sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Pescaria de final de tarde produtiva.

Nesta Sexta devido a alguns trabalhos próximo do litoral, as 17:00 horas já estava pronto e disponível para dar uma pescadinha. O pessoal ficou de  férias na praia e a "galinha dos ovos de ouro" (eu)  já estava de volta trabalhando.

Costumeiramente saímos de casa na sexta no final da tarde e vamos para a praia, no sábado pela manhã já estamos por lá, com as férias de minhas meninas e minha esposa ficaram na praia, o tempo de ir até em casa e voltar ganhei de pescaria.

Desta vez, iria pescar com duas varas, uma a longa distância para a terceira onda, utilizando minha Sport Marines Versus 3900T e outro equipamento a curta distância na primeira onda, com uma vara curta Sport Marines SuperCast  com Molinete XT2000.

O mar estava com a água clara, ondas com boa formação com a maré iniciando a fase de alagamento, ótimo momento para produzir muita ação a curta distância, pois os peixes menores procuram a maré cheia como oportunidade de colher animais da areia.

Após alguns ajustes e uma sobre posição de linhas (Acabei arremessando a linha da vara a curta distância sobre a linha da outra vara). Ocorre uma navalhada na vara a curta distância, um Baiacu passou legando tudo e não teve o azar (ou a sorte para mim) de ficar preso em um dos anzóis. Sabendo disto a pescaria muda, pois terei que possuir muita sensibilidade para fisgar o danado. Troquei os empates navalhados, isquei, posicionei a linha no mesmo local, e fiquei com a vara em punho.

Não demorou muito para um beliscão, uma fisgada vigorosa com a resposta de um puxão do outro lado, peguei o danado. Fui recolhendo e sentindo o tradicional peso de linha, o baiacu quando percebe sua captura se infla virando um peso morto.

Isto me faz lembrar o motivo que os pescadores esportivos odeiam este peixe, não possui muita briga, pelo menos os menores, alem de necessitar muita técnica para fisga-lo sem empate de aço. Eu já gosto, é um desafio tirar um desses do mar. O garoto era pequeno, tirei com cuidado o anzol que estava no canto da boca, vale lembrar que um descuido com este peixe e você leva para casa somente a metade do dedo. Tirei a foto e deixei que ele se recupera-se na água até voltar a nadar e parar com o disfarce de quase morto.

Muito bem, arruma-se novamente todas as varas, troca-se as iscas, arremessa, muda de posição e direção e finalmente uma fisgada em minha vara maior. Senti que era um peixe pequeno, recolhi e um pequeno bagre veio tirar uma foto na areia. Beleza, tá valendo, voltamos para o arremesso.
Mais uns beliscões na vara a curta distância e um telegrama foi passado, a ponta de vara treme feito louca, este não era um bagre. Fisguei e comecei a recolher, senti o "zigue e zague" na onda, lá vem um surfistinha, um pampinho a curta distância. Este bicho é realmente brigador e sabe fazer uma boa apresentação de entrada. Tirei o anzol e minhas meninas correram me pedindo para soltar, deixei minha filha mais nova soltar o pequeno que saiu igual um torpedo para dentro da água, minha pequena comentou "peixe foguete pai".

Ótimo, o que importa é a ação. Então chegou a vez de minha Versus 3900T, um pelo telegrama de ponta de vara, gosto de uma fisgada assim onde a ponta da vara aponta para o local onde está o peixe. Fisguei apenas para confirmar, pois com a festa da ponta da vara não precisava mais nada. Logo pude ver na onda o "Surfista" levando a linha de um lado para outro, um Pampo já com um tamanho um pouco maior. "Etá guri valente!!!", brigou até chegar na areia, fazendo um trepidar como se estivesse encima de uma frigideira com  óleo fervendo.
Tirei o garoto e devido ao tamanho maior, soltei eu mesmo. Coisa linda ver o "Peixe Foguete" sair a toda para dentro do marzão.



Para completar mais dois bagres pequenos saíram até o final da pescaria. As meninas já estavam pedindo para voltar para casa. Maravilha de pescaria, com bastante ação e variedade de peixes, tradicional na pesca de praia.


O tempo está começando a melhorar para a pesca de praia, alem de estarmos chegando a calmaria depois do fim de ano, com as previsões dos jornais que vai chover em pancadas durante o dia, muita gente fica em casa o que diminui a quantidade de gente na praia liberando para pesca. Eu já sou o contrário se vai chover uma chuva amena e espaçadas é ótimo motivo para pegar uns Paratis que gostam desta condição de tempo, alem de não ter ninguém na praia, só pescadores como eu.


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Pescaria de final de Tarde - Dica sobre Produtividade na Pescaria de Praia


Levei meu pessoal para praia, estão de férias e eu não. Porem tinha alguns trabalhos para serem feitos no litoral me facilitando o retorno no final da tarde.

Nesta terça, concluí meus trabalhos e por volta das 18:00h já estava em casa. Decidi então arriscar uma pescaria de final de tarde, mesmo sabendo que mão possuía muito de Luz.

Pesquei até anoitecer e até consegui enxergar, outro detalhe, utilizei como isca o que encontrei na praia, no caso pequenas tatuíras. Tive sorte em encontra-las a maré estava em completa vazão, o que realmente dificultava para encontrar organismos na areia. Outra situação que posso dizer, quando a maré está em vazão total, a produtividade realmente é muito baixa, alem das ondas tenderem a perder a força, os canais de peixes não ficam bem definido, a força da onda é pouca para forma-los.

Segui a estratégia de pescar com as tatuíras vivas, é uma técnica cruel para as tatuíras, embora a ciência confirme que são encapasses de sentirem dor, passo o anzol pela calda de maneira a ponta com a fisga sair no meio do casco (Veja minhas dicas sobre iscas vivas). Esta técnica permite que a isca se movimente na água num estilo que demonstra ser fácil captura-la.
Não ocorreu nenhuma ação, nada, troquei a isca algumas vezes mas nenhum movimento. Ao meu redor estavam vários pescadores de final de tarde e o mesmo pude observar.

O VERDADEIRO PESCADOR DE PRAIA

Neste ponto quero fugir de minha pescaria e falar um pouco sobre a realidade de um pescador de Praia.  Se engana quem acredita que uma pescaria de praia é uma loucura de ação e sempre se enche o balde de peixe (quando a pretensão é a captura para consumo).

Todos contam histórias incríveis de muitas capturas, mas com a experiência que possuo, lamentavelmente um ponto não é contato, o tempo, isto mesmo, quanto tempo o pescador pescou. Uma pescaria de praia para possuir certo número de capturas deve possuir no mínimo três horas de duração. Quando escuto que o pescador ficou pescando vinte minutos e pescou uma variedade de peixe enorme com muitas capturas, logo imagino, este cara andou assistindo muitos programas de pesca.

Este é o ponto, quando assistimos um programa de pesca, só presenciamos o momento de cada captura, muitas vezes para um apresentador fazer um programa de 20 minutos de duração tem que pescar durante dois ou três dias seguidos. Mesmo quando teve sorte, levou no mínimo 4 horas para realizar a pescaria.

Temos que lembrar que estou falando de uma pescaria com variação de espécies, não estou falando aqui de achar um cardume de Pampos e tirar 10 em um intervalo de tempo pequeno. As vezes damos esta sorte, mas neste ponto sou matemático, amplia esta sorte quem pesca continuamente.

Então meu amigo, se você está iniciando a pescaria, ou pesca apenas em temporadas, quero lhe dar uma notícia triste, você acaba pegando um ou outro peixe em sua pescaria, não por que não tem peixe, mas sim, devido ao tempo que você pesca, sua técnica e continuidade.

Geralmente uma pesca em praia sadia (sem poluição), num intervalo de três horas gera uma quantidade de 3 a 8 capturas. Mesmo pescando com mais de um equipamento. Até por que utilizar muitos equipamentos(varas) compromete a atenção do pescador. Acredito que um pescador consiga atender apenas três varas sem comprometer a atenção aos detalhes da pescaria.


Vai aqui meu relato, um pouco de experiência vivida e um de meus ditados "Só pega peixe quem pesca". Se o pescador procura ampliar a chance de captura, alem de pescar em praia sem poluição, possuir boa isca, preparar o equipamento de forma correta e posicionar o anzol no local certo da praia, também necessita pescar durante um intervalo de tempo adequado.

Minhas pescaria não rendeu nada, voltei para casa sem captura hoje. Acredito que dessa vez, o tempo é que foi o maior influenciador de meu insucesso.

Vou, mas volto, com certeza.



sábado, 16 de janeiro de 2016

Pampo na praia do Quilombo


Neste sábado, para tirar "ir as forras" da decepção do dia anterior, fui dar uma pescada na praia do Quilombo em Penha-SC.Boas recordações tenho desta praia, é uma praia de tombo com areia grossa que possibilita a captura de Pampos Galhados, Pampos Amarelos com muita produção.
Claro que a água deve estar clara e propícia para tal.

Lamentavelmente esta praia possui problema de saneamento básico, existem ligações clandestinas de esgoto na rede fluvial que despeja diretamente na praia, lamentável.
Meu pai possui uma casa próxima, fomos visita-lo, a intenção era o pessoal ir se banhar e eu e meu velho irmos pescar. Meu velho não é um pescador de praia, é um 'pescador de barranco", gosta mesmo é de pescar no rio com vara caipira de bambu. Mas topou ir junto e ficar só olhando em uma cadeira de praia.

Chegamos no local e preparei a tralha, três varas, uma a curta distância (antes da primeira arrebentação na areia), minha Versus mais mole atrás da segunda arrebentação, e minha SuperCast arremessada mais ao fundo, logo no canal na terceira arrebentação.

Tudo certo, tudo preparado, as varas em seus suportes e ficamos no aguardo.
Cheguei as 16:30h e até as 17:30 (mais o menos) nem sinal de peixe. Novamente a água estava muito quente, e sentia que isto poderia influenciar.Um ou outro beliscão sutil na vara a curta distância, sinal de peixes pequenos, mas nada mais.Decepcionante, não é possível que um marzão desses, em um dia tão lindo não iria pegar nenhum peixe. Aguardei por mais um pouco, troquei a isca, reposicionei as varas, muda a direção e os locais, mas nada, nenhuma ação.

Meu velho me convidou para irmos buscar uns mariscos em uma fazenda marinha próxima e tomarmos uma cerveja. Comecei a recolher as varas, já estava ficando com a temperatura mais amena divido a descida do sol.
Recolhi a vara de pesca a curta distância, depois a SuperCast de 4m, tudo muito demorado, até que na Versus um sinal vigoroso de peixe, a ponta deu a magnífica apontada para baixo.
Peguei a vara, fisguei e confirmei, e como resposta recebi um puxão e uma levada de linha. Comecei a recolher rapidamente para não afrouxar a linha, o peixe se meteu em uma bela onda e aproveitou o arranque.
Logo vi o garoto surfando na onda de água clara.

Continuei recolhendo e sentindo os puxões provocado pela mudança de direção do danado dentro da onda. Não tinha dúvida, era um Pampo e de bom tamanho, melhor se for um Galhado. Fui recolhendo com cuidado e próximo da espuma pude ver o bicho, um belo Pampo amarelo. Meu velho logo foi dizendo: "Vamos levar, já dá um frito". Mas depois convenci ele que era apenas um e não adiantaria mesmo sendo Bonito.


Notei que muita gente me observava, de olho cumprido em cima do peixe - "Será que ele vai soltar? - Não, dá para mim!!!". Tirei ele do anzol, levei ele até a água e deixei que se recupera-se, então vi mais uma vez a imagem que mais gosto, o Pampo voltar para o Marzão a toda velocidade, como se estivesse feliz da vida por ser solto (", e quem não ficaria em tal situação?!").

Uma pescaria de um peixe só, mas valeu. Valeu para me recordas das capturas de Pampos que já fiz, desta linda imagem de retorna-los para o mar, das brigas deste animal magnífico que já me deu tantas alegrias e emoção.

Fui, mas logo volto, quero pegar uns Pampos Galhados.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Mar Quente, Peixe nem para remédio


Hoje ao chegar em casa, pude notar um final de tarde magnífico.
A água do mar estava com uma cara de Pampo, extraordinária.
Ondas Claras, nem muito forte nem muito grandes, as três arrebentações naturais da praia de Piçarras estavam bem definidas.
Peguei minha tralha, emergencial, minha Versos, a secretária (apoio de vara), caixa de material e me mandei. As meninas foram comigo e aproveitaram a água para se banhar no mar.

Ao chegar a primeira impressão que tive e notei é que a água do mar estava muito quente. Achei isto meio estranho, mas preparei tudo e coloquei o material na água, posicionei o chumbo entre a segunda e terceira arrebentação, recolhi um pouco para achar o canal e pronto, era só aguardar.

E aguardar, e aguardar, recolhe, a isca nem mexida, troca a isca, arremessa e aguardar, aguardar.... e aguardar. Nem um sinal de peixe, dava até uma angustia, um mar lindo, tudo muito ideal e nada.


Depois de quase 2 horas de pesca um perdido e minusculo bagre.
Mas não me dei por vencido, pesquei até não enxergar nada. E assim foi, nada.

O mar realmente não estava para peixe.
O meu alerta foi a temperatura da água, muito quente, isto pode espantar os peixes para locais de água mais amena nos 26 graus.

Mas vamos ver como fica amanhã.

sábado, 9 de janeiro de 2016

Começando bem o ano.

Após um longo repouso devido a um problema de saúde (fiquei "descadeirado" como já ouvi falar).
Finalmente me senti apto a dar uma pescadinha para começar bem o ano.

O mar após um longo período de águas turvas e turbulentas finalmente se acalmou.
A água estava limpa na cor verde claro costumeira.
A lua no período está influenciando, gerando mares muito altas e baixas, um aspecto favorável para os que pretendem uma boa produtividade.

Iniciei arremessando na segunda arrebentação, quando cheguei na praia a maré estava muito alta, na praia de Piçarras que costumeiramente possui uma área grande de areia, estava quase só na vegetação de proteção ambiental. Este fato facilitou minha pescaria, pois nesta época do ano a disputa por um lugar na areia pelos banhistas, faz com que quase seja impossível pescar na praia. Com este fato da natureza, a praia ficou liberada com poucas pessoas na praia, os que se aventuravam na água eram retirados por prevenção dos salva vidas.

Não demorou muito para um primeiro puxão, o tradicional telegrama com as três batidas foi dado e a linha foi levada. Ao iniciar o recolhimento a linha começou a dançar de uma lado para outro, era um bom peixe, dando cabeçadas até aparecer na onda. Era um parati barbado de tamanho bom para iniciar muito bem a temporada.

O bicho era bonito, chamou a atenção dos que passavam na praia.
Demorei muito a pegar o celular para a foto, ele começou a se debater e acabou se soltando do anzol. Me atrapalhei um pouco, mesmo agindo rápido, tirando a foto, sua recuperação não foi possível.
Após deixa-lo por um  bom tempo na água se recuperando, notei que não voltaria mais a se recuperar. Fiquei com medo de desperdiçar um belo exemplar como este e em respeito a criatura, decidi leva-lo para casa. Coloquei ele em uma sacola, minha suspeita foi confirmada, ele nem reagiu mais.

O Parati é um peixe muito forte, tem a característica de  brigar muito e dar tudo de sí, quando é retirado da água geralmente não possui mais forças para se recuperar. Vai aqui minha dica, quando pegar um destes, seja rápido, tire a foto do troféu e deixe recuperar um pouco antes de solta-lo.

A pescaria valeu, a maré baixou muito as ondas mudaram a formação e mais dois pampos vieram a praia. Alguns pescadores começaram a aparecer, já eram 19:00h, notei que não estavam muitos produtivos e quando recolhia os Pampos, principalmente quando os soltavam todos olhavam para mim.

Começou a formar algumas nuvens pesadas, comecei a recolher a tralha para retornar para casa antes da chuva.

Ótima pescaria, como é maravilhoso esta sensação de liberdade, de harmonia com a natureza.
Estero que este ano seja muito bom para pesca, muitas capturas e muita aventura.


sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Conhecendo o Rio Uruguay

Rio Uruguay

Neste final de ano, mesmo um pouco debilitado com minha coluna, minha filha e meu genro me convenceram em fazer uma viagem de carro, 900km em direção a divisa do rio grande do sul e argentina. Na verdade fomos passar o final de ano com seus pais, nossos amigos em sua casa de campo as margens do rio Uruguai.

Um belíssimo lugar, muita natureza, tranquilidade e harmonia com a natureza. Recentemente este paraíso foi castigado pela maior enchente nos últimos 35 anos. Muitas casas do Balneário foram destruídas, e inacreditavelmente esta casa de campo ficou debaixo da água. Ela é de dois andares no estilo cabana americana em um lugar elevado. Foi muita água mesmo, arrasou a região e praticamente sumiu com os peixes.

Mas como estava em um lugar que convida a pesca, não pude deixar de tentar alguma coisa, levei duas varas comigo na viajem, minha estimada vara de briga de carbono maciça, equipada com um molinete com 6 rolamentos padrão XT 4000 com linha 60. E uma vara ultra-lighit para pesca com isca artificial e Fly-Caipira.

Iniciei com a pescaria com minhocas com chumbada maior e um bom empate de aço de 30cm. Fazia um bom "engodo" de minhocas e colocava ao fundo na corredeira na esperança de pegar um belo surubim.

O Rio uruguai estava muito alto, e contendo muitas galhadas e enrosco trazidos  com a água, estava difícil de pescar. Neste cenário o enrosco era quase que constante e para não perder o material acabai desenvolvendo uma técnica de retirada que quero compartilhar.

DICA: Como retirar anzol ou chumbada de enrosco em rio de corredeira.
Quando perceber que a linha ficou presa em rios de corredeira faça o seguinte. Não force muito para não fincar o anzol ainda mais, ou prender outras partes do arranque em outros enrosco.  Solte linha do molinete e deixe que a corredeira leva a linha, cuide para não enroscar a linha em outros materiais que venham flutuando na água. Depois de ter soltado em torno de 10 a 15 metros de linha, prenda o molinete e como se estive-se dando uma boa fisgada, puxe a vara com força.

Este movimento fará força contrária a posição do material enroscado, lembrando que a linha deve ter com a correnteza passado a frente deste local, com a puxada e ação da água o movimento acaba puxando a linha no sentido contrário. Como um ponto de interrogação, onde o pescador está na posição do ponto e anzol na ponta da interrogação.

Funciona muito bem é quase infalível, quando a chumbada enrosca nas pedras e quando o anzol apenas ficou preso em alguma galhada. Obviamente não sendo válido no caso de enrolar a linha em galhos. A mesma técnica pode ser aplicada em pescarias em costões de pedras onde geralmente a chumbada se prende entre as pedras.

CONTINUANDO:
Muito bem vou voltar a minha pescaria. Tentamos por três vezes a pescaria, e realmente estava muito ruim. Não passou de alguns poucos cabeças-chatas como chamam um tipo de bagre branco quase prateado, eu conheço como Dourada. E acho que é possível encontra-lo também na bacia amazônica. Alguns chamam de jundiá-cabeça chata, outros de mandi branco.

Os peixes eram pequenos, nada maior de 25cm , eu devo ter fisgado em torno de uns 5 exemplares destes. Meu parceiro de pesca, (o Pai de meu Genro) capturou o verdadeiro Mandi que ele chama de pintadinho, deveria ter uns 30 cm.

O sol e a unidade na barranca do rio estava muito forte, eu chegava a passar mal e a vontade era se jogar no rio. Na ultima pescaria tentei com isca artificial por ter visto a ação de alguns dourados no dia anterior na superfície da água. Arremessei até meu braço doer, utilizei todas as iscas de superfície, mas não tive sucesso. Estava pescando de teimoso, pois  para este tipo de pesca deveria estar embarcado e tentar em vários locais, a produtividade é muito baixa pescando em um local fixo para pegar este tipo de exemplar.


Mas valeu este contato magnífico com este rio maravilhoso, me fez sonhar em fazer uma pescaria na Argentina, bem programada em hotéis especializados em pesca.