmão que mora em uma outra praia próxima, então não poderia perder a oportunidade de ficar no caminho em uma praia que desce melhores resultados.
Passei nos maricultores em Penha-SC e peguei camarão fresco, ela me deixou por volta das 15:00 horas na Praia Grande do município de Penha - SC, bem próximo ao Beto Carreiro - Parque temático da região.

A praia é não é muito grande, embora o nome, mas possui várias sequencias de ondas formando um local muito bom para todos os tipos de pesca, possui dois costões de pedras altar e boa arrebentação, ondas para pescar na espuma, a curta distância e para arremessos longos.

Levei dois equipamentos, um para longa com uma vara Versus da Marines Sport, e outra para curta distância que pretendia pegar os pampinhos que por ali habitam. Os últimos dias na região foi muito chuvoso e com mudanças climáticas devido a várias frentes frias, ciclones em alto mar, tempo úmido seguido por seca em poucos dias.
Estes fatores todos alteram a vida marinha e a constância das praias, fora a pesca excessiva com redes a fim de pegar as cobiçadas tainhas da época.

A água embora tudo isto, estava limpa, bem clarinha, ondas fortes mas com muitas sequencias de arrebentação propícia para betaras e outros peixes de fundo.

Arrumei toda a tralha e na primeira hora nem sinal de peixe, apenas uma fisgada que acabei perdendo por não fixar direito a linha no prendedor de engate rápido.
Minha mulher e meninas tinham voltado, minha cunhada não estava em casa.
Finalmente um sinal de peixe, uma fisgada forte, uma corrida forte, ao fisgar, a típica enterrada de areia, "putz! um bagre", Melhor do que nada, não tenho nada contra este peixe, mas realmente sua captura quando de tamanho pequeno é "igual dançar com a irmã, não tem graça nenhuma".

Troquei a isca, coloquei bom pedaços de camarão e arremessei em outra direção mais ao fundo no ultimo canal.
Não demorou muito para mais uma fisgada, dessa vez com presença, estava com chumbo 150g e o peixe levava de um lado para outro com facilidade. Se for um Bagre de novo seria dos grandes.
Dito e feito, um belo bagre que por diversas vezes arcou a vara dando um bom trabalho para tirar, ao final com direito a corrida de volta para a onda e tudo.

Maravilha! Era disto que estava falando, sentir a adrenalina de uma boa briga.
Minha esposa tirou foto de nosso amigo, levei ele para água, deixei recuperar bem para enfrentar as ondas e lá foi o garoto de volta para o marzão.


Arruma a tralha! Já estava começando a escurecer, minha esposa concordou em mais uma tentativa.
Deixei um pouco as varas na água e revolvi desmontar a vara menor, estava recolhendo a linha após tirar os anzóis e chumbada quando minha vara maior quase é levada para dentro do mar com suporte e tudo.
Uma boa arcada de vara seguida por vários puxões malucos.
Caramba !!! É o maior peixe do mundo!!! Bom isto todo pescador pensa.
Corri para fisgar, fisguei para confirmar por que a essas alturas o bicho possuía um enorme pierci na boca. Senti o peso do garoto, pelo tipo de força e briga era um Pampo e não poderia ser muito pequeno. Começou a levar a linha de um lado para outro da onda, retornando para o fundo algumas vezes, com minha vara Versus com carbono muito lenta a sensação realmente era que estava rebocando um submarino.


Após algumas corridas de linha, comecei a vencer a fera e pude ver a surfada na onda, realmente era um Pampo, e não era muito pequeno não. Sei que Pampos podem ficar muito grandes, mas para a região posso dizer que era um bom exemplara.
Tirei o garoto na briga, e foi difícil fazer a pose para foto, "Bicho Bravo!!", após algumas fotos, uma vibração levei o touro para se recuperar na água. Deixei até que ele decidisse ir embora, saio dando coise a toda para dentro do mar fazendo um carreiro na água.
Não sei se curto mais isto do que a própria captura, adoro ver um bicho lindo desses, valente voltar para o marzão com toda sua vitalidade.



Feliz por quebrar o período de má sorte, e faceiro feito "cachorro amarrado com linguiça", cheio de história para contar.
Valeu mesmo, e se valeu.


sábado, 6 de junho de 2015

Matando a Saudade da Praia do Quilombo

Neste final de semana, tive um ataque neustágico.
Relembrando pescarias da época que ficava na casa de praia de meu pai na praia do Quilombo em Penha-SC.

Foi tempos maravilhosos de muita boa pesca, tranquilidade, família e bons pampos galhados.

Minha esposa queria visitar seus pais que moram em um município vizinho na praia de gravata em navegantes. Aproveitei para que ela me deixa-se na praia do Quilombo que era caminho.
Meu problema é que já era meio tarde, cheguei lá por volta das 16:30 horas, mas tinha ideia de pescar um pedaço da noite até umas 19:00 horas.

A praia do Quilombo é uma praia de tombo, ondas fortes, areia grossa.
Gosto muito desta praia, geralmente possui água limpa, com ondas fortes bem na areia.
Estava com dois equipamentos uma vara para pescar a longa distância e outra para curta distância na espuma.

Posicionei minha vara longa a meia distância logo após a formação da segunda onda. A vara menor logo na arrebentação. O objetivo era aumentar minhas possibilidades de captura, aproveitando os costumeiros Pampinhos da beirada.

Iniciei a pescaria colocando generosos pedaços de camarrão 7 barbo descascados, para mim a isca estava bem apetitosa. Lembra da dica que só coloque isca que você sinta vontade de comer, pois é, neste caso até me dava fome em ver a isca assim prontinha para ser colocada a bafo para comer.

Já de início senti alguns beliscões mas ao recolher a isca estava intacta, estava tão ansioso que acho que confundi o movimento as ondas com possíveis beliscadas.
Me lembrei que quando tinha chegado, conversei com um pescador muito preparado que estava guardando sua tralha no carro, ele me falou que não tinha pegado nada e estava ali logo após o almoço. Levei em conta a tralha que possuía que não era pouca e nem um equipamento ruim. O sujeito parecia ser veterano.

O sol começou a se por, lindas imagens de por do sol. Maravilha da natureza, apenas pessoas andando no calçadão, uma paz inerente ao processo de uma boa pescaria, apenas faltava o peixe.
Alguns beliscões, mais alguns enganos e comecei a pensar que dessa vez, mesmo não sendo comum (graças a Deus) não iria pegar nada.

Troquei a isca por várias vezes, mesmo estando em bom estado.
Procurei os canais para melhorar a rentabilidade. Mudei posição de arremesso.
Estava pensando em começar a fazer dança da chuva, bater palmas, virar de costa, pegar uma folha de arruda e colocar na orelha. Mas nada, já eram quase 19:00 horas, noite muito escura, frio com um ventinho e nada de um peixe para bater uma foto.

Bom como um verdadeiro pescador que sou, algumas vezes não se pega peixe, não tem jeito.
E esta foi um daqueles dias.

Fica para próxima,
Mas matei a saudade desta praia que para mim sempre trás boas lembranças.




sábado, 30 de maio de 2015

Pescaria de inverno no outono

Após vários finais de semana sem poder pescar devido a felizes compromissos, tais como, casamento de minha filha mais velha. Pude este final de semana voltar ao meu hobby predileto.


Praia vazia

A pescaria começou a trás da isca, pois o camarão está em tempo de defesa ambiental para pesca. Procurei em várias peixarias e foi óbvio que não encontrei, o que encontrei estava congelado e velho. Fui até os maricultores que possuem camarão de cativeiro e comprei iscas frescas.

Na parte da tarde sem pensar muito fui para a praia de Piçarras.
Ondas calmas, água relativamente limpa, ninguém na praia e comecei a preparar a tralha. Somente nesta hora que constatei que tenho que atualizar meus materiais, está faltando chumbo, tenho que empatar mais anzóis, mas deu para dar um jeito.

Pretendia pescar a longa distância com vara longa e também a curta distância, nas ondinhas. Nesta época que rende boas fisgadas com os Pampinhos.

Após algum tempo, até me desaminei, passou quase uma hora sem sinal de peixe, tão calmo assim também é ruim. Até que de repente um vigoroso sinal em minha vara maior de 4m, tentei fisgar mas não deu tempo, se soltou. Recolhi a linha e constatei que fui visitado por um Baiacu cruel que laminou minha linha.


Isquei tudo novamente, dessa vez descasquei o camarão que tinha colocado sem retirar a casca devido ao pequeno tamanho e joguei na terceira arrebentação. 
Logo após minha vara menor deu sinal de peixe, fisguei e senti a briga do danado.

Um pequeno Pampo veio me fazer companhia neste dia de 18 Co com sensação térmica de 13Co.
Tirei fotos, arrumei tudo e coloquei na água. Imediatamente minha vara maior deu sinal de peixe, fisguei, deu até uma briga mas novamente se soltou. Recolhi e nova navalhada de Baiacú, dessa vez até fiquei irritado, lembra que comentei que necessitava empatar mais anzol, pois é.

Arrumei tudo e joguei novamente na terceira onda.
Novo sinal na vara a curta distância, um outro Pampinho maior, deu até uma boa briga.
Mais alguns minutos e novo sinal na mesma vara, os peixes hoje estavam tudo na beirada, recolhi e a briga foi boa, me pareceu até que tinha enroscado.




Dessa vez o Baicau se deu mal, consegui fisgar no momento certo, como trouxe com a linha bem esticada não tive problemas de navalhadas.

Minhas meninas então vieram me buscar, já eram 17:30h e o ventinho do mar estava cortando minhas pernas. O "homem tocha" pensou que aguentaria somente de bermuda e camiseta, voltei tremendo para casa, 




Grande pescaria.

domingo, 19 de abril de 2015

Pescaria em Itajuba com muita sujeira na água.

Este final de semana estive pescando na praia de Itajuba.
O mar estava revolto com muita matéria orgânica na água.
Estava perigoso até para tomar banho, pois podia-se ver muita madeira, tábuas e tudo quanto é entulho na praia.


A praia estava vazia, apenas alguns pescadores teimosos como eu.
Pescaria muito difícil, daquelas boas para perder material de pesca.

Porem como sei que em situações como estas são propícias para se capturar alguns Paratís Barbados, peixes que adoram este tipo de ambiente.

Já no primeiro arremesso tirei muito entulho e um  pequeno Roncador.
Soltei o garoto e voltei a pescaria.
Por diversas vezes senti o peixe, fisguei mas devido a quantidade de material acabava fugindo.

Durante um tempo foi apenas o ritual e arremessar e tirar um monte de alga da água. Tirei mais dois roncadores, todos de tamanho pequeno até que uma das fisgadas senti pesar.
Depois de uma verdadeira luta, devido ao entulho que foi se juntando durante a retirada do peixe. Um Baiacú Arara de porte médio, a briga valeu a pena.
Mas realmente estava em uma situação até chata, cada arremesso levava quase meia hora para tirar alem de forçar o equipamento.




Até que finalmente a natureza me deu baixa e lá se foi o chicote com chumbo, anzol e tudo para o pau.
Hora de encerrar o expediente e ficar somente nessas captura.
Ao olhar para o lado e acompanhar os companheiros, tive sorte, pois os demais só tiraram entulho.

Pequeno Roncador


sexta-feira, 3 de abril de 2015

Pescaria Noturna de Corvinas com Sabiki

Nesta sexta-feira santa, tirei para fazer uma aventura em família, comprei alguns puças e com as meninas e minha esposa fomos tentar pegar alguns siris na saída do rio Piçarras.


Chagamos por volta das 17:00 horas, a maré estava baixa, o que não era muito favorável para pescar, mas ficarmos muito bem instalados, o local tem uma espécie de arquibancada criada pela prefeitura do local para favorecer a pesca dos turistas e moradores.

Com a maré baixa, nossas chances estavam muito desfavoráveis, pois é uma tendência do peixe em entrar rio a dentro na maré cheia, na vazante sua tendência é de retornar para o mar, seu extinto diz para garantir a sobrevivência no local de maior quantidade de água. Na verdade o peixe sempre nada contra a corrente, nunca a seu favor.

Desta forma, nossas primeiras horas foram só de expectativas,  minhas meninas estavam ansiosas para pegar um siri, mas dessa vez não veio. Mas minha esposa, para passar o tempo, pegou uma vara e arriscou alguns arremessos e pela primeira vez, no mar, vamos dizer, ela pegou seu primeiro peixe, um bagre crinza, deu até uma briga para recolher. Pena que ao tira-lo na água para bater a tão merecida foto ele se soltou, faltou um pouco e experiência para dar a fisgada, estava muito mal preso.

Bela Corvina

Eu fiquei brincando com outra vara de ação lenta, molinete light, com um sabiki de 6 micro anzois, excelente para pescar Lambaris e Manjuvas. Senti duas pequenas beliscadas, mas não fisguei nada. Estava utilizando um chumbinho gota de poucas gramas, a intenção era que fosse levado pela corrente dando movimento as pequenas iscas artificiais do sabiki.

Assim que a maré começou a subir a emoção ficou maior, a primeira boa fisgada seguida de uma briga boa valorizada pela vara fina de ação lenta. Parecia o maior peixe do mundo sendo rebocado com minha vara fina que se vergava toda. Aqui vai minha dica, se procura emoção procure pescar com equipamento light com uma vara de ação lenta, parece que você está pegando uma baleia.

Fui trabalhando o brigão e tirei da água uma boa corvina. Até cheguei a colocar no balde, se a quantidade fosse boa levar um frito para casa. Não demorou muito para tirar mais uma corvina, um pouco menor que a primeira, dando boa briga.

O divertimento foi ficando maior a medida que a maré subia, minha esposa perdeu uma puxada vigorosa e a anzol se enroscou, tive que sacrificar um chicote com chumbo e tudo.

Mais uns minutos e mais algumas corvinas quase que em sequência. Neste momento você começa a ficar bobo, antes queria apenas pegar um no sabiki, agora já queria pegar um dublê. Estava perto das 20:00 horas quando as meninas pediram para irmos para casa, queriam comer pizza. O balde já possuía umas cinco corvinas, olhei para elas e pensei, "voltam para casa...", peguei o balde e soltei as meninas na água, como era raso as corvinas não estavam prejudicadas pela profundidade e deu para soltar sem problema. (Corvinas pescadas em profundidades não podem ser soltas, pois geralmente estoura a bexiga natatória provocado pela troca de pressão muito rápida, melhor levar para não desperdiçar o bicho).

Cornininha com Sabiki

Ótima pescaria, voltamos para casa sem siri, mas com muita estória para contar. Os Sabiki são ótimos.


terça-feira, 31 de março de 2015

Você sabe o que é crime ambiental?

Muito bem, há muito se escuta falar sobre crime ambiental, que o sujeito pode ser preso, pagar multa e assim por diante.
As vamos falar a verdade, você sabe o que é crime ambiental?

Pratica crime ambiental, punido com pena de reclusão que pode variar de um a três anos, além do pagamento de multa, aquele que alterar o aspecto, a estrutura de edificação em local especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial em virtude de seu valor paisagístico, ecológico, turístico, artístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou monumental, sem autorização da autoridade competente ou em desacordo com a que foi concedida.

Isso acontece porque o legislador brasileiro não se limitou a proteger somente os recursos naturais, como também o meio ambiente artificial, o meio ambiente cultural, o meio ambiente do trabalho e o patrimônio genético.

Fonte: Constituição - Art. 225 , e Lei 9.605/98 - Art. 63

Desta forma, caro pescador, quando estamos a beira do rio, pegamos um facão ou outra ferramenta qualquer e cortamos as arvores para se ter melhor acesso.

Quando entramos no rio e deixamos lixo, latas de cervejas, plásticos e todo tipo de demarcação de nossa presença.

Quando pescamos desenfreadamente, levamos tudo para casa e não damos conta de comer, ou pior, de limpar, por preguiça ou coisa parecida.

Quando depredamos trapiches, acessos e calçadas, sujando e poluindo patrimônio publico ou privado.

Todas estes fatos trata-se de crime ambiental.
O pior de tudo não é só pagar com prisão ou com dinheiro, o pior de tudo é o bem que nunca mais será recuperado como estava quando nossa mãe natureza criou.

Seja consciente e realista meu amigo.
Pratique o pesque e solte.
Cuide da vegetação, acessos, lugares de pesca.
Não deixe lixo por onde passe.
Pense!!! Pense em poder voltar ao mesmo lugar e que ele esteja intocado.

Ajude, tenha atitude:



se-ele-consegue
Grande Ser Humano!!!
 
 

quarta-feira, 25 de março de 2015

Trutas em Campo Alegre - Pesquetruta Nossa Senhora Aparecida

A algum tempo venho pesquisando locais para pesca de trutas em Santa Catarina, e encontrei no Site da prefeitura de Campo Alegre a indicação de um pesque pague no município que possui trutas.
Pesquisei, pesquisei mas poucos relatos a internet me trouxe. Pelas indicações do Site da Prefeitura deu para entender a entrada do local, vindo de Joinville pela serra da Dona Francisca.

Já tinha localizado a placa que indicava o local por várias vezes, desta vez em meu retorno de São Bento do Sul, decidi explorar o local.




Uma entrada que leva por uma boa estrada de chão, 19km a dentro pelos campos e florestas de Araucária. Em minhas caçadas por estes redutos já me coloquei em algumas situações que preferia ter um carro off-round, no caso do Pesquetruta Nossa Senhora não foi diferente, embora a estrada ser relativamente boa, nos 3 km finais dei a sorte de encontrar uma máquina arrumando a estrada.



Tanque de Trutas - Pesque e Pague em Campo Alegre - SC

O local realmente me surpreendeu, muito bonito e arrumado. Conheci o Fábio, proprietário do local que me atendeu prontamente, muito hospitaleiro e simpático, administra o local com sua esposa e seu pai. Tudo muito simples mas muito caprichoso, grama aparada, os aguedutos muito limpos com água caudalosa e fria que alimenta o tanque de pesca e os tanques de engorda.










Pela propriedade passa um rio muito limpo que só ele já faz o espetáculo. Diz Fábio que até tem algumas Trutas perdidas que escapam dos tanques, mas logo são comidas por bichos da região.

O Tanque para pesca possui trutas de 500 a 800 gramas, num tamanho bom para diversão que podem ser limpas e preparadas na hora. O local possui serviço de bar e cozinha todos os dias e claro para pescaria também, principalmente no inverno que é a temporada do local.






Como chegar:


Após encontrar a entrada, que deixei uma foto para facilitar a identificação é só seguir as placas nos 19km a dentro do bairro campinas farias. Pelo que pesquisei para qualquer pessoa que perguntas em Campo Alegre vai saber dizer onde fica.


Tirei fotos de cada ponto de referência para os que querem fazer a aventura.


Vale a pena prestigiar um passei em Campo Alegre, a cidadezinha possui outros atrativos como Churrascarias especializadas em carne de cordeiro, e até um local (somente finais de semanas) que serve hambúrguer de carne de cordeiro. Alem é claro de junho em diante o pinhão que é encontrado facilmente em qualquer mercearia ou verdureira, e até em barracas de beira de estrada.




















Link: Ponto exato do PesqueTruta no Google Maps

domingo, 22 de março de 2015

Pescando com o que encontrar na praia.

Mar bravo devido a mudanças climáticas
Este final de semana estava tudo conspirando para não poder fazer uma boa pescaria.Mas como a esperança é a ultima que morre e só pega peixe quem pesca, com minha perseverança pude fazer uma ótima pescaria.

Tudo iniciou com minha esposa que esqueceu de levar minhas iscas para praia. Depois de uma incansável procura por camarão fresco sem sucesso e minha ultima alternativa de comprar camarão criado em cativeiro também falhou, no domingo pela manhã, peguei minha tralha sem isca e fui para a praia.

Minha estratégia era pesca com a isca que encontra-se na praia, minhocas, mariscos e tatuíras, estas eram a pretensão, mas devido a mudança de tempo nos últimos dias, sem saber o por que, não encontrei nada diferente do que pequenos mariscos da areia. Nisto, até o tamanho dos exemplares estavam conspirando contra mim, somente encontrei pequenos mariscos bem na arrebentação, com ondas até o joelho.

O mar mudou o clima também, tenho que gravar este período de proibição na pesca de camarões, me programar e preparar camarões para isca e congela-los.

Pois bem, preparei a isca com os pequenos mariscos, fazendo pequenos engôdos e amarrando com elástico (desta vez, mesmo preferindo pescar ao natural não dava, eram muito pequenos).
O resultado foi quase que imediato, minha vara quase que logo após o arremesso deu um sinal vigoroso de peixe. Fisguei e fui trazendo o capturado para a areia, pelo peso e pela briga era grande, a briga foi boa e o bicho levou a linha de um lado para o outro da onda no raso.

Grandes Bagres


Adorei a brincadeira, sei que já falei isto milhões de vezes, mas só intende quem pesca, a sensação de sentir o peixe na linha puxando e brigando é algo indescritível. Fui realizando trabalho com a vara puxando para trás e ao abaixar a ponta recolhendo linha.
Logo pude ver o grande bagre cinza no meu engôdo de mariscos. "Pegou no canivete", no canto da boca.

Aproveitei a mesma isca e realizei novo arremesso, não jogava longe, logo após a segunda arrebentação onde estava a maior onda. E mais uma vez novo sinal de peixe, pela isca e pelo comportamento sabia que era mais um bagre.
Não esperava nada muito diferente do que esta espécie, pois somente os Marimbaus gostam tanto de mariscos quanto os bagres.

Briga muito boa, também tinha um bom tamanho.
E a pescaria ficou somente nesta espécie, 5 bagres até ir para casa.
Para quem não tinha nem isca, até que me dei muito bem.
Bagres de bom tamanho

Saindo na Onda
 
Coleção de Bagres