Sem vento o mar estava muito calmo mas a maré estava cheia.
Me antecipei e fui para a praia, pretendia iniciar a pescaria com os marisco da areia.
Mal armei as varas e minha esposa salvadora da pátria chegou com a isca.
Até comentei: - Pode demorar tá.
Iniciei a pescaria agora sim com um camarão descente, daqueles que você tem vontade de comer cru mesmo (Para os que gostam de comida japonesa).
Logo de inicio senti a diferença da isca, algumas beliscadas, na Versus dava para ver até mesmo o mais sutil toque, com sua potencia conseguia arremessar atrás da segunda bateria de ondas, como o vendo tinha parado ela ficava imóvel, dando para ver o peixe "apalpar" a isca. (Digo ver pois fico olhando a ponta de vara se mexer).
Não deu outra logo fisguei a primeira Betara um pouco maior do que a da manhã.
O mar estava com a maré bem cheia, isto faz com que as Betaras aproveitem para explorar locais mais a dentro da praia.
Tinha uma bateria de pescadores na praia, uma dupla atrapalhada, que trocou linha na praia um deles chegando até a embaçar o molinete no chão, é pescar uma vez por ano dá nisto e a culpa é do equipamento que dá cabeleira. E um senho me parecendo mais experiente com uma vara maior e uma menor como eu.
Todos olharam para mim soltando a Betara com um ódio no olhar, me divirto com estas coisas.
Então minha família retornou já era por volta das 17:00 horas e tinha iniciado as 15:00h, ficando somente da Betara e algumas perdidas de puxada. Até que minha SuperCast velhinha não me deixou na mão e fisguei um Pampo valente, realmente eu gosto muito deste peixe, eles possuem presença, mandam ver na vara, fui rebocando e todos puderam ver o bicho surfar na onda de um lado para outro.
O que me deixa ainda mais feliz é no momento da soltura, geralmente eles saem em disparada para dentro da onda, como se dando pinotes de alegria.
Minha esposa já comentou, viu só como damos sorte. É não sabe ela que foi mesmo o camarão que ela tinha comprado, de ótima qualidade. Então o frio bateu e as meninas queriam voltar para casa, minha esposa se antecipou e retornou com elas.
Fiquei mais um pouco e valeu a pena uma nova Betara agora maior. Meus companheiros que observavam mais adiante pelo tanto que olhavam parece que não tinham pegado nada e a Betara até que não era das menores. Tiramos as fotos e deixei que se recupera-se para solta-la.
Fina de tarde muito linda.
Na volta para minha tristeza me deparei com o resultado de um desses pescadores predadores, um pelo Pampo jogado no "Golfinho Chuveiro" do causadão. Gente, mas o por que esta criatura "Racional" como é dita, não soltou este peixe. Quando um pescador vem para a praia com a esperança de pescar uma fritada descomunal de peixe, deve estar muito confiante em sí na esperança de conseguir realizar este fato. Não se iluda, pescaria de praia não passa de no máximo 10 a 8 peixes e que se tiver sorte terão tamanho médio. Ou você vai colecionando e congelando para fazer um frito ou você nem leva para casa.
A ultima Betara do final de semana.
O triste fato que tenho certeza que ocorre é que a maioria leva dois ou três peixes para casa, fica com preguiça de limpar e acaba jogando no lixo, o prior de tudo é que se perguntar ele responderá que gosta de pescar, não seja ignorante você gosta mesmo é de depredar.
Fica aqui meu desabafo, por que também recolhi a linha que o "Coitado" tirou do molinete e deixou na areia.
Resultado da Pescaria: 2 Betares, 1 Pampo, e um pouco de raiva com a falta de respeito de alguns ditos "Pescadores".