domingo, 2 de fevereiro de 2014

Pescaria na Praia do Tabuleiro - Barra Velha - SC

Em minha busca por lugares novos para pesca, neste final de semana acabei na praia do Tabuleiro (deveria ser chamada de praia das Palmeiras) em Barra Velha - SC. Está praia pode ser visto da BR 101 quando estamos em direção a Joinville \ Curitiba.

Praia das Palmeiras

Saí bem sedo e desta vez por volta das 06:30 já estava com a tralha montada e a primeira vara com a linha na água. Praia de ondas bem definidas com três níveis de arrebentação, água clara, areia mais plana que vai tendo sua profundidade aumentada gradativamente.

Mundo bonita com sua orla jardinada com palmeiras, acesso muito fácil, local para deixar o carro e sem muito movimentação de banhistas. Ao longe pude ver gradativamente a chegada de pescadores, até que pude ver tinham em torno de 4 pela praia a fora.

Desta vez, minha pretensão era pescar em todos os níveis de onda, para isto trouxe minha vara Super Cast de 4m Marines com Molinete XT-4000. Coloquei um arranque com três pernadas com anzóis 7 e chumbo 150g, arremessando atrás da ultima arrebentação (da praia para dentro do mar), ou seja, mais ao fundo possível.

A segunda vara que utilizo para pesca a Curta Distância, com duas pernadas com anzol 6 , chumbo 100g, posicionei  atrás da segunda arrebentação. E por ultimo minha varinha pequena, velha companheira de 20 anos, coloquei um chumbo 50g, três anzóis 5, joguei na espuminha. A intenção era não perder peixe e ter muita ação.

Minha ideia deu resultado, logo que inicio senti uns beliscões na vara a Curta Distância, recolhi mas perdi a puxada. A vara da Espuminha também deu sinal, recolhi e lá se foi uma isca, percebi que o negócio seria muito divertido. Quase que imediatamente recolocada a vara na água, a vara a Curta Distância deu novo sinal, dessa vez não perderia a puxa. Fisguei e trouxe o garoto para fora da água, um pequeno Baiacu Arara, fiquei contente pois ainda eram 6:50.

Recoloquei a vara em sua posição, verifiquei como estavam as demais, recolhi a vara maior e novamente novo sinal na vara de Curta Distância. Fisguei, recolhi e trouxe para a foto um roncador que engoliu o anzol, bati foto e cortei a linha devolvendo-o com o anzol prezo. Isto é uma coisa que pode ser feita quando se tem dúvida que pode ser tirado o anzol sem machucar o peixe, pode cortar a linha e devolve-lo, em poucos dias o mar se encarrega de retirar o anzol naturalmente.

Minha vara maior deu um sinal forte de peixe, fisguei e iniciei a briga, a linha foi de um lado para outro mas de repente parou, recolhi e fui observar o que ouve, o anzol empatado se soltou do suporte. Me aconteceu poucas vezes este fato, geralmente faço apenas um nó e coloco no suporte, ora de evoluir, então fiz um laço fechado e coloque por dentro do suporte, coisa do tipo que fazemos com a chumbada quando não possui grampo.

Recoloquei a vara em sua posição, mais ao fundo possível, olhei como estava as demais, troquei a isca da vara da espuminha e novamente um sinal agressivo. Desta fez dei uma fisgada somente para garantir, por que pelo escândalo e balé da linha de uma lado para outro da onda, sabia que tinha pegado o garoto, pelo movimento na onda pude deduzir de seria um Pampo ou um Paratí. Era um Paratí-barbado de tamanho grande para espécie, este peixe gosta de levar a linha na lateral da praia e brigar bastante, deu uma briga boa. Tirei ele da água, bati as fotos e fui para a soltura. Ao lavar a mão e olhar para a vara da espuminha pude ver os golpes frenéticos de ponta de vara, coisa bonita, pois a vara era muito mole (ação lenta), peguei ela na mão e dei uma fisgada, começou a briga, com uma vara destas um peixe de 10 cm parece o maior peixe do mundo.

Belo Paratí
Fui recolhendo, deixei a fricção bem frouxa e curti a briga, o danado levava linha e voltava para dentro da onda. Um belo Carapicú, deu trabalho (Curti a briga), que coisa mais gostosa dar uma chance para o peixe e deixar as coisas mais iguais.

Mais um pouco de ação na vara a Curta Distância, recolhi um anzol tinha sido cortado e o outro estava com um Baiacu Arara um pouco maior que o primeiro. O sol então chegou castigando e com ele o calor, era por volta das 08:30 e já estava com um calor destes, o dia vai ser de torar.

Tirei mais um Carapicú da vara na espuminha e comecei a desmontar a tralha, deixando a vara maior por ultimo para pegar "a saideira", um toque forte na ponta de vara, dei a fisgada, briguei um pouco e lá se foi mais um anzol cortada, a praia tem bastante Baiacus pelo jeito.

Gostei muito do local, praia muito boa para pesca, tranquila, sem muitos banhistas e movimentação, bastante ação das 06:30 as 09:00 foram 5 fisgadas perdidas, 6 capturas bem variadas. Voltei para casa devido ao calor mesmo, parei em um bar e comprei um refrigerante e uma outra garrafa de água, pois a que tinha levado tomei num gole só.

Ultimo do dia.

Praia estava com ondas bem claras.
Toda a orla possui palmeiras

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