No outro dia não podia deixar por menos, enquanto minhas mulheres dormem vou pescar. Combinei
para elas me buscarem na praia quando acordassem.
Lado Direito da Praia do Quilombo
Ao chegar na praia observei mais uma vez que estava calma
com marolinhas, pela minha breve experiência tava com cara de Pampo. Cometi o
erro de deixar o chumbo de 100g na vara de ação lenta, deu uma cabeleira e lá
se vai um conjunto para o mar.
Lado Direito da Praia do Quilombo
Tudo bem, prepara outro chicote, anzol, chumbada dessa vez
de 50g, isca e arremessa. Putz! não observei que o molinete ficou travado e lá
se vai outro conjunto para o mar. Mas que Cara atrapalhado!
Até pensei em deixar a vara desmontada, deixei ela no
suporte durante alguns minutos, troquei a isca da outra vara e pensei, poxa não
custa nada.
Arrumei a tralha com um anzol posterior ao chumbo, dessa vez
de 40g, a intenção era pegar algumas betaras pois a maré estava crescente.
Joguei na água, depois de algum tempo senti uma forte batida na vara, segurei e
senti o tradicional telegrama, bem diferente de ondas, fisguei e senti o peso
na vara, até parecia estar enroscada mas com alguns puxões senti que sedia.
Será uma betara gigante? Continuei o reboque e o que vi não pude acreditar.
Mais sortudo foi o peixe do que o pescador.
O primeiro conjunto engatado no anzol e ainda por cima com
um belo pampo fisgado. Uma bela história de pescador para contar, mostrei a um
outro pescador próximo para ter testemunhas e ele comentou que viu o meu apuro.
Depois pensei, acabei salvando o peixe, pois ficaria preso e morreria, agora
não sei quem foi o mais sortudo eu o peixe.
Salvei o peixe e soltei ele para o marzão. Continuei minha
pescaria, algumas beliscadas e logo minha família veio me buscar. Não vejo a
hora de voltar.
O que aprendi nessa história toda: Chumbo pesado, vara leve
acaba em final feliz só se tiver muita sorte.
Anzol com Anzol engatado.
Belo Pampinho Sortudo.
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